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- Parece que alguém acordou de bom humor hoje...- falou levando as mãos até minha bunda e me trazendo para mais perto de si.

- Tenho bons motivos para estar assim...- me sentei em seu colo, com uma perna de cada lado de sua cintura e apoiando meus braços em seus ombros. Suas mãos foram para minha cintura.

- É seu aniversário, tem que estar de bom humor!- ele falou animado e me fez rir.

- Tenho que sair daqui a pouco.- falei.- Me espere aqui a noite.

- Deixarei a cama e a banheira prontas para te receber, e mais uma outra coisa também...- ele falou passando o nariz em meu pescoço. Sorri.

- Eu gosto da ideia...- levantei sua cabeça e o beijei.

Nossas línguas se entrelaçaram em uma lenta dança. Aproximei meu corpo ainda mais, fazendo o espaço entre nós se tornar inexistente.

Senti sua ereção entre minhas pernas... Não faria mal se eu o montasse antes de sair.

Estava pronta para empurrar Owen de volta para o colchão quando a porta foi escancarada e confetes coloridos voaram pelo ar, seguido de uma "SURPRESA" dita por toda a minha família que invadiu meu quarto.

Tive tempo apenas de sair de cima de Owen, empurrá-lo trás de mim e jogar um travesseiro para esconder seu pau que quase saltava para fora da cueca box cinza.

Os gritos de alegria foram cessando, assim que um a um foi percebendo o que estava acontecendo.

Senti meu rosto esquentar.

Mais não sabia se era de vergonha ou de raiva.

- Você não trancou a porra da porta?!- gritei para Owen atrás de mim, ele tinha os olhos extremamente arregalados.

- Tinha coisa melhor pra fazer do que trancar a porta! E como saberia que iriam invadir?!

Minha família iria arrombar a porta de qualquer maneira mesmo.

- Que porra é essa?!- meu pai esbravejou ficando vermelho.

- Quem deixou vocês invadirem meu quarto?!- gritei de volta.

Olhei para o restante das pessoas ali paradas.

Meus tios Az, Rhys e Lucien só pareciam menos irritados que meu pai. Minha mãe e Elide tinham pequenos sorrisos no rosto e passavam o olhar entre eu e Owen. Feyre e Aelin estavam de braços dados e escondiam um pequeno "o" que faziam com a boca atrás das mãos livres.

Meus primos tentavam conter as risadas. E o restante estava surpreso demais para rir ou falar qualquer coisa sobre.

Senti o olhar avaliador de meu pai sobre mim, especialmente sobre as marcas remanescentes que haviam em meu pescoço. Se ficasse mais vermelho, explodiria.

- Está morto, garoto!- meu pai disse e veio em direção a Owen.

- Corre!- falei o puxando pelo braço na direção do banheiro.

Praticamente o joguei lá dentro, fechando a porta no instante em que meu pai havia me alcançado.

Me coloquei na frente da maçaneta, tentando impedir com que ele pudesse abrir a porta. Não queria nem pensar no que ele faria com Owen caso pusesse as mãos nele.

Creio que capá-lo estava entre elas.

- Lynae...- seu olhar era furioso e a voz em tom de aviso para que eu saísse da frente dele.

- Papai...- usei a voz mais doce e meiga que possuia.

- Saía da frente, por favor.

- Eu acho que não.- falei exibindo um sorriso doce e piscando os olhos repetidas vezes.

A Corte de Estrelas Congeladas (ACOTAR+TOG)Onde histórias criam vida. Descubra agora