O marido de meu irmão

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Faz uns dois anos desde que atualizei essa história? Acho que chega perto disso, pra ser sincera. Bem, antes tarde do que nunca. 

Eu não revisei. Qualquer erro, podem me avisar para que eu corrija.

Espero que gostem. Beijos e boa leitura!


Madara respirou fundo. "O que você quer, ancião Mokutan?"

"Você precisa de uma esposa, Madara-sama." Era o velho tópico de sempre. Ultimamente, os anciões estavam o trazendo com mais e mais frequência conforme a aldeia se estabilizava em paz.

"Fora de questão." Madara negou, cortando o assunto pela raiz. "Aonde eu encontraria uma? Você sabe a minha postura."

Ele era mal-humorado, fácil de irritar e com um temperamento briguento. Madara supunha que ele era bonito - ainda haviam olhos que o admiravam, mas beleza ia embora. Esse seria um casamento vazio. Também não havia nenhuma mulher na faixa etária correta dentro do clã Uchiha, e seria um pesadelo casar com alguém de fora do clã. Madara organizou os papéis em sua mesa, na intenção de abandonar a situação. Ele nunca iria se casar, muito menos procurar alguém para casar. Essa chama havia se apagado a muito tempo, e ele estava contente em nomear Hikaku como seu herdeiro.

O ancião Mokutan hesitou. "Ainda tem ele."

Madara travou. Havia apenas uma pessoa a quem o ancião Mokutan poderia estar se referindo... que Madara nunca havia pensado naquela circunstância. "Você está sugerindo-"

"Sim. Você faria bem ao se casar com Tobirama-san."

"Ele é o marido do meu irmão!" Madara bateu o pergaminho em sua mão contra a mesa com um estrondo. Ele fixou seus olhos raivosos no ancião Mokutan. O homem não parecia nenhum pouco preocupado com o que ele estava sugerindo.

"Há precedentes." Ancião Mokutan se apressou em falar. "Não é tão estranho quanto você pensa."

"Não é isso! É o- É o respeito. O-" Madara grunhiu. "Eu não vou tocar o esposo de Izuna."

Por Kami. O que os anciões pensavam dele? Madara dificilmente se envolvia em outros assuntos, ainda menos agora (não acontecia, na verdade) que ele era o lider do clã e ajudava Hashirama com a aldeia. Ele não era o tipo de homem com aquelas morais deturpadas.

"Ele está morto." Ancião Mokutan rebateu e então congelou com a fúria no rosto de Madara. 

"Fora!" Madara rugiu, tremendo. "Não fale comigo sobre isso outra vez!"

Izuna estava morto. Já faziam três anos que ele havia morrido. Ele não desrespeitaria seu irmão tocando em seu marido. A ideia o enojava. Havia homens que não se opunham, e Madara não seria um deles.

"Mas Madara-sama-"

"Fora!" Madara agarrou um pergaminho da mesa, pronto para usá-lo como projétil. Ancião  Mokutan guinchou, fugindo. A ameaça era real.

"Eu apenas peço que você considere." Ancião Mokutan falou, desviando a cabeça quando Madara lançou o pergaminho nele. "Não há necessidade de-"

Madara lançou outro pergaminho nele, a força semelhante ao primeiro. Esse atingiu o alvo, acertando o Ancião Mokutan no meio do peito.

"Madara-sama!" Ancião Mokutan pressionou a mão contra o local dolorido. Madara o encarou. Todos sabiam que ninguém estava a salvo do temperamento de Madara, nem mesmo se eles fossem velhos e, especialmente, não quando eles estavam propondo algo tão estúpido que ele nem se atreveria a chamá-los de sábios.

"Dê o fora. Volte apenas quando você for capaz de falar menos bobagens." Madara estava com raiva o suficiente para que seu chakra fizesse a sala estremecer. A audácia daquele homem. Sugerir que Madara se casasse com o marido de seu irmão. Era impensável, e Madara não trairia seu irmão dessa forma.

O Marido de meu irmãoWhere stories live. Discover now