Nos campos da fazenda, Victória se apaixona por Jonathan, desafiando a desaprovação de seu pai, Pop. Um amor proibido que leva a um destino trágico para o casal e Pop, revelando as consequências das escolhas que desafiam as intrigas familiares.
Base...
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"Ele me faz bem. Jonathan é o cara que tem me ajudado a superar toda a merda que minha vida se tornou.
Minha mãe faleceu durante o parto, então moro com meu pai, um homem chamado Willton, mas todos o conhecem como Pop, embora eu não saiba o porquê. Apesar de sua aparência descuidada, com barba por fazer e uma barriga enorme por conta de cerveja, ele trabalha muito, e raramente presta atenção em mim. Lembro-me de uma vez quando tinha uma apresentação de Dia das Mães na escola; estava nervosa, esperando que meu pai aparecesse, só me dei conta que ele realmente não ia chegar quando a apresentação já havia terminado.
Jonathan é gentil e prestativo, com cabelos ruivos, pele morena e com um corpo forte. Ele é um garoto atraente. E eu, bem, sou magra, com cabelos cacheados que nunca estão arrumados. Não sei o que ele viu em mim.
Agora, estamos na escola, esperando a aula acabar. A matéria de biologia é cansativa, e a professora piora as coisas ao tentar nos explicar genética molecular.
- Ei Victória, você recebeu um bilhete, pega. - Um colega de sala diz segurando o bilhete em minha direção, eu pego e o abro.
"Vamos nos encontrar hoje na minha casa? Diga ao seu pai que é um trabalho em dupla. Beijos, gatinha! ;)"
Sorrio ao ler a mensagem, escrevo um "sim" e devolvo o bilhete. Esperamos mais alguns minutos até o sinal tocar, agradecendo aos céus por finalmente estar liberta da aula. Todos saem da sala, exceto eu e Jonathan.
- Não tenho certeza se meu pai permitirá, você sabe que ele não gosta muito de você. Da última vez que saímos, ele pegou a gente no flagra enquanto nos beijávamos, depois disso ele me proibiu de falar com você. - Digo enquanto Jonnhy arruma seus materiais.
Caminhamos em direção à saída, onde aguardamos nossos pais.
- Então, vamos para sua casa à noite, talvez como um trabalho em dupla? Se você não se sentir confortável, não se preocupe, não vou te forçar. Estou ansioso para te ver, é só isso.
Fico um pouco preocupada, já que se meu pai nos flagrar, as consequências podem ser sérias.
- Tudo bem, combinado! Eu mal posso esperar. - Meu coração palpita quando ele sorri genuinamente.
- Vickzinha, entre no carro, meu amor. - Meu pai me chama dando diversas buzinadas.
Estou indo, até logo. - Dou um beijo no ar para Jonathan e saio correndo até o carro.
Entro e fecho a porta com força. Normalmente, quando ele age carinhosamente assim, é porque está estressado comigo.
- Lembra do que te disse sobre aquele moleque? Não quero te ver com ele de novo. - Ele fala com seriedade.
Está bem, desculpe, Pop. Não acontecerá de novo. - Falo com desdém. Que palhaçada, ele nunca cuidou de mim adequadamente e agora quer controlar com quem ando? Devia ter feito isso antes idiota.
