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Catarine

Dois anos depois...

Ok, tudo certo para dar errado.

Talvez você esteja se questionando assim como eu do porque tudo isso passou tão rápido, eu também me perguntei quando me peguei arrumando a mala pra fazer o que eu mais queria, ser delegada federal.

Enquanto coloco a última peça de roupa na mala, irei resumir o que ocorreu nesse período.

Assim que terminei a faculdade, teve uma baita festa, eu fui mas não demorei, precisava voltar para a casa dos meus pais, ganhei um carro e ganhei minha liberdade aqui no outro lado da cidade. Fui muito bem reconhecida como advogada, na qual trabalhei duramente para consegui ser e caminhar para ser tudo que sou hoje, fiz mestrado em uma faculdade aqui perto de casa, comprei um apartamento próximo da casa dos meus pais, quase fui assaltada por um filho da puta, ele ia levar uma bolsa cheia de camisinhas já que naquela noite eu teria um encontro e queria me previnir ao máximo pois era com um homem. Meus melhores amigos sempre vem me ver, eles atualmente estão empenhados no curso para serem alguém maior, Taylor quer ser professor criminal, já Camila, quer ser juíza, ótima escolha!

Durante esse período eu sair mais, frequentei algumas festas mas não consegui sair com ninguém, nem beijar e nem pensei na hipótese de tocar em alguém a não ser Carla... por falar nela, faz dois anos que não à vejo.

Flashback on

Eu estava sozinha enquanto os outros alunos estavam na pista de dança, Taylor estava comigo, mas um menino estava secando ele, mandei ele dançar com o mesmo antes que ficasse só o osso dele aqui, do jeito que o menino olhava ele, parecia até que queria comer ele vivo.

-oi!

Ela falou por trás, ela estava estranha, sei lá, mais comportada, e mais estranha..

-Olá.-eu falei olhando em seus olhos

-Desculpa por ter sumido, mas conversa lá fora, aqui o barulho está alto demais

Segui Carla para fora do local da festa, pelo horário, ao havia os alunos, os pais da maioria dos alunos já havia partido para suas casas, os meus também

Assim que chegamos próximo ao seu carro, Carla destravou e abriu a porta do passageiro onde pegou uma caixa, parecia um presente

-Eu queria lhe dar isso, Catarine. Olha, eu sei que não sou a pessoa mais romântico do mundo ou talvez ache que eu estava brincando com você, mas eu não estava, é só problemas meus que não quero você no meio disso, eu comprei isso já tem uns dias, queria lhe entregar no dia do almoço, mas fiquei com receio após o momento estranho no seu carro- ela me olhou, suspirou pesado e me deu a caixa- Eu não sou a melhor pessoa com palavras, mas sei escolher muito bem presentes, amanhã eu irei viajar para Califórnia onde irei exercer meu papel como juíza, eu espero te encontrar pela vida em um momento eu que eu me sinta bem e livre de tudo, para que não haja impedimento no nosso meio. Você é uma pessoa brilhante, lhe mandarei uma mensagem assim que me sentir melhor quanto a isso.

Abrir a caixa e havia ali uma pulseira de diamante, isso com certeza custava mais que minha casa, tinha alguns detalhes em ouro, ela tirou da caixa e colocou no meu braço, ao final, me deu um beijo na mão me puxando para um abraço.

-Eu preciso ir, só queria lhe entregar isso. Você foi a melhor de todas, Catarine. Eu prometo voltar para lhe ver! -Eu sorri fraco

Carla me olhou com aqueles olhos castanhos e me puxou parabém beijo, nossos lábios de tocaram e meu corpo foi puxado para ao lado dela. Suas mãos foram para minha cintura enquanto a minha foi para sua nuca, eu puxava levemente seus cabelos enquanto suas mãos apertavam minha cintura, gemi sem querer quando sentir sua língua entrar em contato com a minha, chupando com gosto.

Flashback off

-Catarine, vamos!

