- Admito, eu me alterei. Mas só quero minha mulher de volta e eu sei o que talvez tenha acontecido, mas não quero que seja isso. Diana não pode ter ido embora, assim simplesmente. - Acabei de demonstrar minha fraqueza na frente de Tayler e Matias, eu nunca desabafei assim. Só com a Angel...
- Tudo bem, eu estaria da mesma forma se eu tivesse sem a Aurora. Foi mal. - Tayler tenta se desculpar. Do jeito dele.
- Assim podemos pensar melhor. - Matias diz. - Vamos lá, suponhamos que aconteceu um sequestro, sabemos que não foi nenhum inimigo.
- Um de nossos inimigos faria questão de nos ligar ou fazer uma chamada de vídeo com ela, como uma forma de tortura. - Diz Tayler.
- Então pode ter sido alguém que tem algum problema pessoal com Diana. - Matias sugere.
- Ada por exemplo, ela tem todos os motivos para querer a irmã fora do caminho. - Digo.
Eu já pensei nela várias vezes, e nada me tira da cabeça que essa mulher se aproximou de Diana só para fazer mal a ela.
- Ela e Ramon foi os únicos que não foram interrogados, não demonstraram preocupação, e por que será? - Levanto da cadeira indo em direção a porta do escritório.
- Onde vai? - Matias pergunta.
- Onde você acha? - Falo já saindo do escritório.
- Vamos com você para garantir que você não faça nenhuma besteira. - Matias e Tayler vem logo atrás de mim.
Agora Ada está morando com Ramon, então vou direto para seu apartamento no centro de Londres. Sempre paguei muito bem meus homens, e Ramon fez bom proveito desse dinheiro.
Chegando lá bato na porta e espero alguém abrir, enquanto Matias e Tayler estão atrás de mim feito dois seguranças. Pronto para me proteger, ou proteger as pessoas de mim. Alguns minutos depois, Ramon abre a porta, ele parecia pronto para dormir.
- Atlas? - Ele franze o cenho. - O que faz aqui? São duas da manhã.
- Onde está Ada? - Entro em sua casa, mesmo sem ser convidado.
- No quarto dela, acho que já deve estar dormimdo. O que está acontecendo? - Ele questiona.
- Ah você não sabe o que está acontecendo? Por que você acha que estamos aqui? Para brincar de boneca? Ou pular amarelinha? - Pergunto ironicamente.
- Eu sei o que anda acontecendo, a senhora Romanoff sumiu. Mas por que estão em casa?
- Ramon, chame Ada. - Matias manda.
- Só... um minuto. - Ele diz meio desconfiado.
Minutos depois ele volta com a Ada. Seus olhos estão vermelhos, parecendo que chorou bastante.
- Vocês pediram para me chamar? - Ela pergunta, com a voz meio trêmula.
- Você parece bem preocupada com a sua irmã que sumiu, não é mesmo? Tão preocupada que nem perguntou da irmã. - Vou direto ao ponto.
- Eu... - Ela parece não saber o que responder.
- O gato comeu sua língua? - digo.
- Olha eu não sei o que você quer que eu diga... Vocês não acreditavam em mim, se eu fosse lá na sua casa você me chamaria para entrar e me serviria um chá. Vamos ser honestos, você me expulsaria de lá, e cuspiria na minha cara que ali não é meu lugar. Mas isso não significa que eu não esteja preocupada também.
- Nada me tira da cabeça que você tem algo haver com o sumiço de Diana. - Falo o que vem martelando na minha cabeça por horas.
- O quê? - Ela diz em um tom de indignação.
- Vou ser honesto com você Ada, nunca aprovei sua presença na minha casa, nunca fui com a sua cara, nunca acreditei na sua redenção repentina. - Cuspo. - Diga onde está Diana! - Saco minha arma e aponta para ela.
Ramon entra em sua frente e aponta a arma para mim, Tayler e Matias apontam suas armas em direção a ele.
- Temos um herói aqui. - Digo em um tom de brincadeira. - Não me importo de estourar seus miolos também.
- Ela não fez nada. - Ramon diz. - Não sei que porra de teoria você criou, mas Ada não tem nada ver com o sequestro da sua mulher.
- O que garante que você também não esteja envolvido também? - Pergunto olhando dentro de seus olhos.
- Não tenho porque mentir. Você acha mesmo se nós tivesse algo haver com o sequestro estaríamos aqui? - Ele também não deixa de olhar nos meus olhos. - Ada volta para seu quarto. - Ramon diz.
- Ela fica. - Digo firme.
- Ada vai para seu quarto. - Ele manda novamente.
- Ele ela der um passo eu estoro a cabeça dela na bala.
- E eu estouro a sua. Não me importo de sujar minha sala de sangue, gosto de uma chacina.
Ramon era um dos meus fiéis homens, agora está disposto a me dar um tiro por uma mulher que ele conhece a um mês.
- Ramon abaixa a arma, você também Atlas. Vamos resolver isso numa boa. - Diz Matias que tem uma arma apontada para a cabeça de Ramon. - Os dois não tem nada haver com isso.
- Não vou abaixar. - Digo firme.
- Eu também não. - Ramon diz.
- Atlas olha só para ela, parece um cachorrinho assustado. - Matias e Tayler abaixa a arma. - Não foi ela. Nem Ramon.
Olho para a mesma e vejo ela toda encolhida e tremendo de medo, me fez lembrar de Diana. Respiro fundo e abaixo minha arma, Ramon faz o mesmo. Ele cochicha algo do ouvido de Ada, depois ela se retira da sala e imagino que vai para o quarto.
- Olha... só estamos tentando entender o que está acontecendo. Não queríamos ter causado nada disso. - Matias diz calmamente.
- Eu sei que não. - Diz Ramon. - Eu ia ajudar nas buscas pela a Senhora Romanoff, mas não queria deixar Ada desprotegida, então imaginei que vocês ligariam o sumiço a nós. Mas posso garantir que não temos nada haver com isso. - Ele guarda a arma na cintura.
Outra vez voltamos a estaca zero.
- Ada comentou comigo que a irmã nunca fez inimigos, ela se metia em bastante problemas, mas nunca fez inimigo nenhum. Ela mal saia de casa, antes de se casar.
- Vamos em bora. Só estamos perdendo tempo aqui. - Digo já indo em direção a porta.
- Assim que eu ter certeza que Ada está segura eu apareço para ajudar. - Ramon diz.
Não faz mais que o trabalho dele.
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Gente qualquer erro me perdoem, esses quatro capítulos eu postei sem revisão. Maratona de capítulos porque eu sei que vocês merecem kkkkkkk
Eu achei que em 5 capítulos eu já terminaria, mas eu acho que vai ser mais, então fiquem tranquilos. Não tão tranquilos porque realmente o livro está chegando ao fim.
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Diana, A Dama De Vermelho
FanficSua própria família a despreza. Seu pai lhe trata com indiferença, suas irmãs lhe humilham. Helle Diana, uma jovem de dezenove anos e praticamente mantida como uma prisioneira em sua própria casa. Ela anseia por sua liberdade. Atlas Romanoff, um maf...