Mais um dia

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Ser abandonada pela pessoa que você ama, é triste. Você fica tempos na solidão, sem pensar mais em nada.

Fiquei grávida do meu namorado Matthew e, quando ele descobriu me abandonou. Eu deveria ter ficado abatida ou depressiva. Mas não. Eu dei a volta por cima e dediquei tudo e laguei tudo de que gostava para cuidar do meu filho. Pra falar a verdade, minha filha.

Maggie já estava com quatros anos e meio, minha mãe me ajudava quando podia, ela mora no Texas e fica dificil vim me ver. Depois que ela se separou do meu pai, se mudou pra lá com o novo marido, Antônio.

Engravidei com 17 anos mesmo no periodo que eu fazia o terceiro ano e iria me formar e ir pra faculdade. Mais não fui, descidi não ir e cuidar da minha princesa.

Eu moro com meu pai em uma pequena cidade, onde nasci, é claro. Ele era dono de um bar, que acabou ne fazendo gerente dele.

Eu não morava só com meu pai e minha filha. Minha melhor amiga Eloise morava comigo e seu marido Luke. Eles casaram cedo demais, no dia da nossa formatura. Naquela época eu estava com um pouquinho de barriga e, fiquei gorda demais na festa.

- Bom dia Sr. Johnson.- Eloise aparece ba cozinha com uma cara de sono. Eu preparava o café da manhã de todos. Principalmente da minha pequena sereia.- Bom dia Dak.

- Bom dia.- Eu e meu pai falamos ao mesmo tempo. Ele lia o jornal de hoje enquanto tomava seu café meio-amargo. Eu odeio café.- Eloise a Maddlie já acordou?

- Já. Ela estava se arrumando.- Coloco os waffles na mesa.

- Bom dia mamãe.- Minha lindinha danada aparece na cozinha. Ponho ela no colo e beijo seu pescoço.

- Bom dia, minha linda.- Seu sorriso me faz ganhar o mundo.- Vai falar com o vovô.- Coloco ela no chão.

- Bom dia vovô.- Maggie beija a bochecha do meu pai. Ele se derrete todo com a fofura dela. Ás vezes eu via Matthew nela. Seu jeito brincalhão e meigo.

Tomamos o café fazendo baderna na mesa. Todo dia é assim, somos uma família feliz e louca.

- Maggie vai escovar os dentes pra ir para escola.- Beijo sua cabeça. Seus cabelos ruivos estão curtinhos.

- Amanhã tem festa na escola da Maggie, poderia faltar amanhã a noite, pai?- Ela vai fazer uma peça de teatro, eu amo ela atuando. Ás vezes eu tenho certeza que ela será atriz.

- Claro filha.- Beijo seu rosto.- Filme tudo, quero vê-la.- Pisco o olho e faço um sinal de legal.

- Estou pronta abelha.- Maggie ama me chamar de abelha.

- Vamos então abelhinha.- Pego meu casaco e saio.

Maggie cutucava sua boneca enquanto eu dirigia até sua escola. Ser mãe é divertido, mais eu era mais que isso pra ela, eu era uma irmã mais velha.

- Chegamos abelhinha.- Abro a porta do carro. Pego na sua mão e a levo até a entrada da escola onde outras mães chegam com seus filhos.- Tenha uma boa aula, princesa.- Abraço ela apertado.

- Tchau mamãe.- Ela caminha em direção da escola com sua mochila roxa. Aceno quando ela olha pra traz.

O bar não estava cheio, por isso aproveitei e organizei as bebidas que chegaram ontem, e ainda estavam nas caixas. Luke o marido de Eloise e meu amigo me ajudava com as caixas.

- Tudo pronto, Dak.- Ele passa a mão na testa pra limpar o suor.

- Obrigada.- Coloco os copos limpos no ármario.- Só temos que esperar os clientes agora.

- O aniversário da Eloise está chegando, queris fazer uma festa surpresa pra ela.- Luke senta no balcão.

- É uma ótima ideia, Luke.- Ano passado nossa festa surpresa pra ela foi um desastre. Ligamos para a confeitaria pra encomendar o bolo e naquele dia Eloise estava ajudando na mesma confeitaria. Ela só descobriu por que ainda pedidos pra colocar feliz aniversário Eloise.

