Capitulo 2

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A noite de lua cheia é horrível por si só, mas hoje está insuportável, minha sede de sangue está mais incontrolável do que nunca

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A noite de lua cheia é horrível por si só, mas hoje está insuportável, minha sede de sangue está mais incontrolável do que nunca.

E pra piorar tudo veio alguns caçadores apostarem a sorte tentando nos caçar.

Matei dois, e os outros dois sumiram.

Estou deitado na minha caverna me queixando da flecha cravada em mim por um dos homens antes de serem mortos.

Filhos da puta!

Esta muito cravada, a dor para tirar é insuportável.

Minha transformação está pela metade, minhas costas estão cheias de pelos, o "focinho", as orelhas e a calda aparentes.

Sinto um cheiro da flor íris no ar, é doce e gostoso. Parece saboroso!

O cheiro me atrai para fora da caverna, vejo a linda mulher de cabelos castanho e olhos azuis em cima do cavalo. A lua batendo diretamente nela faz com que pareça estar brilhando, ou ela realmente A está!?

Seu cavalo encontra meus olhos e salta alto ficando em pé e quase derrubando a pequena mulher.

- AH! CALMA GAROTO! - o cavalo apenas se assusta mais a derruba no chão. - Só me faltava essa!

Ela se levanta e olha ao redor. Parece encantada enquanto olha a floresta até seus olhos parar nos meus.

- Meu Deus - Ela põe a mão na boca, provavelmente horrorizada.

- Quem é você, mulher?

- Quem quer saber?

O cheiro da flor aumenta, deixando meus sentidos confusos.

- O que faz na floresta a noite pequena humana?

- E...Eu vim, na busca... de dois cavaleiros.

Então a florzinha veio caçar os outros.

- Saia daqui está perdendo tempo!

- Como assim? Preciso encontrá-los!

- Não estão mais entre nós florzinha. - Ela se aproxima e seu cheiro fica ainda mais forte me fazendo cambalear.

- Você os matou?

Olho sua expressão calma e até meio risonha, se aproximando de mim tentando por a mão sobre meu ombro.

- Realmente que saber? - Me afasto antes que me toque.

- Sim!

- Sim os matei, sabe o que quero fazer com você?

- Não sei, companheiro, o que quer?

Me surpreendo com sua descoberta, humanos geralmente tem menos sinais quando encontram o companheiro.

- O que disse?

- Perguntei o que quer fazer comigo. - Ela me oferece um sorriso.

- Então já sabe do laço de companheirismo? Como se sente? Você pertence a uma fera florzinha. - Dou um sorriso pretensioso e ela fica mais seria.

- Não, não pertenço, pertenço somente a mim. - Se afasta com brusquidão.

Não, ela foi destinada ao sofrimento ao lado de uma fera, e cumprirá infeliz destino.

- Não saíra daqui, florzinha. - Seguro seu braço - Lhe dei a chance de ir, e você a recusou. - Seguro seus finos e definido braços.

- Me solte!

A jogo sobre meus ombros e saio andando com seus gritos, as árvores cobrem totalmente a lua acima de nós, fazendo o caminho mais escuro e eu consigo me controlar melhor assim.

- Me solte, cachorro sarnento. - Sinto a agulhada dolorosa na costela fazendo-me soltá-la e cair pra trás.

Caio de costas no chão, e sinto a luz nos meus olhos, quando abro me dou de cara com a lua mais brilhante do que nunca.

Sinto meu peito queimar em raiva e magoa por sua rejeição. Levanto sentindo as lágrimas de raiva sairem do meus olhos e meu corpo se contorcer me transformando totalmente em monstro.

Olho pra mulher sentada no chão espantada olhando tudo.

- Não queria me irritar, florzinha? Você conseguiu! - Me aproximo e seguro seu pescoço.

- Eu não gosto que fiquem me tocando! - Ela diz antes de arranhar meu rosto com as unhas estranhamente pontudas e afiadas.

Sinto meu rosto formigar e queimar. Caio novamente sem sentir meu corpo direito.

Meus olhos pesam e a última vez que consigo ver é a mulher íris se aproximar.

- Durma, bom menino.

Maldita flor!

Domado - Livro 1: Feras حيث تعيش القصص. اكتشف الآن