Capítulo 13 - SABRINA?

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POV LUIZA: 

Assim que a Valentina sai eu vou atrás dela, mas elas ja tinham entrado no elevador. Volto pra dentro me sentando no sofá com os meus cotovelos apoiados em meus joelhos e minhas mãos entrelaçadas em meus cabelos. 

Eu não queria que nada disso estivesse acontecendo, eu não queria ter parecido arrogante ou algo do tipo ao pedir pra ela sair, mas eu precisava ficar um pouco sozinha, colocar as ideias no lugar. Tem muita coisa acontecendo ao mesmo tempo e minha cabeça não está conseguindo processar tanta informação. 

O interfone toca e por um momento atendo na expectativa de ser ela, mas era só a Duda mesmo, que não demora a subir. 

- Você jura que expulsou a Valentina? - Duda chega na sala já me questionando. 

- Oi, Duda...eu não to bem e você? mas obrigada por perguntar! - Disparo e ela se senta.

- Oi, desculpa...como você tá? - Olho pra ela e fico em silêncio. 

- Como você sabe que eu pedi pra ela ir embora? - Desvio meu olhar pro chão.

- Eu encontrei com elas lá em baixo. Luiza o que tá acontecendo hein? - Ela se senta ao meu lado.

- Tudo tá acontecendo Duda, é muita pressão e eu não to mais suportando! - Meus olhos se enchem 

- Mas pressão do que? - Ela me encara séria.

- Da empresa, da Valentina, do Pai do Léo! 

- DO PAI DO LÉO? - Ela me olha surpresa 

- Sim, eu esbarrei com o Otávio e foi horrivel Duda, ver ele olhando pro meu filho, ver a forma como ele me encarava... 

- Jura que esse cara ainda existe? Fala sério! 

- Juro e essa nem é a pior parte...ele me ligou, mas quem atendeu foi o pequeno e ele fez um interrogatório pro menino, depois retornou a ligação e me disse que quer conhecer o Léo, que ele era o Pai e tinha o direito. 

- AGORA ELE TEM DIREITO? A PAPORRA - Ela ri ironicamente. 

- Eu obviamente neguei e ele já veio de ameaças como se caso não fosse por bem seria por mal. - Engulo seco.

- Filho da Puta, como ele conseguiu o seu número? 

- Eu to me fazendo essa pergunta até agora... 

- Foi por isso que você entrou em crise e quis voltar? - Ela me olha segurando minha mão.

- Foi, e eu quero voltar Duda, ficar aqui não vai ser saudável, nem pra mim e nem pro Léo. - Meu Choro estava travado na garganta.

- Luiza, eu não vou deixar você voltar pra lá por causa desse infeliz é sério. Eu entendo seu medo e é normal você se sentir assim depois de tudo que passou na mão desse cara. Mas você não é mais aquela Luiza, você não é mais aquela garota frágil que ele conseguia manipular. Eu te conheço e sei que você prefere se isolar quando as coisas não estão bem, mas isso não pode acontecer. Você não está sozinha, está cercada de pessoas que te amam aqui e querem o seu bem. 

- Duda, eu já ia voltar pra Europa. Eu só vou adiantar as coisas, por mim eu pegava o Léo e saia daqui ainda hoje! 

- NÃO! - Léo grita aparecendo na sala. 

- Não o que filho? - Digo encarando o pequeno.

- EU NÃO QUERO VOLTAR PRA EUROPA, EU NÃO VOU! - Ele dizia alterado e nem eu entendia esse comportamento. 

SIMPLESMENTE ACONTECE - VALUOnde histórias criam vida. Descubra agora