𝟎𝟔 | 𝐔𝐦 𝐢𝐧𝐯𝐚𝐬𝐨𝐫

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Uma semana após o ocorrido da bagunça de Liam Muller se passou

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Uma semana após o ocorrido da bagunça de Liam Muller se passou. Os meninos, juntos com a jovem moradora, estavam jantando todos juntos, sentados em volta de uma grande mesa quadrada.

Já os funcionários estavam em uma mesa ao lado. Os melhores amigos estavam lado a lado, porém, com Charles sentado em frente ao menino mais velho, Liam.

O Lee Ray consegue fazer com que o Muller o encare, depois de bater o copo com um pouco mais de força na mesa. Tendo o que queria, ele leva uma colher da sopa até sua boca, deixando bem amostra a pulseira que Clarisse fez para ele.

Ao notar a pedrinha com a letra "C", o garoto se levanta com tudo, assustando a amiga ao seu lado que já estava em silêncio. Sem dizer mais nenhuma palavra, Liam se retira da sala de jantar. Uma das funcionárias já estava de pé, pronta para segui-lo, e assim ela faz.

Clarisse olha para Charles, que faz uma expressão "confusa", olhando para a menina. O garoto de apenas um ano mais velho levanta o pulso que estava com a pulseira, e chacoalha levemente ele, mostrando o acessório para a Clifford, que sorri, sentindo suas bochechas esquentarem.

Quando todos terminam de jantar, eles fazem uma fila para lavarem o que sujou. Na vez de Charles, Clarisse o espera para eles saírem juntos. Mas, ela vê que ele diz algo a um dos meninos e logo depois, o garoto pega as coisas sujas dele para lavar.

O rei da manipulação, eu diria.

Clifford puxa o Lee Ray até o seu quarto e fecha a porta para ninguém os incomodar. Ela se abaixa até debaixo de sua cama, e pega a sua pasta de desenho, entregando para ele ver.

Clarisse estava muito mais confiante de seus desenhos. Quando Liam dava uma fala ruim sobre alguns, Charles elogiava todos. E não era apenas por ele querer a garota ao seu lado, e sim porque os desenhos da Clifford eram realmente bons.

— O que você quer fazer quando não puder mais morar aqui? — A pergunta pega a menina de surpresa, que pensa por alguns segundos antes de responder Charles.

— Hum... eu acho que quero me mudar de cidade, e conseguir um trabalho de pintora, vender os meus trabalhos e comprar a minha própria casa. Aí sim, eu vou poder começar a criar uma família. — Com os olhinhos brilhando, ela o responde.

— Não pensa em nada mais? Apenas isso? — O Lee Ray a questiona entendiado, mas não mostrando isso.

— É... eu quero que futuramente todos me reconheçam pelas minhas pinturas. Quem sabe eu não encontre a minha mãe assim? — Ela diz tudo com um pouco de esperança. Clarisse realmente queria encontrar a sua família.

— Se o seu nome ficar em todos os lugares, talvez eles te encontrem. — Charles sorri, deitando na cama da menina.

— Mas... minha mãe que me deixou aqui, por que ela ainda não me buscou? Já se passaram anos. — Clarisse suspira triste, deixando os seus desenhos de lado para poder deitar ao lado do menino.

ɪɴɴᴏᴄᴇɴᴛ ᴀssᴀssɪɴ 𝟤 | 𝑪𝒉𝒂𝒓𝒍𝒆𝒔 𝑳𝒆𝒆 𝑹𝒂𝒚Where stories live. Discover now