🖤O Calor de Sam🖤

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***

De repente os aparelhos que estavam ligados ao corpo de Morgan, começaram a fazer um barulho ensurdecedor.
-O que tá acontecendo?-Perguntei aflita.
-Essa não!- Disse Carlisle se aproximando de Morgan fazendo a reanimação na mesma, mas ela parecia não reagir.
Entrei em desespero...
-Jacob Tire Renesmee daqui!- Disse Emmett.
Jacob me agarrou enquanto me arrastava a força para fora do consultório.
Minha amiga estava morrendo...por minha causa e eu não podia ajudá-la.

***

Acordo com as mãos de Carlisle em minha caixa torácica a precionando fortemente.
De repente sinto uma água terrível subindo por minha garganta acompanhada de outra coisa.
Rapidamente me levanto cuspindo toda aquela água.
Por algum motivo aquela outra coisa estava presa em minha garganta.
Começo a perder a respiração de novo, tinha algo entalado em minha garganta.
-Sam!!!-Gritou Carlisle para Sam que me agarrou por trás precionando minha barriga.
Sam precionou minha barriga duas vezes e apenas na terceira eu cuspo o que estava em minha garganta.
Com uma tosse de doer qualquer garganta, olho na direção em que eu Cuspi, e vejo uma coisa inacreditável...

Era o colar que a tal "Morgana" havia me dado.
Aquilo estava realmente me deixando louca...

***

Morgan!!!-Gritou Renesmee me abraçando enquanto chorava sentido.
- Renesmee...-Falei tentando recuperar minha voz.
Como eu vim parar alí eu realmente não sei.
-Você tá bem?-Perguntou Renesmee pegando em meu rosto.
-Estou...Eu acho.-Falei confusa.
-É melhor levá-la para casa.-Disse Sam colocando seu casaco em meus ombros.
O cheiro do perfume de Sam invadiu meu nariz,
Era um cheiro maravilhoso.

***

Ao sair da casa dos Cullen sou surpreendida por Jacob vindo atrás de mim e de Sam que por insistência se ofereceu para me levar para casa, e é óbvio que eu não aceitei que ele me levasse mas Renesmee era imprecionante em persuadir as pessoas.
-Morgan!, Carlisle mandou eu te entregar isso.-Disse ele me dando o colar.
-Mas isso...
- Eu sei que não é seu e também não sei como foi parar na sua garganta, mas guarde...deve ser importante.-Disse ele sorrindo enquanto entrava para a residência dos Cullen novamente.

-Vamos?-Disse Sam olhando para o carro de Harry indicando para eu entrar.
No caminho Sam não ousou dizer Nenhuma palavra, ele estava concentrado na estrada.
Aquele silêncio estava me deixando nervosa.
Eu estava em um carro com um cara muito gato, é claro que não deixei de observar Sam perfeitamente.
As mãos do mesmo seguravam o volante de um Jeito impressionante, até pensei em coisas terríveis que me fizeram fazer uma careta para expulsar aqueles tipos de pensamentos.
-Tudo bem?-Perguntou ele me tirando de meus devaneios tolos.
-Si...Sim!-Falei desviando meu olhar para a janela.
-Você...Mora aqui a muito tempo?-Perguntou ele.
-Sim, desde que Nasci.
-Entendo...Eu moro aqui desde os meus quinze anos, vim morar para cá com meus pais, mas meu pai foi embora me deixando com a minha mãe.
As palavras de Sam de algum jeito estavam carregando uma tremenda tristeza...com certeza o pai dele foi um babaca!.

