Mundo: lugar burocrático de luz espelhada.
Você já conseguiu pegar um passarinho com as mãos nesse deleite infinito de bem-estar? Que isso nos permita começar por nós mesmos pelas grandiosidades particulares e em nossos momentos arquetípicos reinventar reentrâncias, tocando-os com amor nas opugnações da vida.
Com o entusiasmo que explode em meu peito pela magia de beber à tarde. Os mestres não se aposentam. Esqueçam as deliberações para o bem de nós. Toda bandeira sangra. A loucura simbólica em múltipla significação interna tem alguma coisa entre a intenção e o nada.
Qual é a tradução de um homem no mês mais brilhante? As mãos deles são as asas e elas enganam o ar no difícil em que erras. No acalento de um cigarro no pulmão. - Caipirinha, música, prazer, singularidade e solidão.
Preencha as lacunas com palavras em branco em verde fiasco. O tempo é a prova d'água até que a magia nos toque. Lírico, ele pôde entrar no mundo sujeito a transcendência. Já estamos justificados mesmo com um segredo terrível. Meio-tempo de firmeza e tudo teria sido diferente.
Bom é o silêncio da madrugada imóvel: o rendez-vous da humanidade. Entre as prateleiras desordenadas somos a brincadeira. E por que teríamos de ser vistos? Qual é o apelo da consciência do outro? Será esta melhor do que o vazio? Quantas coisas de um futuro próximo permanecem em latência a esperar por nós?
Eis o grande depois de amanhã sem o estúrdio pensamento. O silêncio e o universo dos diáfanos e aluados onde alegria e miséria não são conhecidas.
A vida é mais rápida do que a cognição. A verdade está sempre à frente, estamos no contrapé do goleiro com sangue correndo na mente e todos os mecanismos pelos quais a vida segue em multitudinárias aproximações do que a gente acerta.
Qual é a pergunta certa a ser feita? O que retém os sonhos? Qual é a postura ideal perante a existência? Esquecer as questões transcendentais em aberto e a vergonha adulta de um gênio qualquer?
Deixe a transumância das ideias rebanho. A Lua da humanidade ilumina o caminho de um início. Olhe para o inatismo histórico. Passa pelo bom pensamento um estado intenso de prazer permanente enquanto as árvores seguem crescendo em looping de eternidade.
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Prosas Arquetípicas
PoetryConjunto de poemas em prosa. Nesta coleção procurei ultrapassar os limites da forma e da linguagem poética tradicional, mantendo um forte núcleo emocional.