Maddy, então, começou a chorar e eu me atrevi em correr para abraçá-la, logo, o Hacker se juntou e a confortou também.

— Desculpa… — a ruiva fungou ao dizer. Ela limpou as lágrimas e nos afastando um pouco, dando espaço para a mesma respirar. — Tá muito difícil… e eu sabia que seria assim, mas não tanto.

— Estamos aqui e não vamos te abandonar. — eu digo, segurando a sua mão. — É difícil mesmo, mas passaremos por essa juntos e sem soltar a sua mão. — contínuo e Vinnie concorda.

— Queria tanto estar bem com os meus pais, tendo o apoio deles e dos pais do Jordan… E isso está me matando, eu me sinto tão incapaz com a Rory. — continuou chorando sem parar e os meus olhos começaram a encher de lágrimas. — Vocês não tem noção do quanto eu me sinto mal, do quanto dói saber que eles não querem saber dela. Ela é só um bebê. — ela limpou a lágrima e ficou afastando as cutículas de suas unhas incansavelmente.

— Não temos mesmo, mas imaginamos como você se sente em relação a isso. Porém, saiba que estamos com vocês e principalmente com a Rory, tentaremos dar o amor que provavelmente não terá dos avós. — Vinnie consolou e passou o polegar na bochecha da ruiva.

— Me desculpem… — soluçou e voltou a limpar as lágrimas que desciam sem parar.

— Não peça desculpas. Você não fez nada de errado. — continuo segurando a sua mão. — Te amamos muito, Mads. — eu sorri, ela sorriu também em meio ao choro. — Mas precisamos que você tente não deixar as emoções te afetarem, porque isso pode prejudicar no ganho de leite. — aviso e ela assente.

— Não sei o que faria sem vocês. Obrigada por tudo! — ela se inclinou, nos abraçando juntos. — A minha filha tem muita sorte. Fiz a escolha certa com vocês dois. — se afastou, olhando para a gente intercalando.

Eu sorri tímida, já o Vinnie como sempre, se gabou.

— Tenho que ir pra faculdade. — me levantei. — Cuida bem delas, hein Vincent! — ordenei e ele riu, assentindo. — Fica bem, amiga. — deixei um beijo na sua testa e abracei, antes de seguir até a porta junto de Hacker.

— Quer que eu te leve? — ele perguntou, quando abriu a porta. Eu neguei.

— Pra ele parar no meio da estrada e eu faltar aula? — ri ao indagar, ele fechou o semblante fazendo um biquinho fofo.

— Você é malvada. — cruzou os braços e continuou com o bico.

Te amo, bobinho. — me estiquei para alcançar os seus lábios e o beijei. — Tenho que ir. — digo quando me afasto e ele assente.

— Até mais tarde, amor.

Nos despedimos com mais um beijo e eu desci as escadas com rapidez por estar um pouco atrasada.

[...]

Sete da noite. Parei em frente à loja e procurei a chave na minha bolsa, tempo o suficiente para uma voz masculina em tom aveludado me assustar.

— Não faz isso, Jordan! — coloquei a mão no peito, assustada..Achei que ia ser assaltada. — E oi. — ele riu e abriu os braços, e eu o abracei.

— Tá fazendo o que por aqui e a esta hora? — perguntou e eu finalmente achei a chave. Aproximei do portão e o abri, sendo ajudada pelo moreno a subi-lo.

— É basicamente a minha loja. Vim organizar algumas coisas. — explico e entro. Ele faz o mesmo. — Vai ser uma clínica veterinária. — aviso animada e ele sorri.

— Que maneiro! Fico feliz por estar realizando o seu sonho.

— Eu também. — passei o olhar pelo o local enquanto giro o meu corpo. Coloco as duas mãos no rosto, sem acreditar. — Ah, e eu nunca te pedi desculpas pelo o que aconteceu no Halloween. — digo sem jeito, com a mão de volta na cintura e olhando-o.

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