Capítulo 14- Morrer ou fugir

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Tem uma tortura que não é muito bonita de ler, então sla, .

Sair de um quarto de hospital com dezenas de zumbis na porta não era algo simples, eles eram lentos, burros, mas incansáveis, em grande quantidade e desumanos, ou seja a situação não era fácil, claro que duas cabeças pensando era melhor do que uma, isso se Edward parasse de arrumar seus cartuchos na maca e contá-los, algo que já estava irritando o ômega.

– Mas que porra- Louis reclamou, sendo ignorado pelo alfa– Tenho um plano,  mas você tem que confiar em mim, ok?

– Certo, não poderia estar em melhores mãos- disse sincero, internamente aliviado de não ser quem liderava para variar.

Louis abriu a porta do quarto sob o olhar chocado de Edward, mas ele não falou nada. Sua intenção era deixar um zumbi entrar, e foi o que fez, tão logo uma criança entrou, ele fechou a porta, sentiu pena pelo garoto, ele tinha um pequeno crachá da área oncológica presa a roupa, Louis exitou um segundo, tempo para Edward cravar uma faca na nuca do garoto que caiu morto.

– Sem pena, porra– reclamou, passando a faca na roupa do garota para tirar o sangue.

– Não limparia o sangue se fosse você– Louis advertiu, rindo quando viu o momento que Edward entendeu o que aconteceria ali, os olhos verdes arregalaram e ele negou com a cabeça.

– Você é maluco se acha que eu vou passar tripa de zumbi na cara.

Louis revirou os olhos para a recusa do homem, ele não tinha tempo para lidar com infantilidade, se ele quisesse ficar ali, que ficasse. Apenas abriu o abdômen da criança e enfiou as duas mãos em concha, coletando bastante da massa vermelha que eram os órgãos do pequeno, espalhou em sua roupa, braços, rosto, não podia correr risco de não cheirar completamente a podre.

Edward parecia ter cedido, mas não se moveu, o ômega franziu o cenho confuso, sem entender o que ele estava esperando, até que a ficha caiu e ele começou a rir– Você não está achando que vou passar em você não é?

– Você passou no Harry- se justificou.

– Disse certo, no Harry- se irritou ainda mais quando o homem não se moveu– Isso não é a porra de um comercial de protetor solar, passa você mesmo.

Edward bufou, mas se rendeu, ajoelhando ao lado do corpo e abrindo uma perna, lá tinha uma quantidade razoável de líquido para ele usar, mesmo com nojo, espalhou por suas roupas e boné, limpando a mão melecada no lençol da maca para não ficar escorregadia.

– Você vai morrer se for assim– avisou preocupado– Seus pontos de pulsação vão cheirar a churrasco para eles se não passar nosso perfuminho especial.

A contragosto enfiou as mãos no corte do abdômen, dessa vez passando no rosto e pescoço com uma careta, não vomitou, mas não estava particularmente abrindo seu apetite essa situação. Então o próximo passo, foi o mais silenciosamente possível passar pelos mortos do corredor, Edward e Louis matava os isolados. O capitão não entendia o que estava acontecendo, só seguia, sorrindo para a pequena coisinha assassina.

– Tranca as portas– mexeu os lábios para o alfa ler, então ele entendeu que era para prender os mortos lá dentro e foi o que fez. O mais silenciosamente que conseguiram travaram o corredor e foram para o primeiro andar, agachados e com seus fuzis em punho, andaram até ver os dois conversando, com a mira perfeita, Louis atirou na testa de Luke, ok, o julguem por ele ter se sentido feliz com isso, mas o cara o impediu de dormir direito por algum tempo. Edward mirou na cabeça do Joe e colocou o dedo no gatilho, porém antes de disparar Louis o impediu.

Zombies and Lovers- LARRYTahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon