♖ 𝘊𝘢𝘪𝘹𝘪𝘯𝘩𝘢 𝘦𝘴𝘵𝘳𝘢𝘯𝘩𝘢 - 𝑨𝒏𝒅𝒓𝒆́ 𝑳𝒂𝒎𝒐𝒈𝒍𝒊𝒂 ♖

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➪𝚂/𝚗 𝚁𝚒𝚘𝚜

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➪𝚂/𝚗 𝚁𝚒𝚘𝚜

- Gatinha, preciso que você faça um negócio pra mim- Manu, me irmão, fala assim que me vê.

- Dependendo do que for, eu faço- Respondi.

- Preciso que você pegue uma coisa no meu quarto.

- Porra Manu, eu tava lá em cima até agora.- Choramingo, fazendo drama.

- Desculpa gatinha é que eu precisei só agora. Vai lá, por favor.- Ele faz uma carinha de Gato de Botas e eu concordo com a cabeça.

- Tá, o que eu tenho que pegar?- Falo com uma voz de desenteresse.

- Você vai saber quando chegar lá, é a única coisa em cima da minha escrivaninha.- Ele diz e eu franzo o cenho.

Estranho.

Apenas concordo com a cabeça e subo, novamente, as escadas da nossa casa. Manu é meu irmão mais velho, dois anos apenas, nós moramos juntos desde que ele completou dezoito anos, digamos que nossa família não é uma das melhores. Nos dois sempre fomos muito próximos, atuamos juntos em Elite e por uma grande conhecidência nossos personagens são irmãos também.

Chego na porta do seu quarto a abrindo e entrando no local que está totalmente escuro, apenas com a luminária da escrivaninha acesa, estranho pelo fato de ter apenas uma pequena caixinha na mesa, me aproximo e a pego abrindo-a encontrando um par de alianças muito bonitas.

- Gostou?- Escuto uma voz atrás de mim, me fazendo levar um susto e me virar encontrando André Lamoglia, melhor amigo do meu irmão (e o cara por quem sou apaixonada desde quando ele interpretava Juacas).

- Gostei do que?- Pergunto meio inerte por sua presença.

- Das alianças.- Ele responde meio obvio, o que me faz olhar para a caixinha em minha mão, elas realmente são muito lindas. Apenas concordo com a cabeça- Que bom, porque elas podem ser nossas.- Ele solta e eu quase tive um infarto. COMO ASSIM "PODEM SER NOSSAS"?!.

- É o que?- Pergunto em choque.

- Bom...- Ele apenas ignora o que eu disse.- Apenas se você aceitar, é claro.- Ele dá de ombros levente me lançando aquele seu sorrisinho sem graça que só ele saber dar.

- Aceitar o que?- Questiono e novamente sou ignorada.

Ele se aproxima de mim e delicadamente retira a caixinha da minha mão, logo em seguida tenho uma belíssima visão dele ajoelhando na minha frente. 

Pera. 

O que?.

Só nesse momento eu percebo que o quarto está iluminado por um lede rosa claro e ele está totalmente infeitado com corações, piscas de apenas uma cor (no caso branco, o que me permite enxergar o André nitidamente) e fotos minhas com ele.

- Olha S/n eu gosto de você, não sei descrever o quanto ou exatamento o que sinto, até porque não existem palavras o suficiente para isso. Não sei como ou quando me apaixonei por você, apenas sei que você me enlaçou de uma forma, que mesmo o nó estando frouxo eu não consigo me soltar. Você ri das coisas idiotas que eu falo, você me atura mesmo eu cantando músicas aleatorias o dia inteiro, me atura mesmo eu contando piadas ruins ou até mesmo quando te conto histórias aleatórias da minha vida que ninguém escuta, mas você escuta. Mesmo quando você fica brava comigo por te provocar todo santo dia, você não me abandona. Sua voz me acalma, sua risada me faz rir, saiba que você é o motivo das minhas risadas mais sinceras. É você que sempre me causa borboletas no estômago toda vez que eu te vejo ou que chego perto de você. Porra, eu não quero outro sorriso, não quero outro colo para dormir, outro carinho e muito menos outro abraço, não quero outro beijo, que mesmo eu tendo experimentado apenas uma vez, sei que é o melhor, não quero outro cheiro, não quero outra companhia para assistir filme e série, não quero ver outra pessoa surtando por culpa do livro que leu, quero ouvir apenas os SEUS surtos. Não quero outro amor além do seu, não quero outra pessoa para amar além de você. Você é tudo que eu sempre quis e desejei. Por isso venho aqui te pedir. Seja minha namorada, por favor.- Ele diz tudo olhando diretamente em meus olhos e seu nervosismo é muito visível.

PUTA QUE PARIU!

Ok, o cara por quem eu sempre fui apaixonada e que é o melhor amigo do meu irmão está me pedindo em namoro. Eu nunca esperei que isso poderia acontecer, nos beijamos uma vez, mas ele simplesmente fingiu que nada aconteceu e eu fiquei com medo de ter feito merda. Beleza S/n se acalma e tenta raciocinar direito, por favor.

- M-mas, quando nos beijamos você fingiu que nada aconteceu.- Argumento.

- Foi porque eu fiquei nervoso, não sabia que você gostava de mim de volta, então achei que tinha fodido nossa amizade, mas seu irmão conversou comigo e eu percebi que estava errado.- Ele explica claramente arrependido.

- Ok, calma.- Respiro fundo e engulo seco.- Eu vou querer muitas explicações, mas sim eu aceito- Falo e o vejo abrir um puta sorriso lindo suspirando aliviado.

Ele se levanta e me abraça aperta.

- Obrigado- Ele me olha com os olhos brilhando.

- Obrigado pelo o que, doido?- Questiono.

- Por me fazer o cara mais feliz do mundo.- Eu sorrio e não me seguro o beijando, mas antes de aprofundar o beijo ele interrompe.

- Pera, as alianças.- Ele diz claramente nervoso, parecendo que está surtando por dentro.

Bom, ele está nervoso, quando ele leva suas mão para pegar as alinças elas está claramente tremendo muito, as seguro e ele me olha, apenas gesticulo para ele se acalmar e ele respira fundo, solto suas mão o deixando continuar com o ato anterior. Ele pega a menor das alianças e encaixa em meu dedo anelar direito, faço o mesmo com ele e por fim nos beijamos.

Nosso beijo ao mesmo tempo que trasmitia desespero e deseijo, transmitia amor e carinho. Suas mão passeavam entre minha cintura e costas e as minhas faziam uma leve carícia em seu cabelos.

- Acho que você e o Manu possuem muito a me explicar.- Falo assim que nos separamos e ele solta uma leve risada.

- Juro que o pedido era para ser no seu quarto, mas você não sai dessa casa.- Escuto a voz de Manu e o vejo apoiado no batente da porta.

André apenas me solta e o abraça agradecendo e prometendo cuidar de mim.

André apenas me solta e o abraça agradecendo e prometendo cuidar de mim

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𝐈𝐦𝐚𝐠𝐢𝐧𝐞𝐬 𝟐.𝟎Where stories live. Discover now