Caros recém-chegados,
Bem-vindos a Royal Lagoon, um refúgio de beleza oculta, onde o comum e o extraordinário se entrelaçam. Nossa cidade, embora pacata e escondida dos olhos curiosos, é um lugar de profundos segredos e encantos sutis.
Aqui, amor e...
Hi, nas notas finais vão estar algumas imagens para melhor visualização da história e alguns personagens que eu não inclui na apresentação por eu só ter definido em quem eu me basearia para fazer eles à pouco tempo.
Por favor, deem uma olhada, e se sintam a vontade para imaginar como quiser caso não queira o que eu escolhi.
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Tem sido dias agitados desde a chegada dos novos moradores. Agora, nessa madrugada fria enrolada no meu grande casaco, voltando para casa após ter saído da reunião que minha mãe fez para nos explicar sobre os Cullen. Me pego pensando sobre o que a existência de seres como eles aqui em Royal Lagoon pode trazer para nossas vidas, mamãe diz que eles não nos apresenta nenhum tipo de perigo, e eu acredito nela, sei que ela saberia se eles fossem problemas, mas eu sinto que eles vão mudar tudo.
Eu não sei se estou pronta para grandes mudanças.
Quando entro no grande e extenso jardim de casa sinto o vento bater no meu corpo e meus pelos se arrepiarem. Respiro fundo e olho a minha volta, caminho na direção que o vento congelante está vindo.
Chegando mais perto, aperto o casaco no meu corpo e olho além do vidro a minha frente para o causador do tempo gelado em volta da casa.
Me aproximo aos poucos. Observo as plantas em volta da pequena estufa que eu e Bardon gostamos de passar nosso tempo juntos (ele cuidando das plantas dele e eu sentada no pequeno e confortável sofá ali presente lendo um bom livro, ou só olhando ele.). Atravesso a porta entre aberta e observo meu irmão sentando no chão, com as costas encostadas no sofá e a sua cabeça encostada nos joelhos. Me sento no sofá ao lado do seu corpo magro e passo minha mão delicadamente pelo seu cabelo, escuto um suspiro misturado com soluço e observo seus ombros relaxarem.
— Névoa... — Escutar sua voz quebrada e frágil sempre vai ser uma das coisas que mais vai partir meu coração.
— Sobe aqui. — Tiro a mão da cabeça dele e bato no espaço vago ao meu lado.
Observo ele lentamente se erguer e se sentar ao meu lado, quando ele vira o rosto para me e eu vejo o seu estado, me sinto o ser mais inútil da fase da terra.
Puxo ele para mim, encosto sua cabeça no meu ombro e ele rodeia meu corpo com seu braço longo e magro. — Eu tô aqui, sempre vou estar aqui... — Faço carinho no cabelo dele com o meu braço que está em volta dele. — Não precisa me dizer com o que você sonhou, mas eu sempre esterei aqui.
