Quatorze

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Aqui está mais um capítulo espero que gostem.

O que será que vai acontecer a seguir?
O que será que Carol irá fazer?

Para descobrirem terão de ler eheheh

Votem e comentem.Obrigada!

Boa leitura!

Carolina(Carol)

Já se passaram quatro semanas desde que comecei a trabalhar no café e sinceramente, nunca estive mais cansada.

Estava a tirar o meu avental,quando o meu chefe me chamou:

-Carol podes vir aqui-Carlos,o meu chefe chamou-me.

-Sim claro-respondi e aproximei-me dele-está tudo bem?

-Sim está-olhou para mim de alto abaixo-aqui está o teu salário-entregou-me um envelope branco.

-Obrigada-sorri.

-Surpreendeste-me muito com o teu esforço e dedicação-esboçou um pequeno sorriso.

-Eu disse que nunca o deixaria mal-sorri para ele-obrigada.

-Continua o teu bom trabalho-falou e virou costas-ah e mais uma coisa...

-Sim...?

-Dou-te o resto do dia de folga-riu saindo pela porta.

-Obrigada-sorri.

Depois de arrumar o avental no sítio e de me vestir e pegar nas minhas coisas,coloquei o envelope na minha mala e saí despedindo-me de todos os meus colegas de trabalho.

Estava quase a chegar a casa quando me lembrei das palavras de Cat.

Os ricos não querem saber dos pobres!

Os ricos não querem saber dos pobres!

Os ricos não querem saber os pobres!

Abri a minha mala e de lá tirei o envelope com o meu salário,abri-o e fiquei perplexa com o dinheiro que estava lá dentro.Nunca pensei que um empregado de café recebesse tanto dinheiro,600€ (euros) é muito dinheiro para uma mera empregada como eu.

Voltei a colocar o envelope na mala e dirigi-me para casa de Beatriz.

Chegando lá bati à porta e toquei à campainha vezes sem conta,mas ninguém abriu a porta. Resolvi ir embora,mas antes de sair do pequeno portão vi uma caixa de correio.

Olhei para todos os lados e certifiquei-me que ninguém me estava a ver e coloquei o envelope com o dinheiro na caixa de correio de Beatriz.

Espero que aquele dinheiro a ajude a ela e à Cat em alguma coisa.Talvez seja melhor elas não saberem que fui eu que coloquei lá aquele dinheiro se não elas nunca o iriam aceitar.

Eu não me importo de ficar sem aquele dinheiro,eu não preciso dele,eu só comecei a trabalhar para as ajudar.Aquele dinheiro faz-lhes mais falta a elas do que a mim.

Eram umas 14:45 horas da tarde quando voltei para casa e encontrei o meu pai a vestir o seu casaco para voltar para o trabalho.

Eu não sei se vos contei,mas eu já conversei com o meu pai e contei-lhe que tinha começado a trabalhar e ele ficou orgulhoso de mim,mas...não lhe contei que aquele dinheiro que iria receber ao final do mês não era para mim,mas sim para Beatriz,caso eu lhe contasse ele nunca me deixaria ir trabalhar.

-Olá pai-sorri assim que entrei em casa.

-Boa tarde pequena-sorriu e beijou-me a testa-tens uma visita.

Truth or ConsequenceWhere stories live. Discover now