O estressadinho - Imagine Metal Bat

O começo.

Apaixonar - É invadir, confundir, bagunçar, despertar, o corpo e o coração, é incendiar a rotina. É sentir o calor de cada dia, é sentir raiva da distância. É por em jogo tudo o que se tem e o que não tem. É fazer tudo pensando o quão melhor seria tudo com você aqui.
É quando percebo que talvez tenha passado a vida inteira procurando por todas as coisas que achei em você.

- João Doederlein

Lá estava [nome], uma adolescente de 16 anos prestes a se mudar para o Japão. Mal sabia, que uma simples mudança iria mudar sua vida.

[nome]

Para ser sincera, não estou acostumada em mudanças, ainda mais para outro país. Estava completamente ansiosa. O que está me esperando? Vou conseguir socializar e ter bons amigos? Ou, melhor, me apaixonar e viver um romance?
De fato, eu penso muito em viver um romance, mas nunca tive coragem em me declarar.

- [Nome] ? - Uma voz no fundo chama a [castanha, ruiva...]

- [Nome] ! - A voz repete, porém dessa vez em um tom mais alto.

- Ahm? Oque? - Pergunto, não percebendo que meu pai estava me chamando.

- Sonhando acordada de novo, abobrinha? - Perguntou se aproximando

Ah sim, abobrinha. O apelido que meu pai me deu. Ele começou a me chamar porque nós dois assistiamos um conto da princesa abobrinha. Um desenho que realmente marcou minha infância.

- O senhor sabe como é. - Respondo rindo da situação.

- Sua mãe me pediu para te perguntar se já terminou de arrumar suas malas. - Disse o mais velho - Já está quase na hora do nosso voo. - Continuou

- Ah sim! Já está tudo pronto. Vamos? - Falei animada, Afinal, gostava de viajar.

Algumas horas depois, Chegaram ao seu destino. O apartamento que eles compraram, era simples, Mas bem aconchegante. Não era pequeno, mas também não tão grande. Era perfeito.

- Eu... Gostei! - Disse super feliz com minha nova casa. - Depois eu termino de decorar meu quarto. Já arrumei o necessário.

- Filha, por que não sai um pouco e tenta criar novas amizades? - Minha mãe sugeriu.

O que eu mais estava tentando evitar, conseguiu voltar. E da pior forma.
- Tudo bem, vocês também vão? - Perguntei, torcendo para um "sim". Não queria sair sozinha, sou do tipo que com amigos ou familiares do lado, é a pessoa mais energética do mundo, mas sozinha, Tímida de um nível absurdo.

- Temos que ficar para terminar de arrumar os móveis. - Explicou.

- Tem certeza que não querem ajuda?

- Vai logo garota! Você tem um dom que atrai pessoas boas ao seu lado. Fico surpresa com isso. - Minha mãe respondeu, fazendo um carinho na minha cabeça, bagunçando meus cabelos.

- Tá bom! Mas não garanto que não irei gaguejar na frente de alguém. - Respondi rindo, arrumando meu cabelo.

Então, lá estava eu. A procura de vítimas para serem meus amigos. Vejo um homem, parecia um pouco mais velho que eu, andando com sua bicicleta ao seu lado. Vou na direção dele, feliz, quase saltitando. Ele percebe minha presença e então para.

- Olá! Com o que o seu Herói pode ajudar? - Sua voz gentil me fez ficar surpresa. Ele parecia muito alguém simpático.

- Herói? - Disse confusa, deve apenas estar brincando. - Desculpa, eu sou nova aqui.

- Ah sim! Deve ser por isso. Bom, aqui temos serviços heroicos, onde combatemos monstros e defendemos os cidadãos. Existem 4 classes em que os heróis são divididos, sendo "C" Até O "S"- Explicou o rapaz gentil.

- Que daora! Você deve ser muito forte. Aliás, qual é o seu nome? - Perguntei

- Eu sou o Cavaleiro sem licença, muito prazer! - Falou na mesma entonação que eu. - Eu não diria forte... - Respondeu sem graça.

- Sou [Nome] [Sobrenome], mas pode me chamar de [Apelido], o prazer é todo meu! - me apresentei. - Você de fato deve ser alguém muito importante, pessoas devem te admirar. Eu confesso que estou com um pouquinho de inveja. - Ri

- Por que não tenta virar heroína também?

- O que? - Me espantei com aquela pergunta, o máximo que eu conseguia fazer era magia e fazia tempo que não a usava.

Meu pai tinha um poder de eletricidade e a minha mãe também fazia magia. Eu desenvolvi meus poderes quando era muito novinha, mas nunca precisei usar. De vez em quando eu me divertia fazendo portais, desenhando em folhas e quando tocava se transformavam em pedaços gigantes de gelo, e invocando plantas. Mas, acabei deixando para lá e arrumando novos hobbys, como ler, assistir desenhos bobos, desenhar e conversar.

- Seria legal ter uma parceira de trabalho, eu teria alguém para conversar e não ficaria tão machucado com a sua ajuda. - Disse empolgado

- Não sei não, eu vou pensar! - Respondi, era tudo novo pra mim. Já estava absorvendo informações demais. - Toma meu número, se caso eu mudar de ideia eu te mando uma mensagem. Bom, a gente marca um dia para sair. Até mais! - Falei em um tom divertido.

- Até! Você é legal, a gente se esbarra então!

Acenei para ele e continuei meu caminho vitoriosa, acabei conseguindo um amigo. Pensei na proposta dele e até que não era uma má ideia. Ganhar um dimdim salvando pessoas e conseguir socializar, até que era uma sugestão bastante aceitável.

Olhei pro lado e vi uma cafeteria bonita. Acabei vendo no cartaz que estava colada no vidro da cafeteria que agora estavam vendendo chá de bolhas. Eu era viciada nessa bebida. Eu amava ficar estourando as bolhas com gosto de fruta na minha boca. Realmente, Era muito boa.

Entrei e acabei pedindo um de [Sabor preferido] com o sabor das bolhinhas [Fruta preferida]
( Pra quem não gosta de chá de bolhas, podem escolher outra comida, ou bebida! :D )
E fiquei esperando meu pedido. Quando olhei para frente, eu vi uma figura que eu pensei que estava ficando maluca. Era um ciborgue! Eu amava assistir filmes sobre. Não aguentei e fui correndo puxar assunto com.

Quando me aproximei, eu vi um homem careca ao seu lado, ele usava um uniforme amarelo com uma capa branca...

MINHA PRIMEIRA FIC, ESPERO QUE ESTEJAM GOSTANDO! BEIJINHOS DA BABS. :D