Capítulo 1

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Elisa narrando

Faz dois meses que eu saí de casa para morar sozinha. Vivia com mia madre Rosário em Bolzano, mas vim para Roma em busca de uma oportunidade melhor de emprego.

Sou psicóloga infantil, e pretendo arrumar um emprego que eu possa colocar em prática o que eu estudei por 6 anos. Bolzano é uma belo estado e com muita vegetação, e é muito difícil arrumar empregos lá na minha área.

No momento eu estou a caminho de uma agência de empregos, assim consigo um trabalho mais rápido.

As ruas de Roma são bem movimentadas, mas até que está mais calminho, pois na temporada de férias aqui fica cheio de turistas tirando foto, passeando...etc.

Adentro a agência e vou falar com a recepcionista do local.

- Buongiorno ( Bom dia). Eu gostaria de cadastrar meu currículo na agência- Digo a moça de cabelos dourados.

- Buonigorno. É só seguir esse corredor e virar na primeira direta, lá pegará uma senha e depois vai ser chamada para colocar seus dados- Diz simpática.

Agradeço a moça e sigo suas instruções. Quando pego a senha demora uns 5 minutos até eu ser chamada.

Caminho até a sala, onde uma moça morena e alta me aguarda.

- Buonigorno- A cumprimento.

- Buonigorno. Trouxe os papéis?- Assinto e entrego eles a mesma.

Meu certificado, dados da faculdade e meu número de contato.

- Está a procura do que exatamente?- Pergunta digitando no computador.

- Trabalhos relacionados a crianças- Falo.

Ela coloca meus dados no site, só que na área que eu procuro. Depois de finalizar tudo, eu vou embora da agência.

Fico andando um pouco pela cidade, quando resolvo me sentar em um banco do parque. Ele está cheio de crianças brincando e algumas pessoas fazendo piquenique.

Fico admirando aquelas coisinhas pequenas. São espertas e sapecas.

Até que avisto uma cena muito linda. Uma menininha acaba caindo no chão, e começa a chorar, então o amiguinho dela arranca uma flor que estava perto e dá para mesma, depois, ele dá um beijo em seu joelho onde ela se machucou. Ela a dá um beijo em sua bochecha e eles voltam a brincar.

Fico feliz com a ação de ambos. As crianças tem um coração puro e ingênuo, que com o tempo começa a ser corrompido pela maldade do homem.

Me levanto depois de um tempo e vou para casa.

[...]

Ligação on

- Não se preocupe mamma, io vou ficar bem- Tento tranquilizar a mulher do outro lado da linha.

- Io sei figlia, mas tome cuidado, Roma é diferente de Bolzano- Me alerta - Outra cosa, voltei a trabalhar no orfanato- Diz me pegando de surpresa.

- Sério?- Pergunto.

- Sí- Fala contente.

- Que bom mamma, fico feliz por voi- Digo alegre.

- Chegaram banbini novos, são uns amores- Diz feliz.

Ficamos conversando por mais um tempo. Depois que eu desligo vou para o banho e em seguida durmo.

Sou acordada no meio da madrugada com meu celular tocando.

Meio sonolenta eu atendo.

Ligação on

- Alô?- Falo sonolenta.

- Boa noite. É a senhorita Rossi?- Pergunta uma voz feminina e também sonolenta.

- Io mesma, quem seria?- Pergunto achando estranho.

- Me chamo Medalyn Stevens. Me desculpe te ligar de madrugada, mas vi seu número no site da agência e liguei pessoalmente- Explica- Você aceitaria uma entrevista para babá?- Pergunta aflita.

- Babá?- Pergunto ainda meio sonolenta.

- Isso. Seria para cuidar de duas crianças, uma de 3 anos e a outra de 3 meses- Fala ansiosa.

Bom...é melhor que nada né?

- Aceito sim- Digo tentando me livrar da voz de sono.

- Perfeito. A entrevista será às 07:00 da manhã de hoje. Vou mandar o endereço por email... Tchau e mais uma vez, desculpe pelo horário- Desliga.

Ligação off

Estou ainda meio grogue de sono. Olho no relógio do celular e vejo que são 04:30 da manhã.

Coloco o celular para despertar 06:00 e volto a dormir.

Estou com sono demais para me alegrar ou raciocinar o que aconteceu.


Mais que uma babáWhere stories live. Discover now