Ele tem um passado que ninguém conhece, mas que deixou marcas irreparáveis.
Ela é o ar fresco que falta na vida dele.
Depois de anos trabalhando juntos será que eles tem um futuro lado a lado que não seja trabalho e amizade?
Andrew McNa tem os seus...
Enfim era sexta e eu queria só que o horário de ir embora chegasse logo, o que estava pegando mesmo era que eu teria ainda que enfrentar outra reunião com os dois homens mais desagradáveis com quem eu era obrigada a manter contato. Miguel ainda não havia pego para si essa negociação por estar muito ocupado com uma outra um pouco mais urgente, então eu simplesmente a joguei no colo de Andrew. Eu iria intermediar a apresentação deles e sumir dali o mais rápido possível, os dois me fizeram ter crises de ansiedade a semana toda e assim eu tentei manter o homem que demorei anos para conquistar longe de mim, o deixando desconfiado e prestando mais atenção em mim do que deveria.
Depois de ser avisada por Will que a sala de reuniões estava pronta, me levantei a duras penas, não vou mentir, eu havia tomado um remédio mais cedo para que uma crise não ocorresse e também não queria enfrentar os dois idiotas, mas era o meu trabalho então e só fui, praticamente me rastejando.
Mesmo já estando tudo arrumado sobre a mesa eu a arrumei novamente e sem que eu perceba sinto um beijo na minha nuca e o cheiro inconfundível dele. Me viro para ele sem demonstrar nada sensual dessa vez, pois estava um pouco aérea e preocupada.
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– Você está bem?– sua mão pousa na minha bochecha e seus olhos capturam os meus fazendo eu me sentir acolhida, um selinho casto é depositado na minha boca e eu suspiro profundamente com um certo pesar de ter feito ele ficar longe de mim a semana toda.
– Estou bem...- sussurro.
Não tenho tempo de dizer mais nada pois batidinhas na porta nos avisa que eles chegaram, os dois com a mesma arrogância de antes entram na sala, e sem nem disfarçar seus olhos voltados para mim estando em um estado de diria beirar a loucura, o mais novo vem na minha direção com pressa.
– Senhorita Sophie, é um prazer revê-la.– diz pegando a minha mão e levando até seus lábios ignorando por sua vez Andrew que está com cara de poucos amigos do meu lado a beijando várias vezes enquanto tenta puxar meu corpo para si fazendo meu coração disparar imediatamente e não de um jeito bom.
– Se puder soltar a mão da minha mulher, vai evitar um soco bem dado na sua cara.– Andrew diz com voz complacente e firme ao mesmo tempo que me pega pela cintura me afastando do homem que sem alternativa logo a solta.
– Desculpe a invasão do meu filho senhor McNa, tenho certeza de que ele não sabia que essa bela dama era SUA.– Rômulo Carter diz tentando apaziguar a situação mas deixando a situação ainda pior por dizer o sua com a firmeza de quem fala de um objeto.
– Está querendo dizer que se ela não fosse de "ninguém" esse tipo de situação aconteceria normalmente?
– Claro que não!– o homem da uma risada nervosa e desvia o olhar para o seu filho que se afastou consideravelmente de mim se sentando na mesa.– Só sabemos apreciar o que é belo e eis aqui um belo espécime.
