-Eu...eu...-respirou fundo limpando as suas lágrimas-eu...eu desde muito nova me habituei a estar sozinha e...e para mim os meus pais não passavam de uns estranhos e...

-Calma...-sorri colocando a mão no seu ombro.

-Obrigada-sorriu e acalmou-se-eu preciso de ir embora.

-Mas...e a avó?

-Eu não consigo ficar aqui...desculpa-saímos da casa de banho.

A minha mãe saiu do café sem esperar pelo meu pai e...

-Bia...-o meu pai olhou para a minha mãe-eu...foi um prazer voltar a vê-la Júlia-sorriu para a minha avó-mas eu agora preciso mesmo de ir.

-Vai lá-a minha avó assentiu-como ela está?-perguntou-me.

-Não muito bem-desanimei-a minha mãe está magoada,ela precisa de tempo.

-Eu compreendo-baixou a cabeça-acho que é melhor ir também.

-Eu também-sorri e despedi-me da minha avó.

-Toma bem conta dela-acenou-me.

-Assim o farei-sorri e fui embora.

Segui o meu caminho até casa do meu namorado para lhe fazer uma surpresa.

-Olá-beijei o cara-de-palhaço assim que me abriu a porta de sua casa.

-Oi princesa-sorriu puxando-me pela cintura-demoraste tanto.

-Desculpa eu estive até agora com a minha avó e...

-Ok ok agora isso não interessa-sorriu malicioso e levou-me até o seu quarto.

Entrámos no seu quarto e este trancou a porta e encostou-me à mesma.

-Eu agora preciso da minha recompensa de te ter aturado nas compras.

-Ai é?-levantei uma sobrancelha.

Beijámo-nos ferozmente e arranquei a camisola do cara-de-palhaço e passeei as minhas mãos pelos seus músculos.

Minutos se passaram e ambos já estavámos de roupas interiores e Miguel deitou-me no meio da cama.

Beijou-me o pescoço, o ombro...tirou o meu sutiã e beijou cada um dos meus seios fazendo-me arrepiar.

-Miguel...-arqueei as costas.

Ele continuou a beijar-me descendo para a barriga parando no cós da minha cueca.

-És a minha perdição-falou.

Com os dentes tirou a minha cueca e beijou a parte interior da minha coxa.

-Beija-me-pedi-lhe num sussurro.

Ele subiu os seus beijos até a minha boca e senti-o a abrir as minhas pernas e entrar dentro de mim.

-Ahhh...-arfei entre o beijo.

-Amo-te...-continuou os movimentos de vai e vem.

-Mi...guel-agarrei-o com mais força para o meu corpo.

..................

-Boa noite-falei assim que entrei em casa.

-Olá meu amor-a minha mãe saiu da cozinha limpando as mãos ao seu avental.

-Humm...-olhei para ela-estava com saudades de te ver de avental-sorri e beijei a sua bochecha.

-Ah ah ah tens muita piada minha menina-rimos.

-A tua mãe só volta a ser empregada quando voltar-mos para o quarto e tiver-mos uma fantasia de patrão e empregada-falou o meu pai.

-Ahahahahahahahah-ri do meu pai vendo-o beijar a minha mãe.

-Tens muita piada-a minha mãe atirou-lhe o pano que lhe acertou em cheio na cara.

-Bia...-fez beicinho-anda cá meu amor, dá-me um beijinho.

-Não, pára-riu dele-o João deve de estar a chegar a qualquer momento.

-O tio João vem cá?-perguntei entusiasmada.

-Vem jantar connosco-falou a minha mãe-a Madalena e os filhos também.

-E a avó também?-perguntei esperançosa.

-Não...-a minha mãe olhou para o meu pai e entrou na cozinha.

-Tens de ir com calma filha,ela ainda está magoada-falou o meu pai beijando os meus cabelos.

-Pois...-subi para o meu quarto onde tomei um banho e troquei de roupa.

Depois do banho tomado voltei a descer e vi a minha mãe abraçada ao meu tio.

-Tive tantas saudades tuas-disse ela.

-Eu também pequena,eu também-o meu tio beijou a sua testa.

Aproximei-me deles e cumprimentei os meus tios,João e Madalena e os meus primos,Lara e Leonardo.

Sentámo-nos à mesa e começámos a jantar e...

-O jantar está maravilhoso-disse a minha tia Madalena.

-Obrigada-respondeu a minha mãe.

-Sabes que a minha irmã nasceu para cozinhar-falou o meu tio piscando o olho à minha mãe.

-És um exagerado-falou a minha mãe.

-Tens umas filhas lindas,Bia-a minha tia voltou a falar.

-É...realmente eu tenho umas filhas lindas-sorriu ao olhar para mim e para Cat.

-Quando se tem uma mãe linda...-falei e todos rimos.

........................

Estavámos a meio da sobremesa, quando....

-Estás bem mana-o meu tio falou e todos olhámos para a minha mãe.

-Eu...eu só preciso de ir à casa de banho-respirou fundo-com licença.

Olhei para a minha mãe e fiquei assustada.Ela estava pálida e...

-Eu vou ver o que se passa-o meu pai levantou-se e foi atrás da minha mãe.

Eu e Cat olhámos uma para a outra sem perceber,mas logo os nossos tios conversaram connosco e esquecemos aquilo.

Os minutos foram passando e os meus pais ainda não tinham voltado.

-Tio...-chamei-o-achas...achas que a mãe vai perdoar a avó?

Ele olhou para a minha tia e ambos sorriram.

-Tenho a certeza que sim-sorriu-e eu até já sei como.

-A sério?-eu e Cat falámos ao mesmo tempo.

-Estás a pensar no mesmo que eu?-a minha tia Madalena sorriu para o marido que assentiu.

-Não sei se sabem,mas este fim-de-semana a nossa cidade(Oliveira de Azeméis), faz 100 anos e...-olhou para a nossa tia-e normalmente as pessoas depois de ouvirem algumas palavras do Presidente da Câmara, costumam ir para a praça da cidade festejar e...eu acho que aí podiamos agir.

-Como agentes secretos?-falou Cat e todos rimos dela.

-Pode ser,porque não?-o meu tio riu-o que me dizem da ideia?

-Eu alinho-falei.

-Eu também-concordou Cat.

-Nós também-falaram os nossos priminhos sem saber o que se passava e todos rimos.

-Nós também-os nossos tios alinharam.

Truth or ConsequenceWhere stories live. Discover now