▹ 05. last first day

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ANY, point of viewLos Angeles, EUA

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ANY, point of view
Los Angeles, EUA.

Sinto que a maior parte das coisas que vivi não são nem um pouco boas para alguém que tinha quinze anos e a saúde mental despedaçada. Esse é um fato incontestável, mas eu precisava, infelizmente. Se hoje sou quem sou e sei o que sei é graças a tudo isso.

Não que esse casco que criei tenha sido obra do destino e o que entendi foi sozinha. Lidar com novas pessoas e situações em um novo lugar me ajudou muito. A terapia e psicologia também, claro.

Então, agora, posso ser alguém que os outros procurem, não o contrário. E estou de boa comigo mesma o suficiente para entender que nem sempre serei eu que irei resolver as coisas e está tudo bem.

— Any? — Savannah estala os dedos na minha frente e a olho. — Quatro minutos parada no meio do colégio não é para qualquer um. — é uma verdade. Parece que estou há horas na frente desses armários.

— Desculpa, eu...

— Estava pensando. — ela sorri. — Faz isso mais vezes do que imagina. Vamos, segundo andar você disse.

Acabo pensando sobre e sorrindo. Pensar é muito melhor do que fazer, na maior parte das vezes, por isso fiquei assim.
Quando adentramos a sala, nos resta dois segundos antes de um furacão categoria 4 enlaçar meu pescoço fortemente.

— Any Gabrielly, até que enfim! — Sabina coloca a mão em meus ombros enquanto nos afastamos. — Você está ótima, sério!

— É bom te ver de novo, rainha do drama. — beijo uma de suas bochechas. — Essa é a Savannah, uma amiga de Londres que veio para ficar.

— Já ouvir falar muito de você, prazer!

— Não posso dizer o contrário, e pode me chamar de Sav. — sorri. — É mais bonita do que imaginei.

— Um ponto ao meu favor! — nós rimos. — Sentem-se e contem sobre esse último ano lá, estava esperando por esse momento!

♫ ♫ ♫

— Você quase fez aquilo com um estranho num morro sem ninguém por perto? — enumero cada coisa nas mãos.

— Quer um megafone? — arregala os olhos. — Não era um estranho, era o primo de uma amiga.

— Só de consideração...

— Sav, isso não ajuda. — Sabi faz um zíper com a boca. — Não contem a ninguém sobre.

— Nem tenho a quem contar mesmo.

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