Capitulo 4

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- Você não cansa de me perseguir, sarnento? - Provoco e o vejo rugir em resposta

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- Você não cansa de me perseguir, sarnento? - Provoco e o vejo rugir em resposta.

- Eu não deixei que saísse da caverna, está machucada!

- Eu precisava de um banho, e já está quase cicatrizado. - Digo sem paciência.

- Eu aguentaria seu odor de cadáver por mais alguns dias. - Ele diz com um sorriso zombeteiro.

- É claro que aguentaria. Afinal sente sua própria catinga todos os dias.

Ele ruge alto se transformando em lobo. Ignoro completamente.

- Vire-se, irei tomar banho. - Digo.

- Quem irá me forçar? - De novo seu sorriso asqueroso está presente.

- Ninguém...

Tiro a capa ficando apenas com a lingerie rendada sentindo seu olhar queimando em mim, mas precisamente na minha bunda.

Depois tiro a lingerie deixando-a em cima da pedra e caminhando pelo raso do rio até uma parte que cobrisse minha cintura.

Me virei pra ele e seus olhos desceram novamente para meus peitos.

- Meu rosto é mais em cima.

- Eu sei, eu também o acho lindo, mas agora quero olhar o resto.

Dou um sorrisinho e mergulho completamente nadando por baixo d'água.

O lua reflete bem em cima, iluminando um pouco o fundo, mas não o deixando menos assustador.

Volto para cima e o vejo senta em cima da pedra na sua forma de homem com a minha capa sobre seu colo cobrindo suas misérias.

Enquanto o paspalho cheirava minha calcinha.

- Querido, gostaria de ter minha companhia? - saio lentamente da água balançando meu quadril enquanto ando.

Vejo seu olhar estático.

Me aproximo dele encostando meus peito no seu e tocando seu rosto delicadamente.

Sua respiração ofegante bate contra meu rosto, ele aproxima sua boca da minha, seus lábios tocam minimamente.

E eu o empurro fazendo-o cair de costas da pedra.

Seu olhar tonto e confuso me faz rir.

- Se machucou, querido? - Pergunto estendendo minha mão para ajudá-lo a se levantar.

Até que sua cabeça parece voltar a funcionar e ele se levanta sozinho batendo seu ombro no meu com força e me fazendo cair.

Volto parando rio para lavar minha bunda que ficou suja de terra e folhas, lavo rapidamente as roupas íntimas e corro até ele.

Caminhamos em silêncio, apenas com o barulho da minha barriga que já me deixava envergonhado de tanto que cantava.

Me fazendo lembrar que faz mais de 15 horas que comi e 15 horas que devo estar sendo procurada pelo reino.

Céus... papai e benjamim irão me matar!

- Sua fome está afetando sua cabeça? Já chegamos, se sente que irei fazer o jantar.

Vejo a caverna diferente da que estávamos.

- Aqui é sua casa?

Ele apenas murmura um sim.

- Mas para o fundo tem algumas roupas mais grossas, vá pra lá se trocar.

Aponta na direção totalmente escura do fundo da caverna.

Me aproximo e começo a enxergar com o pouco de luz que entra.

Algumas peles sobre um móvel de madeira que faziam uma cama média e ao lado um amontoado de roupas.

Me aproximo e pego a peça azul escura, e a cheiro.

Tem o cheiro parecido com o dele, café com canela.

Me visto com a capa grossa e me sento na cama olhando ao redor.

A cama é muito macia!

- Venha comer! - Escuto seu grito.

Quando chego perto sinto o cheiro de carne pelo ar fazendo minha barriga roncar de novo.

- Está com um cheiro ótimo, querido.

Olho para seu rosto que tem um sorriso e as bochechas meio avermelhadas.

- Sente-se, por favor. - Ele fala estendo uma pele sobre o chão para que sentássemos.

Me surpreendo com sua educação, coisa que não tinha visto desde que o conheci.

- Obrigado - Agradeço quando põe o pote com a sopa em minhas mãos.

Ele me encara ansioso. E eu franzo o cenho, até vê-lo olhar para o prato e meu rosto novamente.

Acho que devo prova-lo...

Levo o pente até a boca bebendo um pouco do caldo quente.

Céus! O melhor caldo que eu já tomei!

- Está maravilho! Você é um ótimo cozinheiro!

- Obrigado - Abaixa a cabeça envergonhado.

- Vamos, ponha seu prato e sente-comigo para comer.

E assim ele faz, comemos em um silêncio confortável trocando alguns sorrisos.

Agora já faz algum tempo que olho para o céu estrelado sentindo o vento bater suavemente no meu rosto.

Meu corpo fica leve, mas meu olhar ainda está fixado no céu.

Sinto meu corpo ser levantado.

- Vou lhe por na cama, está frio, meu amor - Escuto a voz distante e familiar.

Meu amor... eu gostei.

Domado - Livro 1: Feras Kde žijí příběhy. Začni objevovat