— Sai de cima dele cara, o garoto vai desmaiar. – alguma vozes gritaram.

Ignorei.

Senti meu rosto ser erguido e me preparei para mais um soco mas só vi ela, com suas mãos pequenas me olhando nos olhos.

— Solta. – mandou.

Soltei sua blusa e joguei seu corpo desacordado no chão, maldito assediador nojento.

Ela pegou minha mão e me levantou, eu não sabia o que dizer, ela a primeira vez que ela me tocava desde aquilo, primeira vez que dirigia a palavra a mim.

— Leva ele pro quarto dele, Alex, não vai contar ao dono da festa o que aconteceu, ninguém vai. – ela aumentou o tom de voz. — Se isso vazar, a festa com bebidas e drogas vaza, se isso aqui sair daqui vai todo mundo se foder, e esse babaca tentou me tocar, mereceu isso.

— Queridinha você estava se esfregando nele e no Alex, isso que acontece quando se dá corda. – uma garota disse, travei o maxilar sentindo ela apertar minha mão.

— Ele estava dançando comigo porque permiti, mas em nenhum momento permiti que enfiasse a mão em minha saia, não que você saiba "queridinha" mas existem limites. – ela falou calmamente. — E fora isso, não devo satisfação a nenhum de vocês, se isso vazar, vai todo mundo se fuder, quando esse lixo acordar, diga para calar a boca ou eu calo. – ela mexeu no garoto com o pé. — A festa continua.

Eu só observava em silêncio, aquela garota exalava poder, todas suas ordens foram obedecidas inclusive quando pediu um kit de primeiros socorros para um dos garotos que estava parado na pista. Ela me puxou pela mão até a poltrona onde eu estava antes, me colocou sentado e ficou parada na minha frente sem dizer nada. Esperou em silêncio até que o garoto trouxesse a maleta, até esse momento ela estava segurando minha mão.

— Não deveria ter feito aquilo. – ela soltou minha mão e abriu a caixa. — Podia ter matado ele. — S/n apoiou seu joelho no braço da poltrona e se aproximou de meu rosto com um algodão molhado de alguma coisa que fez meu corte arder. — Mas você é um encrenqueiro, já deveria esperar isso.

Segurei sua coxa no impulso quando ela passou aquele negócio na minha boca e ardeu como o inferno. Apertei os dedos em sua coxa e fechei os olhos esperando ela terminar de passar. Quando ela terminou de limpar meu rosto eu soltei sua coxa imediatamente.

— Sinto muito. – disse guardando as mãos com medo dela pensar que eu tinha a tocado com segundas intenções. — Quer dizer, não por bater nele, ele queria assediar você.

— E como sabe disso? Estava me vigiando? – Assenti abaixando a cabeça, péssima ideia, a sua calcinha era visível já que o seu joelho estava no braço da poltrona. Levantei a cabeça novamente e vi seu rosto, ela estava rindo. — Não sei se agradeço ou se me preocupo.

Merda, que porra de efeito aquela menina tinha sobre mim? Ignorei sua fala e olhei para o lado, quis foder ela, tocar ela, sentir o cheiro dela, ficar perto dela por dois meses, e agora ela está aqui e não consigo olhar em seu rosto por mais de cinco segundos.

Ela pegou minha mão e limpou meus dedos com o sangue do garoto, limpou os machucados que ficaram em meu punho e passou remédio em tudo. Antes que eu pudesse falar alguma coisa ela pegou a caixa e sumiu.

Bati no braço da poltrona e me encostei jogando a cabeça para trás, inferno.Fiquei ali me sentindo patético e sentindo pena de mim mesmo, eu estava sendo ridículo, nenhuma mulher me fez ficar assim ou sentir isso porque diabos S/n me deixava todo esquisito? Eu nunca nem beijei aquela garota, tudo que fiz foi a chupar.

Estava prestes a explodir e sair daquela festa ridícula quando avistei ela vindo na minha direção, S/n caminhava com elegância e com um colo na mão, ela rebolava ao andar, desci o olhar por todo seu corpo e faltei babar, sua saia preta parecia com a da escola mas era mais curta, ela usava uma blusinha colada que marcava o bico de seus peitos deliciosamente, não sei do que eu era capaz para chupar eles também.

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⏰ Last updated: Feb 28, 2023 ⏰

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❛𝐏𝐑𝐄𝐓𝐓𝐘 𝐁𝐎𝐘 - vinnie hackerWhere stories live. Discover now