"Eu vi estranhos me ajudarem nas horas que eu mais precisei dos meus amigos"
Essa frase nunca foi tão real pra any, uma menina cercada de amigos que viu todos lhe abandonares quando ela mais precisou deles, e foi em um estranho, em uma noite escura...
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Sentei a Alesia sobre a toalha de piquenique que havia forrado sobre a grama, lhe entreguei seu chocalho, coloquei duas almofadas caso ela caísse, ela já se mantem sentada, mas do absoluto nada ela se joga pra trás e começa a dar risada, a duas semanas ela fez isso a primeira vez quando estava com o josh, ele quase teve um ataque do coração e olha que estavam na cama
Agora estamos aqui no parque, a Monica disse que que ter contato com ar puro e natura ajuda os anticorpos da Alesia a ficar mais resistente, o jardim da casa do josh é bastante grande, mas ele esta fazendo uma troca de pessoal e enquanto não contrata os novos seguranças, a casa esta cheia de homens
— Hey gold – chamei o cachorro que se aproximou deitando sua cabeça nas pernas da Alesia que jogou o chocalho nele – Ei, não – ela me olhou e fez um bico de choro – não chore, você esta errada
O gold latiu e lambeu as mãozinha da Alesia que deu risada desmanchando o bico, bico esse que desmonta o pai dela, o josh odeia ver ela chorando e sempre que ela monta esse bico ele faz o que ela quer pra ela não chorar, essa semana conversamos sobre isso e ele prometeu parar mais um pouco, acho que fiz ele entender que ela não vai morrer se chorar um pouco
— olha gatinha, sua pepeta – coloquei a chupeta na boca dela e a mesma bateu palminhas – você ta feliz lindinha
Peguei meu celular ao ouvi o mesmo apitar com notificação de mensagem, abri vendo uma mensagem do josh e respondi
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Guardei o celular vendo a alesia olhar em volta toda curiosa
— Any – levantei minha cabeça olhando em sua direção e vi o roberto e a Tânia na minha frente – sua filha?
Peguei a Alesia e me levantei
— Ela é linda – o roberto falou segurei a coleira do Gold enquanto encarava os dois
— Podemos segurar ela – a Tânia perguntou e alternei meu olhar entre os dois e olhei pra minha menina que encostou seu rostinho no meu
Olhei pros dois que olhavam emocionados pra pequena em meus braços
— Não – falei e vi os dois me encararem – por que se interessariam por ela agora – falei vendo eles me encararem – ela era só uma bastarda, lembra?
— Não seja assim filha – a Tânia falou e respirei fundo
— Não me chamem de filha – senti uma mão pousar nas minhas costas e vi que era o josh
— Esta tudo bem aqui minha rainha? – ele perguntou me olhando e sorri
— Esta sim amor - respondi e encarei as duas pessoas a minha frente - Precisam de mais alguma coisa?
— xaaaaa - a alesia gritou esticando os bracinhos pro pai que sorriu todo bobo pra ela
— Vem com o papai amor - ele pegou ela no colo - vamos amor
Assenti e me afastei vendo os dois seres me encararem, assim que chegamos no carro o josh colocou a Alesia na cadeirinha, ele fechou a porta e me puxou pros seus braços, desabei chorando e lhe apertando em meus braços
— Esta tudo bem meu anjo - ele alisou meus cabelos
— Eu so queria que não doesse mais - ele me apertou e olhamos pro carro vendo a alesia brincar com o Gold - ela e você que me dão forças
— E daremos sempre minha rainha, eu sou capaz de tudo pra ver vocês duas felizes, o que acha de passarmos o resto do dia em casa, juntos e brincando com a alesia - Ele beijou a ponta do meu nariz
— Acho perfeito - respondi e entramos no carro
Prendi o Gold na casinha dele e o Josh começou a dirigir, estávamos quase na porta de casa quando ele desviou do caminho, olhei pra ele sem entender e vi que o mesmo prestava atenção entre a estrada e o retrovisor, observei e vi um carro nos seguindo, olhei pra alesia e vi que a pequena batia palminhas enquanto o cachorrinho latia tentando sair da casinha
— Josh - chamei vendo o carro se aproximar e ele acelerou - olhei pra alesia que parecia tranquila
— Vai ficar tudo bem amor - ele acelerou indo em direção a montanha - É o irmão do Hugo, fecha os olhos minha rainha
Ele pediu e fiz, sentia o caro acelerar e o josh fazer curvas, foi quando o carro parou repentinamente e ouvi o barulho da porta abrir, segurei a mãozinha da alesia que pelo barulho mordia seu mordidor, me encolhi ao ouvir uma explosão, a porta se abriu novamente e foi fechada, o carro começou a andar e abri meus olhos
Olhei pra trás e vi a fumaça subir do barranco, olhei pro josh que segurou minha mão e beijou a mesma enquanto voltava pra estrada
— Matamos ele? - perguntei apreensiva e ele negou
— Nunca vimos ele - ele sorriu de lado - nunca estivemos nessa estrada, ninguém se importa com ele - me ajeitei no banco e ele ligou o radio - Noah mande alguns dos meninos pro barranco da montanha, o carro do desgraçado nos seguiu e fiz ele cair do barranco, cheque se esta aniquilado e se não tiver resolva - ele desligou
O mesmo sorriu pra mim e olhei pra alesia que batia as mãozinha animada, fico feliz que ela não se assustou...
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