A Reviravolta

0 0 0
                                    

Léo estava em seu escritório, tentando juntar todas as peças do quebra-cabeça que se apresentava diante dele. Havia algo de estranho naquele caso, algo que não fazia sentido. Ele não conseguia acreditar que Matheus, um jovem de boa família, pudesse ter atirado em seu próprio amigo e em mais um homem inocente.

Ele passou horas revendo as gravações, tentando encontrar alguma pista que pudesse ter passado despercebida, mas nada parecia fazer sentido. Foi então que ele decidiu rever as imagens do dia do crime.

Léo começou a assistir a gravação com mais atenção, percebendo que algumas cenas pareciam ter sido cortadas. Ele pausou a gravação e voltou algumas vezes, prestando atenção em cada detalhe.

De repente, ele notou que na cena em que Edigar é baleado, há um corte abrupto na imagem. Ele continuou assistindo a gravação, e percebeu que na cena seguinte, o corpo de Ícaro já estava no chão e Matheus segurava a arma.

Léo ficou intrigado com isso e decidiu analisar a gravação quadro a quadro. Foi quando ele notou que, na verdade, quem havia atirado em Edigar era Ícaro. A gravação havia sido cortada para incriminar Matheus e Victor.

Léo agora sabia que havia algo muito maior por trás daquele crime. Ele sabia que precisava agir rápido para conseguir provar a inocência de Matheus e Victor e encontrar o verdadeiro culpado pelo assassinato de Edigar e Ícaro.

Enquanto Isso, Matheus e Victor estavam no banheiro, tomando banho com outros homens. A atmosfera era tensa e desagradável, mas eles tentavam manter a cabeça erguida e não deixar a situação afetá-los mais do que já estava.

De repente, enquanto Matheus ensaboava suas costas, o sabonete escorregou de suas mãos e caiu no chão. Ele olhou para baixo, percebendo que estava fora do alcance e não podia alcançá-lo sem se curvar demais.

"Ah, merda!", exclamou Matheus, enquanto os outros homens olhavam para ele com desdém. "Eu não posso acreditar que isso acabou de acontecer".

Victor, tentando quebrar a tensão, tentou ajudar Matheus a recuperar o sabonete, mas seus esforços foram em vão. Eventualmente, um dos homens ao lado deles pegou o sabonete e jogou-o de volta para Matheus com um sorriso irônico.

"Obrigado, cara", disse Matheus, tentando não parecer envergonhado enquanto pegava o sabonete do ar.

A cena foi engraçada, mas também triste. Matheus e Victor estavam vivendo em condições horríveis, cercados por pessoas que não tinham respeito ou empatia por eles. Mas, apesar de tudo, eles tentavam manter um senso de humor e se apoiar mutuamente da melhor maneira possível.

Após descobrir que a gravação da câmera de segurança foi editada, Léo sabia que precisava encontrar as imagens originais para provar a inocência de Matheus e Victor. Ele começa a investigar e descobre que o local do assassinato foi em um antigo laboratório abandonado no meio da floresta, que agora estava fechado e abandonado.

Ele precisava entrar no laboratório para verificar as imagens das câmeras de segurança. Então, Léo se dirige ao local, mas a entrada estava trancada. Ele começa a procurar por uma maneira de entrar, mas tudo parecia estar fechado e sem acesso.

Ele decide dar uma volta no entorno do local e caminhar pela floresta, até que encontra uma janela semiaberta. Ele se aproxima e tenta empurrá-la, mas ela estava presa. Então, ele olha ao redor e encontra uma pedra e começa a tentar quebrar a janela. Após alguns minutos, ele consegue quebrar a janela e entra no local.

Léo se depara com um ambiente sombrio e antigo, cheio de poeira e teias de aranha. Ele acende uma lanterna e começa a vasculhar o lugar. Ele encontra uma sala com várias câmeras de segurança antigas, todas desligadas.

Ele então começa a procurar as fitas das câmeras, mas todas pareciam estar faltando. Ele continua procurando e finalmente encontra uma caixa de papelão no canto da sala com algumas fitas. Ele olha para a caixa e percebe que há uma fita que foi rasgada.

Léo começa a analisar as outras fitas e encontra uma que ainda estava intacta. Ele a coloca em um gravador e começa a assistir. A imagem mostra que Matheus não atirou em Edigar e Ícaro. Na verdade, foi Ícaro que atirou em Edigar e depois foi baleado por Matheus em legítima defesa.

Léo fica aliviado e animado, finalmente ele teria provas concretas para libertar Matheus e Victor. Ele coloca a fita em sua mochila e sai do laboratório abandonado, com um sorriso no rosto e um senso de justiça renovado.

Victor e Matheus estavam na área de lazer da prisão, jogando uma partida de futebol improvisada com outros detentos. Em um determinado momento, Victor chuta a bola com muita força e acerta em cheio a cabeça de Matheus, que cai no chão atordoado.

Todos os detentos se aproximam para ver se Matheus está bem, mas ao invés de ajudá-lo, começam a rir da situação. Victor, sem querer, tinha transformado a cabeça de Matheus em um alvo móvel.

Matheus, ainda atordoado, se levanta e começa a xingar Victor de todos os nomes possíveis, enquanto Victor tenta se desculpar sem sucesso. A cena foi tão engraçada que até mesmo os guardas que estavam vigiando a área de lazer não conseguiram conter o riso.

RIFT Vol.2Where stories live. Discover now