Somos iguais

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Shin narrando:

Eu estava no colo do Riki beijando o mesmo entre sorrisos, eu já estava sem meu terno estando apenas de cueca, já o Riki não usava nada, eu e ele tínhamos fugido da festa de casamento, que ainda rolava com emoção no salão do hotel, eu não ouvia mas riki reclamava da música alta, a única coisa que eu reparava era os vidros das janelas de nosso quarto que as vezes vibravam junto com a cama, nessas horas, parecia ser um grave da música ou como Riki estava chamando

Riki: esse batidão do som está me irritando, está estragando nossa lua de mel

Eu corei e então sorri envergonhado, antes de virmos para cá, estávamos na cerimônia e nela fugimos para um local onde dava pra ouvir claramente o padre, ali fingimos que a cerimônia era nossa, então teoricamente, estávamos de lua de mel

Eu: ignola o bauiuio, e me ama
(Ignora o barulho, e me ama)

Ele sorrio e então tirou uma mexa de cabelo da minha testa, ele sorrio e tocou meu rosto logo depois

Riki: isso foi fofo Cherry shin

Eu corei me encolhendo, ele me fazia sentir borboletas no estômago, eu então me encolhi e ele tocou minha cintura me fazendo ficar com a coluna reta e olha-lo, ele sorrio galanteador e eu segurei em seus ombros, por que ele estava me olhando diferente?

Riki: não quero uma lua de mel igual a de todo mundo

Eu: tudo mundo?
(Todo mundo?)

Riki: é, sabe, sexo em algum lugar por aí, vamos fazer diferente

Eu: oquie que fazie?
(Oque quer fazer?)

Ele me pegou no colo sem me responder, me colocou no chão e então pegou uma cueca e se vestiu com a mesma, ele então sorrio e disse contente

Riki: vamos caminhar pela praia, molhar os pés na água e

Eu: e?

Riki: fingir que é a primeira vez que a gente se fala

Eu sorri achando ele besta, não sei se conseguiria isso mas então sorri

Eu: tar bem, vou pigar um cadeninho
(Tá bem, vou pegar um caderninho)

Riki: e eu vou me vestir, faça o mesmo Cherry shin

Eu confirmei contente e então Riki foi se vestir e eu primeiro achei um caderno e uma caneta, depois então me vesti, apartir daí saímos eu e Riki pra fora do hotel, fomos a praia e caminhavamos juntos lado a lado, Riki então escreveu no caderno

Riki: qual o seu nome? O meu é Riki

Eu sorri achando mesmo besteira e então escrevi no caderno com a ajuda da luz do telefone do Riki

Eu: meu nome é Jin, oque gosta de fazer?

Riki: ouvir música e de vez enquando assistir coisas aleatórias na tv

Eu: também gosto de ver coisas na TV, mas em específico a série do maquim de carros, e sobre músicas, eu não ouço muitas

Riki: existem cantores surdos, não gosta de nenhum?

Eu: não, mas já escutei uma vez, algumas músicas da rádio usando meu aparelho auditivo, foi estranho, ouvir pronuncias foi diferente

Riki sorrio para mim e então igual como da vez em que nós conhecemos nossas mãos cansaram de escrever, começamos a falar um com o outro e eu com minha dificuldade falava um pouco devagar mas Riki mantia sua pasciência comigo, e então do nada Riki parou de andar e apontou para o céu ele segurou minha mão, e quando olhei para cima vi fogos de artifício, estavam sendo soltos do hotel pro casamento da minha irmã, riki então apertou minha mão um pouco mais forte e quando olhei para ele o mesmo disse sorridente

Riki: esses fogos não tem som então somos iguais agora

E eu apertei a mão dele segurando a mesma bem forte, ele tinha me dito isso quando nós conhecemos, foi a primeira vez que me sentir normal, meu peito apertou e então eu comecei a chorar, éramos iguais de novo, Riki então sorrio para mim e também começou a chorar então ele me puxou para um abraço, ali rodeado pelo cheiro dele eu chorei junto com ele, e depois nós separamos do abraço e continuamos olhando os fogos, mas desta vez sentado na areia, de mãos dadas enquanto eu me encostava em seu ombro, Riki então tocou minha bochecha, eu olhei para ele e então o mesmo disse

Riki: um dia, vamos casar de verdade, e não vamos ter um casamento daquele jeito

Eu: cheio, de hiploquisia e mentila?
(Cheio de hipocrisia e mentira?)

Ele confirmou e então colou nossas testas, eu corei olhando para ele

Riki: eu te amo tanto, que as vezes nem sei como demonstrar, parece transbordar de mim sempre que te vejo

Eu: Naum deixa tlansboda, pla sempre tle amor pra mim em voxe, te que guada tuidinho pra mim
(Não deixa transbordar, pra sempre ter amor pra mim em você, tem que guardar tudinho pra mim)

Riki sorrio e corado ele disse

Riki: coisa mais fofa meu cherry shin, sempre vai ter amor em mim pra te dar

Eu sorri e então meio bobo alegre disse

Eu: xendo ansim, eu tambie te amo
( Sendo assim, Eu também te amo)

Ele riu e eu envergonhado beijei a bochecha dele, fiquei envergonhado e me encolhi, e então Riki segurou meu rosto do nada, me assustou no princípio mas então ele me beijou suavemente e eu corei bastante, segurei em suas mãos ficando nervoso e devolvi o beijo como eu pude, e quando ficamos com falta de ar eu disse envergonhado

Eu: i-iki, calme, calma

Ele sorrio tocando meus cabelos, eu suspirei buscando mais folego e então ele sorrio

Riki: vamos voltar pro quarto? Dormir juntinhos?

Eu: xim, aceito

Ele me deu um selinho e então se levantou, ele esticou sua mão para mim e como um cavalheiro me ajudou a levantar da areia, e até bateu a mesma dos meus shorts, fiquei com vergonha dele batendo na minha bunda pra tirar a areia mas mantive a calma, e depois daquilo voltamos ao hotel, Riki disse que a música estava mais baixa, então apenas vestimos pijamas confortáveis e nós deitamos, eu me encolhi perto dele e o mesmo logo passou sua mão pela minha cintura

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Autora: há que fofos (⁠ ⁠◜⁠‿⁠◝⁠ ⁠)⁠♡ eu simplesmente amo esse casal, e eu queria dizer a vocês que a história está acabando, não fiquem tristes, com o fim desta, uma outra pode começar ♡⁠(⁠Ӧ⁠v⁠Ӧ⁠。⁠) obrigada por ler














Bjs de jujuba pra vocês (⁠ ⁠˘⁠ ⁠³⁠˘⁠)⁠♥

O Som do silêncio (Concluída) Where stories live. Discover now