— Aurora... — ela não me deixa continuar novamente, afirmando que ainda não havia terminado.

— Eu quase morri Vinnie. — fecha seus olhos com força, sentindo a dor em suas palavras. — Não posso deixar com que isso me consuma completamente. Eu estou esgotada para dizer o mínimo. Se você acha que eu continuar fazendo suas vontades para sempre, você está enganado. — me aproximo da garota, notando o decote notável em sua blusa. — Talvez a mudança não surja de repente, mas você vai notar alguma hora. Cansei do seu joguinho Vincent!

Não sei explicar o que me aconteceu. De repente suas palavras pararam de me afetar. Eu apenas continuava me aproximando cada vez mais, acredito que com um olhar quase predador. De alguma forma incomum, sua raiva era sua emoção mais atraente. A deixava, sei lá, cem vezes mais sexy, e Belleville, por natureza, já era quase a personificação da deusa Afrodite. Talvez a divindade até tivesse inveja de alguém tão linda pisando na Terra.

Céus, nem me reconheço.

Aquela garota era uma teimosa irreversível. Terrivelmente teimosa. E por algum motivo, aquilo só me deixava mais excitado. Não me lembro de quando criança ter sentido qualquer tipo de atração por ela, porque sinceramente não ligava para essas coisas. Eu tinha sete anos.

Mas a vendo agora, na minha frente, praticamente me atacando, não conseguia desviar meus olhos de sua boca rosada enquanto ela batia o pé impaciente no chão do meu quarto.

— Você está me ouvindo Vincent? Estou falando com você, se ainda não percebeu. — ela fala irritada.

— Dá para calar a boca? — digo finalmente subindo meu olhar para seus olhos. — Ou vou ter que fazer isso eu mesmo? — pergunto continuando a ir em passos lentos ao seu encontro.

Aurora parece perder sua postura por meros segundos, mas a conhecendo, ela não vai deixar isso transparecer tão rapidamente. E eu estava disposto a desmontar parte por parte dessa camada protetiva dela.

— Está me mandando calar a boca? Eu fiz todo o esforço para vir falar com você e agora quer que eu me cale!? — ela volta a sua postura de antes e eu coloco minhas mãos em sua cintura, aproximando nossos corpos. — Não joga sujo comigo Vincent.

— Vai ficar quieta ou vou ter que tomar uma atitude? — pergunto novamente, começando a beijar lentamente seu pescoço, tomando meu tempo. A loira arfa com o contato e é impossível não me divertir um pouco com isso.

— Você não vai... não vai me convencer assim, Vincent. — ela continuava a relutar, mas não por muito tempo. Sei como ela estava esperando por aquilo há muito tempo. — É errado!

— É mesmo?

— Sim... — sua voz fraqueja, e ela levanta meu queixo, fazendo com que ficássemos cara a cara. — Para de me provocar.

— Hm, deixa eu pensar. — me faço de sonso, fingindo pensar. — Não, não estou muito afim.

Desço minha mão esquerda por sua perna, parando com o polegar bem em frente à sua intimidade. Pressiono levemente, apenas para provocá-la.

— E então, vai querer mesmo ter essa discussão ou podemos pular direto para a parte boa?

Ela apenas me olha com um olhar indecifrável no rosto e com isso, tenho a permissão de finalmente beija-lá. Nossas línguas travam uma enorme batalha, e pouso minhas mãos em sua bunda, a apertando um pouco, fazendo a garota gemer contra meus lábios. Seus dedos passam pela minha nuca, me trazendo diversos arrepios que me deixam louco, portanto dou-lhe um impulso para que a mesma suba para meu colo.

Pressiono seu corpo pequeno na parede, ainda beijando a garota com toda minha vontade. Desço meus beijos para toda a extensão do seu pescoço, passando minha língua por ali e me deliciando com sua pele doce.

𝗵𝗶𝗴𝗵 𝘀𝗰𝗵𝗼𝗼𝗹 𝘀𝘄𝗲𝗲𝘁𝗵𝗲𝗮𝗿𝘁𝘀 ✓Where stories live. Discover now