Sei que foi uma grande burrice ter esquecido de que ela iria trabalha naquele dia, rimos tanto. No fim ela que nos surpriendeu, apareceu no fim da tarde como entregadora e ainda pos um boné pra disfaçar. E ainda falou: Obrigada por fazerem um bolo pra mim. Foi aí que descobrimos, e lembramos do pequeno favor dela na confeitaria.

- Dessa vez não vamos esquecer. Ela está trabalhando na creche hoje.- Ele sorri.- No ano passado foi um desastre.

- Concerteza. Como eu esqueci que ela estaria na confeitaria naquele dia?- Começo a rir.

- Nunca vou me esquecer disso.- Ele começa rir também.

Como já revisei tudo no bar, queria dar uma passada em casa. Ray o cara que me ajuda no bar havia chegado e queria fazer umas comprinhas pra casa.

Esperei o horario para ir buscar Maggie na escola para irmos juntas no mercado. Ela adora fazer compras comigo. Uma vez estavamos rindo tanto das marcas de comida que uma senhora achou bonito nos darmos bem. Eu não havia entendido, logo depois ela sitou que os filhos dela brigavam demais uns com os outros. No final de tanto rirmos da mulher, contei á ela que eu era a mãe de Maggie e não irmã.

Apareci na escola no horário de saída. Ás mães já estavam chegando oara buscar os filhos. Entrei pra buscar Maggie na sua sala. Quando ela me viu correu para meu encontro.

- Mamãe.- Ela segurava uma folha.- Fiz isso pra você, mamãe.- Ela me entregou. Um desenho de nós duas no parque do lago.

- Lindo, meu amor.- Beijo sua bochecha.- Vamos fazer compras.

Maggie estava no carrinho de compras com a lista de papel. Eu pegava tudo do que estava escrito. Maggie só tinha quatro anos e meio mais já sabia ler.

- Manteiga de amêndoin, mamãe.- Peguei e pus dentro do carrinho. Fiquei tanto olhando para as pratileiras que acabei batendo no carrinho de alguém.

- Desculpa.- Vejo se minha filha se machucou e olho em quem bati. Um homem alto, com cabelos acobreados e um olhar cinzento me olhava de cara feia.- Sinto muito. Eu me distraí.- Olho pra baixo e vejo uma menininha loira de olhos cinzentos que nem o homem sorrindo pra mim.

- Olhe pra frente na próxima vez.- Ele passa por mim. Que homem arrogante. Bati sem querer e já me mata com palavras.

- Vamos continuar.- Cheiro a cabeça de Maggie.

Chegamos em casa com os braços cheios de sacolas de compras. Maggie me aperriou para comprar chocolate, eu não gosto de negar nada pra ela, então comprei.

- Lave as mãos para almoçar.- Comprei lasanha de microondas para o almoço, sabor carne moida.

Esquentei a lasanha e parti os pedaços. Eloise e Luke chegaram para o almoço e quando iamos começar a comer, me pai chegou. Lasanha e soda, uma boa combinação.

- Delícia!- Falamos todos juntos. Tinhamos essa mania. Maggie ama falar isso quando termina de comer.

- Sobremesa?- Meu pai pergunta limpando a boca no guardanapo.

- Comprei sorvete de morango, serve?- Todos confirmaram com a cabeça.

Depois de comermos a sobremesa, levei Maggie pra dar uma volta no parque.

A tarde estava boa e o clima fresco, bom para fazer uma caminhada.

- Quando vou ver a vovó denovo, mamãe?- Ando de mãos dadas com Maggie no parque.

- Talvez no dia de ação de graças.- Minha mãe sempre vinha em feriados ou no meio do ano. Maggie sentia muita falta da minha mãe. Coloquei o nome dela de Maggie por conta da letra inicial. Melanie, que é o nome da minha mãe.

- Abelha, eu serei a princesa da peça amanhã.- Ela começa a pular.

- Uh...abelhinha.- Faço cosquinha nela.- Você será uma atriz.- Ela pega na minha mão de volta.

- A professora disse que os pais poderiam ir também.- Meu coração parou. Maggei nunca perguntou sobre o pai dela.- Por que meu papai não vai?- Engulo em seco.

- Ele está longe.- Isso é verdade.- E não pode vim vê-la. Que tal comer cachorro-quente?

- SIM!- Ela grita. Corro na sua frente rindo em direção ao carrinho de cachorro-quente.

Dakota and MaggieOnde as histórias ganham vida. Descobre agora