A sala de aula de poções.

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Hermione o encontrou na sala de aula de Poções de todos os lugares, terminando sua tarefa.

— Malfoy! — A pena que ele estava segurando caiu no chão quando ele girou.

— Granger, você está bem...?

— Cale-se, Malfoy! Eu quero saber o que deu em você para deixar isso, — ela acenou em torno de sua carta — para eu encontrar! — Seus olhos se estreitaram no papel.

— Eu estava pensando...

— Você quer saber o que você estava pensando? Você não estava pensando! Não, a pequena e preciosa Hermione Granger nunca poderia imaginar gostar de um Comensal da Morte como eu. Vou apenas deixar este bilhete para ela para que ela possa me deixar ir e não ficar com raiva de mim por tentar tomar ainda mais decisões por ela em sua própria vida!' Me dê um tempo, Malfoy! — Ele estava tão atordoado que só conseguia olhar para ela.

— Você sabe o que vai fazer, Malfoy? Você vai ficar aí e me dizer o que quer. Diga-me o que quer. E então eu vou te dizer o que quero. E se tivermos a mesma intenção, teremos algo com que trabalhar. Ok? — Ele piscou algumas vezes antes de assentir. — Ótimo. Agora me diga o que você quer. — Sua boca tentou formar palavras, mas descobriu que não tinha voz. — Oh, desculpe. — Ela rapidamente lançou a contra-maldição para Silencio, que ela havia lançado sem varinha em meio a seu discurso.

Ele estreitou os olhos para ela — Vou ignorar o fato de que você acabou de me silenciar Granger, sem o meu conhecimento. — Ela bufou para ele —Mas eu vou responder. Você, Granger. Eu quero você.

— Você quer que eu faça o quê? — Ele revirou os olhos.

— Eu quero você, Hermione. Eu quero passar um tempo com você e te beijar nas aulas de Poções. — O contexto atual não passou despercebido por ela, — Eu quero comprar para você todos os livros da Floreios e Borrões que você poderia desejar e fazer tarefas de estudo com você para nossos NIEMs. Eu quero que você me ensine sobre coisas trouxas e em troca eu quero perseguir seus demônios. — Ele arriscou um passo mais perto. — Eu quero você, Granger. Agora, me diga o que você quer. — Seu coração disparou com sua confissão. Ele gostava dela.

— Eu quero ir a um encontro. — Ele piscou para ela.

— O que é que foi isso?

— Eu quero ir a um encontro com você. Você sabe, beber cerveja amanteigada ou estudar. Passar algum tempo se conhecendo. Você sabe o que é um encontro, certo, Malfoy? — Ele parecia se recuperar rapidamente.

— Claro que sei o que é um encontro.

— Então, que tal? — Ele sorriu.

— Você está me convidando para sair, Granger? — Ela revirou os olhos.

— Eu poderia estar. Digamos que eu estava, como você responderia? — Ele se aproximou dela e agarrou sua mão.

— Depende.

— Oh?

— Esse 'encontro' pode terminar em amassos? — Ela bufou.

— Com uma condição. — Ele levantou uma sobrancelha perfeitamente esculpida para ela.

— Diga-me. — Ela agarrou o queixo de Draco e arrastou seu rosto até o dela.

— Nunca, jamais tente ser nobre de novo. Isso não combina com você. E se eu receber uma carta sua como essa de novo, vou enfeitiçá-lo com tanta força que você desejará estar em Azkaban. — Ele engoliu em seco.

— Sim, senhora.

— Bom. — E com isso ela puxou os lábios dele para os dela e o beijou pela segunda vez naquela semana na sala de Poções.

I'm Begging You To Not Want Me Too | DramioneOnde as histórias ganham vida. Descobre agora