Flash estraga tudo

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A primeira coisa que todos escutaram foi uma música do ACDC tocando no último volume. Eu revirei os olhos.

Antes de entrarmos no laboratório, Alice diz:

- Esse andar possui dois laboratórios, o do Sr. Stark e o do Peter, então vou deixar o Peter assumir o tour daqui.

Eu coro quando todos se viram para me olhar, o rosto de Flash vermelho de raiva.

- Bem, como eu já disse anteriormente, o único motivo dos laboratórios serem separados é devido aos meus experimentos sensíveis ao som e aos equipamentos do Homem-Aranha. – eu disse – Vocês devem se lembrar, porém, que todos os equipamentos dos Vingadores são feitos aqui. Então não toquem em nada, metade das coisas aqui podem ser letais.

Ignorando as caras chocadas, eu me virei, abrindo a porta.

Tony estava mexendo na armadura do Homem de Ferro.

- TONY, CHEGAMOS! – eu gritei por cima do barulho, fazendo ele se virar sorrindo e indicar para Friday desligar a música.

- Peter, aí estava você! DUM-E escondeu a furadeira de novo e você o único que ele não ameaça com um institor de incêndio, você pode convencê-lo a devolver?

Eu estreitei os olhos para ele, mas concordei.

Ao me afastar, eu escutei Tony continuar a tagarelar:

- Ned, MJ! Faz tempo desde a última visita, tudo certo para a competição de videogames?

Os dois concordam e Tony se vira para o professor:

- Sr. Harrington! Peter fala muito de você! Só coisas boas, não se preocupe.

Aí começou a contar uma história super embaraçosa sobre quando eu ainda estava nos meus primeiros esses de estágio e conhecendo os Vingadores e eu agia como fanboy de todos eles.

Nisso eu peguei a furadeira e voltei:

- Aqui, Tony – eu disse.

- Obrigado, Pete. – ele disse, bagunçando o meu cabelo – Por que não mostra seu laboratório para seus colegas? Ele é mais... apropriado e seguro para menores de idade.

E então ele lançou um olhar severo para Flash e continuou:

- Eu confio que ninguém vai mexer em nada.

- Claro – eu disse, tranquilamente – Me sigam, pessoal. Por favor não toquem em nada, pode não ser tão cheio de armas mortais, mas existem químicos perigosos que quando misturados de forma errada eu não quero descobrir consequências.

A turma se entreolhou nervosamente, mas ainda olhando tudo em volta com admiração.

- Karen, permitir a entrada deste grupo no meu laboratório – eu disse, parando na frente da parede de vidro.

- Acesso concedido – diz a AI, levantando a parede e não a abaixando de novo, já que a música estava desligada.

- Bem, é isso – eu disse – Podem dar uma olhada, Mas por favor, sem tocar.

- Peter, isso é uma aranha? – perguntou Sally, assustada.

- Ah. Sim. – eu disse – Essa é Aragogue, a aranha de estimação do Homem-Aranha. Eu e ele estamos trabalhando junto com o Scott para ver se ele consegue controlar as aranhas do mesmo jeito que o Homem-Formiga controla as formigas.

- Isso é tão legal! – exclamou Tylor, admirado.

Foi quando meu sentido aranha soou e as coisas foram por água abaixo.

Flash, porque tinha que ser ele, decidiu que, apesar dos meus avisos, seria uma boa ideia testar os lançadores de teia e atirar em mim.

Graças ao sentido aranha, eu consegui desviar e proteger Tylor e Sally, mas a teia bateu no tanque de Aragogue, que rachou.

Se fosse só isso, tudo certo, mas Flash tentou soltar a teia e puxou o tanque rachado.

O tanque ficava em uma prateira do laboratório perto de uma mesa com químicos. Quando Flash puxou o tanque caiu em cima dos químicos, quebrando todos os frascos e terminando de se quebrar.

Os químicos se misturaram e atingiram Aragogue, que começou a crescer.

Todo mundo estava gritando desesperadamente (Flash branco como papel) e eu gritei:

- TODO MUNDO PRA FORA! FLASH, O QUÊ VOCÊ FEZ?

A Embaraçosa Excursão EscolarWhere stories live. Discover now