O caminho para hogsmead.

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Com Hermione tão concentrada no dever de casa e se preparando para os NIEMs, ela mal notou que era fim de semana em Hogsmeade. Harry, Ron e surpreendentemente Gina concordaram em encontrá-la no Três Vassouras. Dizer que ela estava animada seria um eufemismo grosseiro. Seus dois melhores amigos estavam vindo visitá-la e ela gostava de passar o tempo com Gina. Ela estava secretamente desapontada por a bruxa não ter voltado com ela naquele ano. Hermione entendeu, é claro, querer fazer uma pausa e passar o tempo que pudesse com Harry. Mas ainda assim, ela não podia deixar de sentir falta de sua amiga corajosa. Ela estava perdida em seus pensamentos caminhando pelo caminho familiar quando notou algo estranho.

— Volte para onde você pertence, escória Comensal da Morte!

— Por que você não se junta à imundície sangue-puro de seus pais! — O que...

— O quê? Com ​​medo que o Sr. Seu pai vai ouvir sobre isso? vai descobrir que seu filho covarde foi dilacerado por um casal de meio-sangues? — Outra risada.

— Legal, Adler. Vá atrás das joias da família! — Houve um grunhido abafado em meio a alguns gritos de alegria. Oh não. Ela correu ao longo do caminho.

— Eu te desafio a me enfeitiçar, Malfoy. Eu te desafio a se mandar para Azkaban. — Hermione chegou a tempo de ver a varinha de um menino apontada para Malfoy encostado em uma cerca.

— O que você pensa que está fazendo? Alder! E Macmillan, você é monitor! — Ela os rodeou com sua varinha. — Ele está indefeso! — Ela notou que a varinha de Malfoy estava perdida na grama.

— Esse é o ponto Granger, — Foi Alder quem falou. Macmillan teve a decência de parecer melindroso. — Não é como se ele fosse inocente.

— E ele fez algo para provocá-lo? — Não importava que tipo de pessoa Malfoy era, embora ela tivesse certeza de que ele estava tentando consertar sua reputação. Uma pessoa indefesa era uma pessoa indefesa.

— Você quer dizer além de tentar matar Dumbledore? — Ele estava quase zombando.

— Não que seja da sua conta, Adler, — ela cuspiu o nome dele — mas Harry o viu abaixar a varinha.

Macmillan finalmente encontrou sua voz: — Vamos sair daqui.

— De jeito nenhum! — Adler novamente. — Eu não posso acreditar que você está defendendo ele! Ele tem sido um idiota por anos, especialmente para os sangues-ruins, e você está defendendo ele? Isso é confuso. — Ela havia sido chamada de sangue-ruim tantas vezes que havia perdido seu ferrão, mas o que parecia estranho agora era como este ano não era um inimigo. Ele era um colega, alguém que ela mal conhecia. E para isso rolar de sua língua assim...

De repente, houve um som sibilante e um grito profundo quando Adler foi jogado contra a cerca do outro lado do caminho. O que?

— Vamos Adler! Vamos. — Macmillan agarrou o braço de Alder e puxou-o ao longo do caminho de volta para o castelo.

— Tentando me pegar sozinho, Granger? — Ela se virou.

— Você está..?

— E se eu tivesse? — Ela nivelou seu olhar para ele. Ele parecia praticamente ileso, embora ela não fosse inspecionar 'as joias da família'.

— Está ventando muito, você não diria? — Ele só pareceu confuso por um momento.

— Ora, sim, está muito vento lá fora. — Seu sorriso de marca registrada estava de volta.

— Você está bem?

— Acredite ou não, eu não preciso de pessoas, — ele estava usando aspas no ar agora — se intrometendo nos meus assuntos.

— Touché Malfoy. Você precisa que eu te leve para a ala hospitalar? — Seus olhos estavam rolando antes mesmo de ela começar a falar.

— Embora eu esteja tocado por seu imenso interesse no estado de minhas jóias, — ele apontou para baixo, — posso garantir que elas estão em perfeitas condições. — O rosto dele parecia o de um gato que pegou o canário, enquanto o dela devia parecer um tomate. Merlim. Nem mesmo os gêmeos Weasley falaram assim na cara dela. — Cuidado para verificar? — Seu sorriso era demais. Ela respirou fundo.

— Malfoy, eu não me importo em ver o seu pequeno problema. — Aquele Malfoy.

Suas sobrancelhas se ergueram, — Por que, Granger? eu não sabia que você podia se rebaixar a fazer piadas sexuais.

— Claramente você não sabe nada sobre mim, — Droga, agora parecia que ela estava fazendo piadas sobre anatomia masculina o tempo todo. Como diabos ela se encontrou nessa conversa? Escape escape escape — Se você me der licença, estou indo para Hogsmeade.

Para sua grande consternação, ele pegou sua varinha e se juntou a ela. — Bem, não me deixe atrapalhar, Granger, afinal, eu poderia ter morrido há um minuto atrás.

— Você é sempre tão dramático? — Ele encolheu os ombros.

— Sim, — Foi a vez dela revirar os olhos.

— Por que você não revidou?

— Hum?

— Bem, parecia que você ia ficar aí. Por que você não gritou por ajuda ou algo assim se sua varinha estava fora de alcance? — Ela estava extremamente curiosa sobre este ponto. Dando uma sutil olhada, ela notou que ele certamente era alto o suficiente para ser intimidador. Magro, mas alto. Anos de Quadribol certamente devem ter feito algo em seu físico, certamente ele poderia ter acertado um soco ou dois.

— Um feitiço pode me levar de volta a Azkaban, não é algo que eu queira arriscar, se é que você me entende. — Isso a impediu.

— Mas certamente se você tivesse se defendido...

— Acredite ou não, Granger, há pessoas por aí que pensam que sou a cria do diabo. Pessoas bastante importantes. Então é melhor guardar para mim. — Ele passou a mão pelo cabelo — Em uma reviravolta bizarra dos acontecimentos, é graças a Potter que não estou me decompondo no momento. Realmente não me importo com o que você pensa de mim, estou apenas tentando viver.

Foi um dos poucos pontos em sua vida que ela não tinha certeza do que dizer, ele estava sendo bastante vulnerável com ela, não estava? Admitir algo assim para ela? Ela supôs que os Sonserinos eram famosos pela autopreservação e se havia uma coisa que ela sabia com certeza sobre esse homem era que ele era um Sonserino de ponta a ponta. Portanto, parecia decididamente fora do personagem compartilhar um pouco de sua gratidão pelo testemunho de seu melhor amigo. Ela não sabia o que fazer com isso. Ela percebeu que ele ficava muito sozinho, no Salão Principal, sentado na sala de aula. Ninguém ousou chegar a menos de três metros do 'comensal da morte'. Mas se ele estava jogando bem, ela também poderia.

— Bem, se outra gangue de idiotas tentar te encurralar novamente, eu ficaria feliz em denunciá-los para você. — E com isso ela passou correndo pela placa de Hogsmeade e foi na direção do Três Vassouras sem notar a expressão perplexa deixada em seu rastro.

I'm Begging You To Not Want Me Too | DramioneWhere stories live. Discover now