A noite de lua cheia é horrível por si só, mas hoje está insuportável, minha sede de sangue está mais incontrolável do que nunca.
E pra piorar tudo veio alguns caçadores apostarem a sorte tentando nos caçar.
Matei dois, e os outros dois sumiram.
Estou deitado na minha caverna me queixando da flecha cravada em mim por um dos homens antes de serem mortos.
Filhos da puta!
Esta muito cravada, a dor para tirar é insuportável.
Minha transformação está pela metade, minhas costas estão cheias de pelos, o "focinho", as orelhas e a calda aparentes.
Sinto um cheiro da flor íris no ar, é doce e gostoso. Parece saboroso!
O cheiro me atrai para fora da caverna, vejo a linda mulher de cabelos castanho e olhos azuis em cima do cavalo. A lua batendo diretamente nela faz com que pareça estar brilhando, ou ela realmente A está!?
Seu cavalo encontra meus olhos e salta alto ficando em pé e quase derrubando a pequena mulher.
- AH! CALMA GAROTO! - o cavalo apenas se assusta mais a derruba no chão. - Só me faltava essa!
Ela se levanta e olha ao redor. Parece encantada enquanto olha a floresta até seus olhos parar nos meus.
- Meu Deus - Ela põe a mão na boca, provavelmente horrorizada.
- Quem é você, mulher?
- Quem quer saber?
O cheiro da flor aumenta, deixando meus sentidos confusos.
- O que faz na floresta a noite pequena humana?
- E...Eu vim, na busca... de dois cavaleiros.
Então a florzinha veio caçar os outros.
- Saia daqui está perdendo tempo!
- Como assim? Preciso encontrá-los!
- Não estão mais entre nós florzinha. - Ela se aproxima e seu cheiro fica ainda mais forte me fazendo cambalear.
- Você os matou?
Olho sua expressão calma e até meio risonha, se aproximando de mim tentando por a mão sobre meu ombro.
- Realmente que saber? - Me afasto antes que me toque.
- Sim!
- Sim os matei, sabe o que quero fazer com você?
- Não sei, companheiro, o que quer?
Me surpreendo com sua descoberta, humanos geralmente tem menos sinais quando encontram o companheiro.
- O que disse?
- Perguntei o que quer fazer comigo. - Ela me oferece um sorriso.
- Então já sabe do laço de companheirismo? Como se sente? Você pertence a uma fera florzinha. - Dou um sorriso pretensioso e ela fica mais seria.
- Não, não pertenço, pertenço somente a mim. - Se afasta com brusquidão.
Não, ela foi destinada ao sofrimento ao lado de uma fera, e cumprirá infeliz destino.
- Não saíra daqui, florzinha. - Seguro seu braço - Lhe dei a chance de ir, e você a recusou. - Seguro seus finos e definido braços.
- Me solte!
A jogo sobre meus ombros e saio andando com seus gritos, as árvores cobrem totalmente a lua acima de nós, fazendo o caminho mais escuro e eu consigo me controlar melhor assim.
- Me solte, cachorro sarnento. - Sinto a agulhada dolorosa na costela fazendo-me soltá-la e cair pra trás.
Caio de costas no chão, e sinto a luz nos meus olhos, quando abro me dou de cara com a lua mais brilhante do que nunca.
Sinto meu peito queimar em raiva e magoa por sua rejeição. Levanto sentindo as lágrimas de raiva sairem do meus olhos e meu corpo se contorcer me transformando totalmente em monstro.
Olho pra mulher sentada no chão espantada olhando tudo.
- Não queria me irritar, florzinha? Você conseguiu! - Me aproximo e seguro seu pescoço.
- Eu não gosto que fiquem me tocando! - Ela diz antes de arranhar meu rosto com as unhas estranhamente pontudas e afiadas.
Sinto meu rosto formigar e queimar. Caio novamente sem sentir meu corpo direito.
Meus olhos pesam e a última vez que consigo ver é a mulher íris se aproximar.
- Durma, bom menino.
Maldita flor!
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Domado - Livro 1: Feras
قصص الهواةA encantadora princesa, que lida com seu reino com dureza e gentileza, se vê perdida quando descobre que seu companheiros é uma fera grosseira. Mas tudo muda quando ele se vê destinado a conquistar a mulher doce e problemática, que fez roubou seu c...