𝟑𝟏 ─ antony m. ᵖᵗ ³

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𝐉𝐎𝐆𝐀𝐃𝐎𝐑: Antony Matheus

𝐓𝐄𝐌𝐀: Onde Antony procura saber da verdade.

𝐏𝐄𝐃𝐈𝐃𝐎:

Quando entramos, Antony me mostra a mesa que havia reservado para nós, a vista era linda

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Quando entramos, Antony me mostra a mesa que havia reservado para nós, a vista era linda.

Não havia mudado muita coisa, o lugar permanecia o mesmo.

Nos sentamos quando ele me lança.

Eu quero saber quando vamos ser sinceros um com outro.

─ Sinceridade? Acho que não é bem o seu tipo. - Digo na tentativa de fugir o assunto.

Muito boa tentativa, magoou. Mas não vamos mudar de assunto outra vez. Percebi seu comportamento, porque esse restaurante te deixou desconfortável?

─ E porque isso importa? - Pergunto.

Porque você importa. - Ele me responde.

Eu respiro fundo, e vejo que ele não vai mudar de decisão.

Você não vai me deixar em paz né? - Pergunto.

Adivinhou. - Ele diz sorrindo.

Eu respiro fundo e começo a contar.

Era aqui que meu ex, o Oliver, me trazia depois dos treinos.

─ Ah, acho que entendi, foi mal de novo tá? Eu não sabia.

─ Tudo bem, não tinha como você adivinhar. - Digo.

─ Por falar em seu ex, porque é que ele tava ali, assistindo você? Ele não te superou é isso?

O problema, é que eu também não sabia oque aquele imbecil tava fazendo sentado com aquela porra daquela bunda sentada.

Mas eu preciso mostrar que estou ciente.

É, ele vive atrás de mim desde que a gente terminou, ele não supera e sempre vem atrás de mim nos treinos.

─ Você não se sente desconfortável?

E é aí que eu o encaro, e falo a segunda verdade na noite.

Me sinto, mas quem porra vai querer saber disso? - Digo com fúria.

Já que se sente, então não queria mostrar que você é melhor que ele não é?

Caramba, ele me pegou.

─ Perguntei quando íamos ser sinceros um com o outro, e parece que você não parece confiar em mim.

─ E eu devia? Sinto muito Antony, mas não tô interessada de ser sua terceira amante ou segunda esposa. - Digo o fuzilando com o olhar.

Não te pedi isso, só quero saber se você realmente está bem, como um gentil amigo. Quero que saiba que não precisa enfrentar tudo sozinha.

─ O problema Antony, é que eu já enfrentei toda essa porra sozinha, mas você quer realmente saber a verdade?

Eu pergunto, e então ele me responde.

Quando você estiver pronta.

─ Foi em Setembro, dia 21, eu era a garota mais feliz do mundo, mas mal sabia eu, que em questão de 24 horas, tudo ia mudar, e o grande amor da minha vida, meu príncipe, virasse a porra de um sapo.

E antes que escorresse a lágrima, eu passo o dedo o mais rápido possível.

─ Ele me deu um soco, em seguida de outro, outro e outro, o covarde esperou eu dar as costas pra fazer isso, e adivinha? Eu levei isso pra polícia, e só deram uma merda de uma medida protetiva de não sei quantos caralhos de metros, e o pior, eu estava sozinha, sozinha, com esse louco vagando por aí. Logo em Paris, na cidade do amor, eu vi meu castelo desmoronar. Passei dois meses ainda no PSG, eles foram generosos, afinal, quem queria uma jogadora violenta que só derruba o time? Eu perdi totalmente a cabeça. E depois disso, o Manchester parecia ver em mim oque ninguém via além da minha raiva, meu talento, apesar da minha fase de raiva, eu não sou uma jogadora ruim. - Digo sorrindo de orgulho. - E foi aí que eu decidi recomeçar tudo aqui, um novo time, e a vantagem seria estar de volta junto do meu priminho. Antes do Natal, eu não havia mantido contato com meu primo, enquanto minhas manchas não sumissem do meu rosto, nada de videoconferências, só ligações, onde eu dizia que estava maravilhosamente bem, mesmo estando fodida internamente. Afinal, que diferença faria? Mas enfim, já no Natal, eu dei a notícia a ele, que meu relacionamento tinha acabado. E então disse que preferia não tocar no assunto. E logo quanto eu menos esperei, o filho da puta do Oliver apareceu pela primeira vez no estádio, ele havia retornado. Eu não havia dito nada as garotas também, só do término, e as convenci dizendo que ele tava querendo que eu voltasse, e estava atrás de mim como um cachorrinho. Eu menti, menti porque não queria que me chamassem de coitada, de fraca. E aí você apareceu, mandando aquele otário pra fora. E foi naquele momento que eu senti uma pequena felicidade, alguém tinha me feito a porra de um favor que eu jamais teria coragem de pedir.

Quando termino de falar, ele fica parado como se estivesse paralisado.

─ Eu não sei com oque eu fico mais puto, com os policiais, ou com o filho da puta do seu ex, que infeliz. - Ele coloca as mãos no rosto. - Caramba S/n, você é muito forte garota, sério. Mas você devia saber, - Ele diz segurando minha mão que estava em cima da mesa. - você não pode, e nem deve suportar tudo isso sozinha, sério, você não precisa, isso não é fraqueza sabe? Você não se sente melhor depois de me contar?!

─ Me sinto, mesmo que doa dizer, eu me sinto. - Digo sorrindo.

As lágrimas escorrem, quando eu vou limpar, ele as enxuga.

─ Ótimo, isso é bom ham? Agora eu te garanto, que quando sairmos daqui, eu vou atrás desse cara, nem que seja a única coisa que eu faça, ele vai sentir uma dor lenta e dolo-

Antony para de falar, ele parecia com muita raiva, muita mesmo, fico sem entender, quando vejo pra onde ele estava olhando, puta merda, Oliver acabou de chegar junto de uma mulher.

𝑰𝑴𝑨𝑮𝑰𝑵𝑬𝑺 ─ futebol ²Where stories live. Discover now