Pequena Princesa da Máfia - CONCLUÍDA

Capitulo | 015

Acordei escutando a any vomitando no banheiro, me levantei e fui ate o banheiro vendo a mesma ajoelhada vomitando, me aproximei segurando seu cabelo, peguei um lencinho e lhe entreguei, ela limpou sua boca e lhe ajudei a levantar, ela foi ate a pia e lavou sua boca

— Acordou enjoada hoje? '- perguntei vendo ela assentir – devia descansar

— Eu vou te bater – ela falou seria e sorri de lado

— Estou apenas pensando no seu bem meu anjo, sei que ontem foi cansativo – ela assentiu se dando por vencida

Ela não vai descansar

— Tudo bem, você vai trabalhar? – assenti me aproximando dela – o que aconteceu ontem?

— É isso que eu vou descobrir, eles entraram aqui com a ajuda de alguém, e preciso descobrir pra não acontecer novamente, não vou permitir que vocês duas fiquem em perigo – ela se aproximou segurando meu rosto entre suas mãos

— Nos estamos bem, apesar de não saber de onde eu tirei a coragem pra disparar aquela arma – ela falou sorrindo e beijou a ponta do meu nariz

Sorri bobo pra ela e depois fui pro meu quarto me ajeitar, tomei um banho e vesti minha roupa, depois de pronto sai do quarto e desci ate cozinha, entrei vendo a any conversava com a yonta enquanto tomava uma vitamina

— Seu café senhor beauchamp – ela falou me entregando a caneca com café

— Mande a Carol ficar de olho nos arredores da casa, não quero que a incompetência de ontem volte a se repetir – falei e bebi o café – e a senhorita vá descansar – falei olhando a any

— Eu já falei que vou – ela sorriu e se aproximou – espero você pra almoçar

Fui surpreendido quando ela segurou nos meus braços se apoiando e me deu um selinho tímido, sorri beijando a ponta do seu nariz

— Tudo bem, mas vamos almoçar no shopping, quero te mostrar uma coisa – ela assentiu e sai

Peguei a chave do carro e sai, entrei no carro e segui em direção a casa de base da máfia, assim que cheguei vi o noah sentado no jardim falando com uma garota, que parecia bem irritada, estacionei o carro e sai indo ate eles, preciso lembrar de ligar pra joalheria pra lembrar que as alianças tem que estarem prontas hoje

— O que esta acontecendo aqui? – perguntei vendo a mulher se virar e me olhar sorrindo

— Finalmente você chegou – ela falou vindo me abraçar e lhe afastei

— Não deixei você se aproximar de mim – falei lhe encarando – quem é você?

— Esta brincando, sou eu a Julia, nos conhecemos a uns meses atrás em uma boate – lhe olhei

— Não lembro, mas o que você quer? – ela fingiu uma cara de triste

— Estou precisando de ajuda, minha mãe vai passar por uma cirurgia e meu salario não cobre tudo – dei risada

— E o que eu tenho haver com isso? – ela me olhou e o noah deu risada

— Eu pensei que poderia me dar esse dinheiro – ela falou me olhando ainda fingindo estar triste

Se tem uma coisa que eu conheço é quando alguém esta mentindo pra mim, assim como é algo que eu não suporto

— Não faço obra de caridade, se quiser emprestado fale com o noah que ele marca a data de pagamento, mas saiba, um mês de atraso vem juro, dois meses de atraso você morre – ela me olhou

— Vou ver se arrumo em outro lugar – ela falou e saiu

— Você não lembra mesmo dela? - neguei - eu lembro, foi naquela boate a uns sete meses atrás, você subiu com ela e eu com a amiga dela, você comentou quando saiu, algo do tipo, "Quase desisti, fala pra caralho" - ele falou tentando me imitar e assenti lembrando daquele dia

— Lembrei do dia, mas ainda não lembro dela, o rosto só sumiu da minha mente - falei entrando e ele veio comigo

— Vai pra sala sete? - neguei

— Tenho que falar com você primeiro - entrei na minha sala com ele na minha cola - Toma, você é pai do Nico, não precisa fazer outro exame de DNA - peguei o papel que tava na gaveta lhe entregando

— Espera como você conseguiu isso? - lhe olhei

— Fiz antes do sequestro do Nico, mas aí aconteceu o sequestro e depois fiquei tentando pensar em um plano pra tentar te contar isso, sem que o Nico saia prejudicado - falei vendo ele me encarar

— Você sabia a mais de três meses e não me contou? - assenti - Porra Josh

Me levantei apertando seu pescoço com força

— Nunca mais repita meu nome, entendo que esta nervoso, mas não volte a fazer isso - ele se afastou

— Você ainda acha que tá no direito de falar algo, se você tivesse me contado, eu teria retirado o Nico daqueles dois malucos, o Hugo não teria sequestrado meu filho e assim ele não teria quase morrido, talvez a sina tivesse certa, a culpa foi menos sua - ele gritou me encarando

— Terminou? Ótimo, agora pode sair e me deixar em paz, tenho muitas coisas pra fazer - falei vendo ele sair irritado

Era só o que me faltava mesmo...

***
O próximo capítulo promete...