Ouvi meu pai me chamar fazendo eu sair dos meus pensamentos. Só queria informa que desde esse dia eu não recebi uma ligação, ela não foi me procurar e eu não recebi nem uma mensagem. E agora, por ironia do destino, eu havia sido transferida para a cidade de Califórnia, onde ela estava para trabalhar como delegada.

Assim que me despedi dos meus pais e meu irmão no aeroporto, segui firme até o voo, meus pais haviam deixado preparado o local pra mim, já tinham deixado uma casa em um condomínio e um carro, era um condomínio um tanto caro, mas metade do dinheiro foi dos dois apartamento, e do carro que vendemos para isso, a outra metade foi do bolso deles e o carro foi um presente, hoje em dia, eu dirijo uma BMW branco.

Olhei ao redor procurando o moço que iria me levar até meu condomínio, meu pai havia contratado para me ajudar, olhei rapidamente e vi um senhor de meia idade com uma plaquinha escrito meu nome, sorri.

-Senhorita Jones, você está diferente.

-Digo o mesmo, senhor Bart, mudou muito!

-Vamos que ainda tenho que lhe apresentar a pessoa que irá trabalhar em sua casa.

Entramos no carro, o senhor Bart trabalhava com meus pais, mas por conta do período, eu não o via desde a faculdade, quando voltei para a casa dos meus pais, o mesmo estava de férias, logo não conseguimos nos encontrar.

-Meus pais foram generosos em me emprestar você, tão humildes.

O senhor olhou pelo retrovisor e sorriu

-Só por um dia, Senhorita, amanhã mesmo estarei de volta para casa dos seus pais- olhei incrédula, como assim ele não ficaria comigo, meus pais são terríveis.

-A moça que irá trabalhar com você é de minha confiança, ela será a governanta, e a cozinheira também é de minha confiança, pode ficar tranquila que morrer de fome você não vai- ele falou rindo.

Assim que chegamos em casa, o mesmo me apresentou a governanta e a cozinheira que estará comigo em alguns dias da semana, me mostrou alguns cômodos que não havia visto antes e por fim, meu quarto, que quando entrei já estava cheio de roupa, a governanta tratou de guarda tudo. O mesmo foi embora disse que amanhã estaria viajando de volta para casa, ajustei tudo e pedi um sanduíche para acompanhar meu suco de laranja. Já era quase 20:00hrs, eu havia dispensado todos os que trabalhavam comigo, disse que só precisava da governanta a partir de quinta, que era quando iria realmente trabalhar.

Tirei minha roupa e enchi a banheira, nesses dois anos algumas coisas foram mudadas em meu corpo, meus seios estavam maiores, minha cintura um pouco mais fina pelos exercícios que eu precisava manter já que meu trabalho exigia muito do meu físico. Minhas roupas e minhas langerie se tornaram um pouco mais sensual sem ser vulgar, já que precisava manter o posto de uma advogada e agora oficialmente delegada.

Entrei na banheira sem nada, tomando um vinho e escutando uma música brasileira, ao fundo, era Maiara e Maraisa, mas especificamente a música medo bobo. Após saber a letra dessa música ela se tornou minha preferida.

Após alguns minutos na banheira, ouvi o barulho irritante da campainha.

-Justo agora?-Falei emburrada

Sai da banheira, e coloquei um roupão, a campainha tocava, só poderia ser a governanta, mas a mesma teria a chave.

Desci as escadas e abrir a porta paralisando no momento que vi a figura na minha frente.

-Olá vizinha- ela falou em um tom irônico- Seu amigo me falou que você se mudou para este condomínio, eu ouvi boatos de alguns jovens que a vizinha nova era uma gostosa, eu não contive, tive que ver, só pra te certeza que já provei dessa boca!- ela falou segurando duas taças e uma garrafa de vinho seco na mão.

Olhei para ela ainda sem acreditar, mas que porra eu morava ao lado de Carla...

A gostosa da minha professora +18Where stories live. Discover now