Capítulo 11 - Invasão De Sonho Culposo

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Bom, então vou fazer uma visita ao trabalho da mãe de Jina e ter uma conversa amigável com ela.

Mas inicialmente não acho que a Jina aceitaria de bom grado vir pra essa casa e também, eu não estou satisfeito em morar aqui.

Tem muitas lembranças ruins...

Talvez eu precise me mudar, mas isso ainda é problemático pois um menor de idade não pode comprar uma casa.

Bom, com relação à Jina, não preciso obrigá-la a morar comigo se ela não preferir, talvez eu só deva mostrar indiretamente o quanto seria vantajoso se ela viesse. Acredito que com uma dose certa de manipulação dos fatos reais ela concordaria, a mãe dela ser uma me gera ajuda muito.

Agora tem um outro pensamento que ronda minha mente insistentemente... Quase como um barulho de gota de água caindo sobre uma superfície que é um mero detalhe, sem importância, mas com o tempo e a frequência que ocorre, acaba sendo um terrível incômodo.

O empurro para o fundo da minha mente pois me recuso a lidar com isso agora.  Principalmente por que se eu estiver certo... Não sei o que vou fazer.

Está tudo bem... Eu posso estar errado...

Me ajeito em minha cama deitando de lado e fecho meus olhos aguardando o sono me tomar.

- Heitor... - Ouço uma voz contralto me chamar. É uma voz deliciosa de ouvir.

Jina.

Só a voz dela me causa esse pensamento.

Abro os olhos e a vejo em pé diante dos meus olhos, seu corpo tenso e seu rosto sem um rastro de emoção, o que não combina com ela de forma alguma, uma vez que ela é extremamente expressiva, principalmente seus olhos cor de chocolate.

- Jina? - A chamo enquanto me levanto, ficando sentado sobre a cama.

- Heitor... Você é um monstro e eu não quero ser mais sua amiga... Não quero ser a amiga de um assassino! - Ela diz se afastando.

Mas que porra ela está falando? Veio na minha casa só pra me dizer isso? Ela não pareceu se importar em ser minha amiga mesmo depois de ver eu esquartejar e depois moer todo o cadáver daquela mulher.

- Jina, venha aqui. - Ordeno, pois não sei porque motivo não consigo me levantar da cama, então permaneço sentado.

- Sinto muito... Estou indo embora, Heitor. Adeus...

O que?! Não! Ela não pode ir embora! Ela é minha! Ela prometeu que estaria comigo!

Observo a jina se afastar cada vez mais enquanto eu luto com todas as minhas forças para me levantar da cama e alcançá-la, segurar seu braço com toda a minha força e se possível... Colocar uma coleira nela para que não saia do meu lado.

- Jina! Porra! Volta aqui! Volta aqui agora mesmo ou eu vou matar você e matar toda a sua família! - Meu desespero aumenta ao vê-la desaparecer. - JINAAAAAA!!

Espero que Jina desapareça totalmente, mas ela está com outro cara agora, ela o abraça intensamente e aquilo é a gota d'água!

Algo dentro de mim assume totalmente o controle dos meus atos, me deixando apenas de telespectador. Quase como se eu agisse como um animal, seguindo meus instintos mais intensos, avanço sobre Jina a afastando do garoto com todo meu ódio.

Acerto um tapa na sua cara que a faz voar no chão e monto em cima dela a sufocando com minhas duas mãos.

- Morre Vagabunda! Se você não é minha não será de mais ninguém!

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