Sirius olhou para Remus, como quem fosse dizer algo, mas nada saiu. Remus começou a rir, passou a mão pelo rosto e soltou um suspiro irritado:
— Maldita hora que eu inventei de parar de fumar — resmungou tateando os bolsos da calça jeans. — Destrói essa merda logo.
E com um último olhar geral, James quebrou a lápide em vários pedaços, e uma caixa de metal foi revelada aonde deviam se ter ossos e pó. Remus não fico tempo suficiente para descobrir o que tinha dentro, voltara correndo para a casa Potter.
Remus observara Harry pegar o pomo pela décima vez, até mesmo o garoto já estava ficando entediada, mas Marlene, Dorcas, Sirius e James ainda travavam uma luta fiel por quem conseguia fazer mais gols antes do garoto pegar o pomo, mas duas das dez partidas Harry pegara o pomo segundos depois que se dera início:
— Vai seguir carreira, Harry? — perguntou Marlene, no jantar enquanto mordiscava o peixe, e os olhos de Harry pareceram se iluminar com a possível ideia.
— Não sei...
— Hazzly, se quiser podemos te matricular numa escolinha de Quadribol.
— Isso existe? — perguntou o garoto exasperado, e James sorriu.
— Não, mas eu construo uma pra você — disse sorrindo, e Harry riu.
— Bom, hoje, oficialmente somos seres vivos... — começou Lily
— O novos Jesuses — disse James animadamente, Lily bateu nele.
— Estamos vivos legalmente, falamos com mais de um repórter e foi bem estranho tudo, mas eu acredito que pela manhã o mundo já vai receber a notícia — explicou Lily, mal contendo a animação que crescia dentro de si —, e eu e o James vamos voltar pra vida, eu pretendo voltar a criar arte e o James quer estudar medicina...
— Vamos ter Frank e Alice de volta? — perguntou Marlene sorrindo, animada.
— E Sirius... Não é mais um criminoso!
O queixo de Sirius foi ao chão, ele soltou um grito e saltou da cadeira, pulando foi distribuir mil beijos em Lily e James, como se isso fosse a coisa mais linda. Sirius começou a declamar uma porção de coisas sobre a liberdade, estava tão animado com a ideia de voltar a vida:
— Harry — apontou para o sobrinho —, vamos abrir uma escola de Quadribol!
Harry gargalhava com a animação que permaneceu até altas horas, e ninguém percebeu quando Remus subiu ao porão.
Os álbuns de fotografias eram maravilhosos, Remus quase conseguia rir enquanto os folheava, lembrando de cada história e deixando algumas lágrimas caírem, pegou o álbum de Sirius, já sabendo o que viria a seguir, e riu com o pensamento. Remus amava aquele homem.
Remus tinha uma câmera Instax, aquelas que revelam a foto na hora e em estilo analógico, uma modernidade absurda para a época, Remus pediu tanto aos seus pais por uma, que depois de quase três anos, eles finalmente o presentearam com uma. E era simplesmente encantador. Todos os anos, a partir do terceiro, ele confeccionava um álbum anual com diversos momentos brilhantes do ano. O maior de todos fora no quinto ano, mas para Remus, o melhor é o do sexto. Seus dezesseis anos foram os melhores de sua vida, foram a muitas festas e se divertiram como verdadeiros adolescentes.
O álbum do terceiro ano não continha muitas fotos, a primeira foto tirada com os amigos pela câmera, fotos em sessões de estudo, fotos de James com a taça de Quadribol, a comunal da grifinória na primeira festa que os Marotos participaram, o Mapa do Maroto completo - que rendeu uma foto bem distante e desfocada - e fotos de Natal.
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝐂𝐚𝐫𝐫𝐢𝐧𝐡𝐨 𝐝𝐞 𝐦𝐚𝐝𝐞𝐢𝐫𝐚. - 𝐌𝐚𝐫𝐨𝐭𝐨𝐬.
FanfictionE se o casal Potter estivesse vivo? E se eles nunca tivessem morrido? Posição: 24/10/2021 - #4 em marymacdonald. 24/10/2021 - #33 em wolfstar. 25/10/2021 - #29 em wolfstar. 25/10/2021 - #16 em dorlene. 25/10/2021 - #32 em wolfstar. 29/10/2021 - #16...
Descer o morro mais alto de todos
Começar do início