Blood Daisy

Capítulo 004

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- Nossa, esse cheiro está uma maravilha, senhora Éris! - gritou Darius após de entrarmos na cozinha, vendo algumas panelas destampadas que é onde sai este cheiro delicioso. 

Éris encontra-se sentada perto de uma janela, que encarava o céu com os olhos distantes. Olho para suas mãos, ela está a segurar um pequeno pássaro branco com listras azuis.

Suspiro. Esse brinquedo me traz lembranças tão... inesquecíveis. 

- Senhora Éris? - Darius a chama colocando uma mão em seu ombro.

Éris vira a cabeça assustada, olha para o homem em sua frente e solta um sorriso pequeno para ele.

- Oh, Sr. Suarman, você voltou rápido. - disse, e depois olhou para mim. - E vejo que conseguiu tirar a Srta. Barker dentro de seu quarto.

Sorrio fraco.

- Sim. - riu. - Agora tenho um novo record: consegui tirá-la de lá em menos de cincos minutos!

- Oh, isso é incrível. - Éris sorriu fraco. - Ah sim, o almoço já fora colocado na sala de jantar.

- Ótimo, obrigado pelo almoço, Sra. Éris. - Darius pega minha mão e me puxa até a sala de jantar ao lado.

Sento-me em frente de Darius em uma cadeira de madeira preta. A mesa está repleta de alimentos, como saladas de legumes e frutas, porções de qualquer tipo que possa existir, e há um frango grelhado ao lado de um jarro de suco. Darius é o primeiro a começar a se servir.

- Então, como foi a consulta com a psicóloga Lewis? 

Bufo sem humor, e pego um pedaço de frango. 

- Pelo visto de seu humor, foi péssima. - disse rindo enquanto come um pedaço de bife. - Está tudo bem, Princesa, talvez você se acostume com isso.

- Eu não preciso de um psicólogo.

Girassol me encara com um olhar entreabertos, dizendo que sim, que eu preciso de psicólogo.

Bufo novamente já perdendo o apetite que raramente tenho. Por que todos acham que estou louca? 

- Eu não estou louca, Darius. Eu não preciso disso. 

- Ter uma psicóloga não é porque você está louca, Princesa; ela vai te ajudar a superar seus traumas.

- Já superei há anos, Darius. - o olho séria. - Não preciso dessa conversa de novo.

Ele bufa largando seu prato quase vazio de lado, e me olha com o rosto mais sérios do que o meu. Porra, por que é tão difícil convencê-lo que já não tenho mais problemas com meu passado? 

- Não, Mabel, você não superou. Você vai fazer as suas consultas até realmente estiver bem com tudo que você não está conseguindo lidar.

- Eu não-

- Você precisa, sim. - diz me interrompendo secamente. - Você deveria estar agradecida que você finalmente vai ter alguma ajuda de um profissionalizante. Eu sei que sua mãe não é um mar de rosas, mas você deveria aceitar a ajuda que ela lhe propôs. Pelo seu bem, Mabel.