Desejos, Ocultados...

Momentos, SURREAIS.

É tão surreal, mas são todas sensações reais. Me vejo ali, naquele local desconhecido pela minha pessoa.
Mas para ele, muito conhecido.

Estou com meus olhos vendados, imaginando onde eu possa estar.
Ouço uma música estrangeira e de melodia suave, tocar em volume baixo.

Parece que no ambiente, se encontra uma plateia, pois ouço sussurros e murmúrios, que parecem de prazer.
Acho que ele, irá dar um show a essa plateia. E ao que tudo indica, eu sou uma peça fundamental nesse show.

Sinto toques suaves nos meus braços, parece que estou sendo apreciada, admirada como se fosse uma obra prima, em destaque e a mostra em uma galeria.

Ele retira a venda dos meus olhos e me permite ver onde estou, fico encantada com o lugar, com o olhar das pessoas sobre mim, mas o que mais se destaca é o seu olhar sobre mim.

Direciono o olhar sobre a minha pessoa, e o que vejo me deixa em chamas.
Como fui vendada, desde quando saí do banho, não sabia nem como estava vestida, pois ele me vendou e me arrumou ao seu bel prazer.
Eu sabia que peças eram, mais não sabia como eram. A lingerie que eu usava, era branca, com rendas detalhadas em vermelho e preto, um vestido de cor rosé, totalmente transparente,  podia se ver, cada detalhe da lingerie. Fiquei impressionada com a escolha das peças. Esse desejo latente, em me mostrar,  está impregnado no meu ser, ele soube usar exatamente tudo ao seu favor e para o seu prazer.  Ele me completa de um jeito avassalador.

Ao terminar minha inspeção em mim mesma, levei meu olhar a sua procura.
Ele estava em uma poltrona, um pouco distante da minha pessoa, parecia que assistiria a uma peça de teatro.

Seu olhar se encontrou com o meu, foi impactante,  ele sussurrou algumas palavras, não ouvi, porém entendi muito bem. Eu seria usada, como uma vadia, uma puta, uma cadela e ele assistiria ao show de camarote.

Isso pode parecer insano, mais me gerou uma felicidade tão imensa e gratificante, que um sorriso se emuldorou em meu rosto. Parece que foi instantâneo, pois nos seus lábios também surgiu um sorriso encantador.
Ele me conhece, ao extremo, sabe de todos os meus desejos, minhas insanidades.

Um arrepio percorreu minha coluna, quando senti várias mãos me tocarem ao mesmo tempo, começando pelas minhas coxas e subindo para a parte de cima do meu corpo.
Meus movimentos eram, retidos por mãos que prenderam as minhas mãos, me proibindo de tocá-los, fiquei parada e quieta, recebendo estímulos de todos os lados, meu corpo queimava de desejo, excitação e luxúria, porém meu olhar estava preso nele.

Completamente entregue a ele, entregue a sua luxúria,  seu prazer.
Meu corpo era revirado por mãos firmes, que me apertavam com certa força, ganância e fome. Era quatro pessoas, três homens e uma mulher.
Ela entrou na minha frente,  me olhou com adoração,  pegou me pelos cabelos  puxando com certa força, me fazendo ficar de quatro no chão,  completamente a mercê dos outros e dela também.

Minhas roupas desapareceram do meu corpo em um passe de mágica.
Parecia que eu era uma boneca nas mãos deles. Meu corpo estava sendo consumido, minha excitação crescia a cada toque, a cada estocada, a cada lambida.

Não sabia mais  identificar as coisas ao meu redor, pois estava em um estado de completo torpor. Entregue as sensações ao qual fui submetida, um orgasmo avassalador se formava no fundo do meu ser, porém ele não estava pronto pra explodi, faltava um complemento essencial. Eles me usaram de todas as maneiras possíveis, se embriagando de prazer até os limites.

Mas a minha liberação, o meu orgasmo o meu prazer, foi retido por ele, sem ele precisar dizer, se quer uma palavra.
Pois todo meu prazer é dele, entregue somente  a ele.

Os quatros após satisfazerem seus desejos, nos deixou sozinhos. Eu estava ofegante, suada com meu olhar preso ao dele.
Ele me chamou com um simples gesto, para que eu fosse ao seu encontro.

Fui engatinhando, chegando na sua frente, me pus sentada sobre minhas próprias pernas, a esperar.
Sua ereção marcava sua calça e uma mancha do seu pré gozo se formava ali.
Ele abriu seu cinto, sua calça, retirando sua ereção, que me fez salivar de desejo.

_Chupe! Como só você sabe me agradar, minha vadia.

Não titubeei com seu comando, minha boca salivava de desejo, fui ao encontro do seu pau, senti seu cheiro e o encaixei na minha boca.

Meu prazer foi tanto, que ele precisou firmar meu corpo, me segurando pelos cabelos.
Um estalo foi ouvido, um tapa estalado se fez presente em cada lado do meu rosto. Sua ordem preencheu meu ego.

_Goze minha vadia,  para mim encher sua boca com meu leite. Puta!

Meu orgasmo se fez em uma explosão,  me deixando extasiada,  tremi involuntariamente.
Seu pau entrou fundo na minha garganta, a preenchendo com seu prazer, minha maior satisfação, vê-lo se entregar ao orgasmo, por minha causa...

Conto II

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