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NAQUELA MESMA TARDE, eu liguei para Laila para contar sobre oque aconteceu na aula de história.
Eu estava deitada de barriga para baixo conversando com a garota que ria pelas coisas idiotas que eu falava, o céu já estava escurecido cheio de estrelas para iluminar a noite fria. Para melhorar eu estava sozinha em casa, eu gostava de ficar sozinha em casa, mas dessa vez eu sentia que algo estava errado, como se eu estivesse sendo observada. Talvez seja coisa da minha cabeça, porém eu estava me sentindo incomodada com isso

— eles são estranhos! — eu falava sobre os gêmeos, soltei uma gargalhada mexendo minha cabeça negativamente

— eles não devem ser tão ruim assim Kylie! — proferiu a garota do outro lado da linha, ela achava eles uns gatinhos

— Eu acho que são — digo me levantando da minha cama — eu sinto como se tivesse algo muito de errado com eles, como se tivessem escondendo algo — mordi meu lábio inferior sentindo fome, eu ansiava por comida

— Vamos fazer uma aposta então? — sugeriu a garota

— que aposta? — um sorriso de lado se formou nos meus lábios, agora o assunto ficou interessante.

— Eu aposto trezentos dólares se você conseguir namorar aquele "louco" — disse com uma voz brincalhona quando mencionou a parte de louco

— trezentos dólares? — fiquei em puro choque — você está louca? — indaguei — com certeza você é mais "louca" que eles dois juntos!

— estou apostando porque sei que talvez seja impossível, eles mal socializam com as pessoas

— nada é impossível para a Kylie aqui — eu acho que eu sou a pessoa mais convencida do mundo inteiro. Eu descia as escadas da minha casa

— o que eu deveria fazer para comer, miojo ou pipoca? — perguntei pegando o pacote de miojo do armário e olhando para o pacote. O silêncio dominou a ligação, eu estranhei pelo fato que Laila sempre está tagarelando, você não vê ela sem falar — Laila? — chamei o nome da garota, franzi minhas sobrancelhas checando meu celular para ver se a garota tinha desligado, ela tinha desligado

Apertei para ligar para ela de novo e a ligação caiu na caixa postal. Dei ombros e peguei água da pia ligando o fogão e me encostei no balcão esperando que a água se esquentasse. Ouvi meu celular tocar e peguei ele e vi que era um número desconhecido, desliguei e logo depois o mesmo número ligou novamente. Eu estranhei, deve ser cobrança novamente

— que caralho — resmunguei, atendi a ligação e a pessoa não falava nada — alô?

— Olá Kylie. — uma voz robótica me respondeu

— quem é?— perguntei olhando por volta da minha cozinha

— Sou eu, Laila, quem mais seria bobinha?

— Laila? Eu estava falando com ela agora mesmo, você não pode ser a Laila — eu soltei uma risada nervosa

Segurei o telefone com meu ombro e abri o pacote de miojo o colocando na água fervente — sou eu sim, e eu estou na sua dispensa

— Dispensa? Fala sério Laila, para com essas suas brincadeirinhas sem graça — sorri sem mostrar os dentes por conta da brincadeira, se ela estiver tentando me assustar, ela tem que saber que não vai funcionar! — se for pra me assustar tenta outra coisa! — soltei um riso fraco

— eu estou falando sério, de uma olhada — o que ela quis dizer com uma olhada?

— Você está agindo estranha, eu sei que você gosta de brincadeiras mas eu não sabia que você fazia esse tipo de brincadeira. — isso estava começando a ficar sem graça.

— de uma olhada. — a voz ficou mais grave e firme

Eu fiquei confusa e eu peguei o celular que estava apoiado no meu ombro e olhei para ele e comecei a caminhar para a minha dispensa lentamente. Eu achei que eu morreria ali mesmo mas quando abri não tinha nada, revirei meus olhos e coloquei meu celular novamente perto do meu ouvido

— Não tem nada idiota! — eu sorri aliviada

Eu comecei a ouvir barulhos na minha escada, como se alguém estivesse descendo elas. Eu me assustei, respirei fundo sentindo meu coração disparar e minha respiração ficou pesada, era como se eu tivesse travado, eu não conseguia me mexer — aonde você está? — indaguei rindo de nervoso

— eu estou no seu quarto — a voz ficou mais grave ainda e meu sorriso se desfez

— Obrigada, eu com certeza não estou indo para aí — desliguei a ligação

Eu corri para a porta da frente tentando abrir rapidamente para que eu possa sair daquela casa, tinha alguém lá, eu sabia que tinha alguém ali, eu ouvi, eu sabia. Ouvi outro barulho na escada e eu não estava conseguindo abrir a porta

— Merda! — resmunguei abrindo a porta e fechando forte, saindo correndo pela minha vizinhança

Eu conhecia alguém que morava perto de lá, Gustav, eu sabia que ele estaria em casa então eu bati na casa dele umas duas vezes e apertei a campainha na esperança que ele abrisse a porta

Eu conhecia alguém que morava perto de lá, Gustav, eu sabia que ele estaria em casa então eu bati na casa dele umas duas vezes e apertei a campainha na esperança que ele abrisse a porta

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Ghostface | Tom Kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora