Prólogo

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Bom, primeiramente eu gostaria de avisar que essa é a minha segunda tentativa de postar uma obra de minha autoria aqui no Wattpad

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Bom, primeiramente eu gostaria de avisar que essa é a minha segunda tentativa de postar uma obra de minha autoria aqui no Wattpad. Estou me tremendo de ansiedade, mas acredito que vai dar certo.

Acho importante salientar que esta é uma obra de época, que se passa no Brasil, no Nordeste mais precisamente e, obviamente, haverá a presença de alguns elementos históricos, MAS EU NÃO SOU HISTORIADORA, há sim a possibilidade de eu errar quanto as datas, fatos; ou até mesmo acrescentar alguns componentes que não necessariamente condizem com o período, e tá tudo bem. No fim de tudo, essa é uma obra de ficção.

Outra coisa que eu acho importantíssimo falar: sabemos que a sociedade da época era extremamente retrógrada, preconceituosa e hostil. Por isso, haverá diversos gatilhos aqui que podem envolver questões ainda maiores, que vão além da ficção. Uma dessas questões é o racismo. Como eu disse antes, não sou historiadora, mas pesquisei e me informei o máximo possível sobre o assunto. Me comprometo a abordar a temática de forma responsável, sem romantizações e com máximo respeito à minoria que, infelizmente, até hoje sofre com isso. Por favor, não hesitem em me falar se eu errar em alguma coisa.

E quanto aos outros gatilhos, eu já os apontei na sinopse. Gente, se vocês são sensíveis a qualquer um desses temas, por favor, sejam responsáveis com vocês mesmos, não leiam!

Dito isso: aproveitem a história. Foi feita com muito carinho. 🤍



PRÓLOGO

Era madrugada, 27 de setembro de 1760.

A pequena aldeia pernambucana se encontrava calma, serena. As ruas, banhadas de barro grosso e poças de lama providas da forte chuva que assolou o início da noite, estavam vazias. As árvores dançavam conforme o balançar gélido do vento, a lua ainda ostentava toda o seu espetáculo e a penumbra tentava ganhar o seu espaço no ambiente. Tudo por ali se encontrava na perfeita paz. O silêncio daquele lugar era, praticamente, total. Seria fácil demais, por conta da quietude abrangente, assustar-se com qualquer ruído que soasse um pouco mais forte. E de fato, foi o que aconteceu.

Aquela propriedade começava a acordar. Pessoas confusas levantavam de suas camas, perdidas em seus próprios pensamentos ao passo de que o forte som ganhava cada vez mais intensidade. Luzes se ascendiam nas lamparinas espalhadas naquela fazenda conforme a necessidade de se enxergar o que estava acontecendo se fazia presente. Murmúrios de descontentamento começaram a soar entre as pessoas ali e, um pouco mais ao fundo, atrás da Casa Principal, se encontrava a fonte do problema. Um grito de dor e desespero era o que atormentava a todos ali:

Maria, uma escrava crioula, estava dando a luz ao seu primeiro filho.

- Tenha calma, Maria! Seja forte! - Pedia uma idosa anciã, tentando manter fielmente sua calma perante toda aquela situação enquanto realizava o trabalho de uma parteira. - Ela está perdendo muito sangue! Me tragam mais panos molhados, por favor! - Mandava ela.

Entre Campos e AlgodõesOnde histórias criam vida. Descubra agora