I WANT TO EAT YOUR PANCREAS

03

- Humm que delicioso!! _ o mais jovem comemorou.

- Você deveria comer yakiniku com sua família.

- Não seja assim! Coma um pouco de harumon! _ disse colocando a comida do prato do outro.

- Ei! _ pegou a comida com o rashi

- Isso é moleja. Você sabe, o pâncreas. _ colou mais um pouco da comida na boca.

- Comer entranhas faz parte do seu tratamento?

- Não, eu apenas gosto de horumon. Se alguém me perguntasse minha comida favorita, eu com certeza responderia horumon! Topo da lista: Entranhas! Com licença, mas tripas e coração, por favor! _ o mais novo pediu.

- É pra já! _ o garçom respondeu.

- Você não tem nenhuma restrição alimentar?

- Não. Mas aparentemente isso é graças aos avanços médicos dos últimos anos. É incrível o que os seres humanos conseguem fazer. Mesmo que eu esteja doente, isso não atrapalha muito minha vida!

- Aqui estás as tripas e o coração. _ o garçom serviu.

- Sabe, eu não quero ser cremado.

- Esse é mesmo um bom assunto para se falar em quanto comemos?

- Você pode comer meu pâncreas se quiser. _ riu. - Estava pesquisando, existe uma religião que acredita que se alguém lhe comer, você viverá dentro dessa pessoa.

- Eu não quero isso. _ o mais velho respondeu. - Sua alma parece ser bastante hiperativa.

O mais novo riu.

- Você tem razão. A propósito, você não é próximo de ninguém da sua classe? Percebi que não se nada sobre você.

- Todo mundo me vê como um colega de classe entediante, ou algo pior.

- Alguém já lhe disse isso?

- Não, mas é o que eu penso.

- Você não sabe. Isso é coisa da sua cabeça. Não a provas que você está certo.

- Não importa se eu estou certo ou não. É nisso que eu acredito. É meu passa tempo imaginar o que as pessoas pensam sobre mim.

- Então, o que você acha que eu penso sobre você?

- O mesmo. Um colega de classe entediante ou um colega de classe que sabe seu segredo.

-Hmm, será?

- Como eu disse, isso não importa para mim.

- Mas, por que você começou a pensar isso?

- Aqueles que se dão por satisfeito, são os verdadeiros ricos.

- Hm? _ inclinou a cabeça. - O que quer dizer?

- Com exceção da minha família, gosto que meus relacionamentos pessoais comecem e terminem na minha cabeça. As pessoas gostam de mim ou me odeiam em minha imaginação. Contanto que não façam mal algum, não me importa se gostam de mim ou me odeiam. Então, eu não tenho interesse nos outros. E os outros não tem interesse em mim.

- Bem, eu tenho interesse!

- Hã?

- Eu não convidaria alguém que não me interessa! Não me trate feito um idiota! _ voltou a comer com um bico emburrado.

- Eu acho que você faz coisas idiotas as vezes, mas não estou tentando tratá-lo como um.

- Talvez seja isso que você pensa, mas ainda sim está me irritando! _ colocou mais comida no prato do mais velho.

- Eu não consigo comer tanto! _ reclamou.