FIREARM-vinnie hacker

0.6

Chloe Hoffmann.
Los Angeles

Depois de longas semanas de recuperação me sentia um pouco melhor, muitos hematomas já haviam se curado, agora a única coisa me incomodava mesmo era essa vida que eu não escolhi, pelo menos as pessoas daqui eram até que legais, e tinha meus melhores amigos também.

Durante esse tempo todo estive aprendendo a dirigir automóveis, aperfeiçoei minha mira e também estava evoluindo cada vez mais no box com Vinnie me treinando. E também participei de certos negócios com o pessoal, coisas que iam contra a lei claro, e minha iniciação só estava começando para o mundo dos crimes.

Tudo estava indo bem até agora, eu ainda continuava naquela mansão como segurança, mas não era ruim, meu irmão até havia trazido minhas coisas para cá, como roupas, maquiagens e mais outras coisinha. Aqui eu tinha amigos por perto, e em casa minha mãe não ligava para mim, a única que sentia falta era de Andi.
Chase havia se mudado para cá também pois queria me proteger caso algo acontecesse, e o resto do grupo? Bom alguns já moravam aqui outros que ainda não pois são menores de idade.

Enfim, eu sentia que hoje seria diferente, eu poderia sair na rua sem me preocupar de morrer porque já conseguia me defender o suficiente para isso, eu sei que sou capaz de estar aqui, mesmo que não estivesse nos meus planos, eu antes era só uma adolescente normal e popular, que aliás nem ligava para a fama, e agora saiu daquilo pra isso, uma gangster, que irônico.

— ei Hoffmann, nós vamos ir em um baile hoje a noite, Hagness disse que seria bom que fosse todo mundo — Jack fala de repente na mesa me despertando

— é.. não é muito arriscado? — eu pergunto, não que isso me impedisse de ir é claro.

— qual é? — escuto uma risada do meu lado — tá com medinho? — Hacker fala entre dentes, claro que era ele, o merdinha amava me provocar como sempre

— medo? Fala sério, eu só queria saber quais são os riscos — encaro ele, o mesmo estava na cadeira ao meu lado da mesa, enquanto todos nós tomávamos café da manhã.

— então lá vai, tem muitas possibilidades de ter um tiroteio pois estaremos intervindo com um contra bando de drogas, e isso envolve diversos mafiosos, e atiradores profissionais como vigia também, são muitos riscos que você pode princesa — ele diz tudo calmamente que faz até parecer algo normal a se fazer, como uma porra de um passatempo para ele, sem noção

— nossa que maravilha! E onde eu entraria nisso? — viro meu corpo em sua direção e ele me encara friamente

— garota estamos em uma mesa tomando café. Não é hora de falar sobre trabalho — seu tom era rude, e então ele vira pra frente sem demonstrar emoções, porra o que eu fiz? Ainda olhando para ele franzo o cenho. Levo minha mão um pouco abaixo da mesa e então golpeio sua costela com um soco.
me aproximo do e sussurro em seu ouvido — pare de ser imbecil seu cuzão — cuspo as palavras e Hacker vira para mim na velocidade da luz logo levando sua mão grande em minha coxa a apertando o que me faz sentir um calafrio sobre meu corpo, quem ele pensava que era

— você tá maluca porra? Tá me desafiando é? — me olha de cima abaixo e aperta mais minha coxa me fazendo pensar que ficaria marca sua ali

— quem sabe? Você tá me subestimando muito— ele me dá um sorriso divertido e logo levo minha mão até a sua que ainda permanecia do mesmo lugar e a tiro de minha coxa — não quero que encoste em mim

— nossa feroz ela né — eu reviro os olhos — eu não tenho medo de você

— sabe, não me interessa nenhuma palavra que  sai da sua boca — dou de ombros

— Hoffmann, tu tem sorte que estou de bom humor hoje — ele diz e eu rio

— e quando você está de bom humor? — Madi pergunta e eu rio mais alto