- Sei que não é da minha conta...mas por que seu pai foi embora?-Perguntei.
De repente escutamos um barulho ensurdecedor de um trovão que chicoteou o céu.
Olhei no relógio e já eram 18:30
-Meu pai ele...Foi embora com outra mulher, e nos deixou.-Disse ele não deixando o Barulho atrapalhar nossa conversa.
-Nossa...Eu sinto muito, de verdade.
-Droga!-Disse Sam parando o carro bruscamente fazendo meu corpo ir para frente.
-O que houve eu disse olhando para frente.
Sam imediatamente deu ré no carro voltando para trás.
-Um deslizamento vai acontecer.-Disse ele apontando para frente.
Imediatamente avistei uma enxurrada de água caindo de uma montanha de pedra que havia em nossa esquerda que passava a nossa frente levando árvores junto de pedras e água...muita água.
-Se você estivesse ido nós...
-Sim, teríamos morrido.-Falou ele.

Não sei como Mas Sam percebeu isso bem antes de mim, mas não havia nenhum coisa que entregasse a chegada desse deslizamento.
-Como?...como você soube que isso iria acontecer?
Sam desviou seu olhar de mim e olhou para frente, ele parecia desconfortável com algo.
-Eu...moro aqui a muito tempo, então eu sei como essas coisas acontecem.-Disse ele.
-Bom...está escurecendo, vamos ter que dormir aqui.-Falou ele.

Ao ouvir aquelas palavras meu coração começou a bater de pressa fazendo minhas mãos suarem de nervoso.
- Não podemos ficar aqui!, vou ligar para Renesmee!- Eu digo pegando meu celular.
- Aqui não tem...
(SEM SINAL)
isso era o que eu via na tela de meu celular o que me fez surtar de vergonha.
- Tá sem sinal!- Falei nervosa.
-Foi o que eu tentei dizer...-Falou ele.
-Vou sair lá fora para ver se encontro sinal ok?- Falei abrindo a porta do carro.
Mas por ironia do destino a chuva começou a cair fortemente.
-ah qual é!!!-Gritei nervosa.
Escutei a risada de Sam ecoar pelo carro.
Era isso mesmo que eu acabei de ver...Sam estava rindo?
-Nossa você ri.-Falei chocada.
-Mas é claro, todo ser vivo ri Morgan.-Falou ele sorrindo para mim.
Aquele sorriso me fez sentir borboletas em meu estômago uma sensação boa me invadiu.

-Droga estamos presos aqui!- Falei aflita.
-logo irá amanhecer só temos que dormir, você vai ver amanhã iremos sair dessa estrada, isso acontece muitas vezes por aqui.-Disse ele descendo seu banco para deitar sobre ele.
Eu estava aflita, ele deitou seu corpo ao meu lado enquanto encarava o teto do carro.
Imediatamente me encolho contra a minha janela.
-Está com frio?-Perguntou ele.
Apenas assenti positivamente sem olhar para o mesmo pois a minha vergonha era imensa.
Sinto a Blusa de Sam ser colocada em volta de mim.
Ela estava um pouco quente e isso fez eu me acalmar um pouco.
- Não se preocupe Morgan...Eu Não mordo!-Falou ele virando para o canto de sua janela.

***

Eu realmente não conseguia dormir, já eram 02:20 da madrugada, eu estava com sono mas meu corpo ainda estava alerta.
Sam dormia como um anjo ainda virado para seu canto.
Vencida pelo sono forte, decido abaixar o meu banco para deitar sobre ele.
Depois de abaixa-lo deito sobre o mesmo me encolhendo por completo.
Encaro a porta do carro aliviada por Sam não acordar com meus movimentos.
De repente Sam se mexe, fazendo eu entrar em completo desespero.
Sinto sua respiração em minha nuca me fazendo ficar arrepiada, a respiração quente dele me fez pensar milhares de coisas ao mesmo tempo.
Encolho minha barriga ao sentir sua mão deslizar sobre a mesma.
O calor de Sam me acalmou quando senti seu peitoral encostar em minha costas, ele realmente estava muito próximo de mim.
Eu estava de alguma forma me sentindo segura.
Decido então parar com minhas paranoias e fecho os olhos calmamente afastando todos os meus medos e inseguranças de minha mente.
Apenas penso em qual desculpa eu iria dar para o meu pai sobre eu não ter voltado para casa...

CONTINUA...

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