Terry Boot.

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No que diz respeito às reuniões, Hermione supôs que a primeira reunião de planejamento para o Baile de Halloween foi, bem, medíocre na melhor das hipóteses. Helena Clearwater da Corvinal, irmã mais nova da esposa de Percy, Penelope, repetidamente tentou convencer o resto do grupo a fazer um baile à fantasia. Merlim. Ela só podia imaginar uma sala cheia de piratas e fadas girando uns contra os outros. Infelizmente, no final, ela convenceu a maior parte do grupo. Os únicos redutos eram ela e um monitor da Sonserina, Tybalt Bulstrode. Helena continuou falando :Oh, é tão perfeito para o Halloween!. Apenas pense Hermione, muitas pessoas vão usar máscaras para não saber quem é quem! Todas as casas podem se misturar livremente sem prejuízo, e finalmente será tão romântico!" Ela não disse isso em voz alta, mas Hermione suspeitava que a única razão pela qual Helena queria um baile à fantasia era para que ela pudesse usar lingerie como fantasia. No final, porém, ela cedeu apenas para nunca mais ouvir a garota reclamar. Em retrospectiva, ela sentiu que poderia ter sido apenas a ponta do iceberg de pedidos absurdos.

Perdida em pensamentos, ela não notou nada incomum até que ela estava dentro da porta do retrato e Simas estava correndo pela sala comunal sem camisa e com uma gravata Sonserina na cabeça.

— O que diabos está acontecendo? — A sala inteira estava em algum tipo de caos confuso, com pessoas em vários estados de nudez e garrafas por toda parte. Foi Terry Boot quem falou.

— Ah cara, mamãe está aqui para estragar a diversão! — Neville apareceu de trás do sofá.

— Ah, oi Hermione.

— Neville... o que está acontecendo? — Ela notou que pisou em um pastel de abóbora comido pela metade.

— Oh, — Ele estava esfregando a cabeça — Bem, Seamus pegou um pouco de firewhisky e nós estamos apenas nos divertindo um pouco. — Susan Bones e Parvati estavam rindo histéricas perto da lareira.

— Um pouco divertido, hein?

— Sim, bem, alguns de nós podem estar mais embriagados ​​do que outros. — Seu olhar foi para Seamus, agora desmaiado, no sofá.

— Certo...

— Ei, Granger! — Boot levantou-se de cabeça para baixo na poltrona dela. — Você quer um pouco? — Ele estendeu uma garrafa que aparentemente saiu de seu bolso.

— Tentador, Boot, mas vou ter que passar.

— Boo, você é uma estraga prazeres, Granger. — Ele fez menção de passar o braço ao redor dela.

— Ou talvez ela simplesmente não goste de ficar embriagada com você, Boot. — Malfoy acabara de passar pela porta do retrato.

— O que é, filhinho de papai? — Ele debochou.

— Pergunte a sua mãe, tenho certeza que ela poderia lhe dar um resumo de suas aventuras com meu pai. — Hermione parou de tentar tirar o braço de Boot dela para encarar Malfoy com os olhos arregalados.

— Filho da puta, — Boot, tão longe, não conseguia se levantar e muito menos se recompor. Malfoy tinha acabado de insultar sua mãe. — Então, Granger, quer me ajudar com meu dever de casa? — De alguma forma, o movimento de suas sobrancelhas a fez pensar que Boot não estava falando sobre dever de casa.

— Não uh... — Ela voltou a tentar sutilmente remover a pata dele. — Eu acho que você já bebeu o suficiente.

— Vá para o inferno! — Boot foi pegar outro gole do líquido misterioso quando a mão de Malfoy disparou para agarrá-lo, ganhando um empurrão do bêbado Corvinal.

— Você já bebeu o suficiente. — A combinação da altura de Malfoy e seus olhos ferozes o faziam parecer bem, bastante assustador.

— O que você quer? — Os olhos de Malfoy se estreitaram no braço de Boot ainda em volta dela.

— Tire seu braço, Boot. — Foi o tom calmo que ele assumiu que a abalou. Honestamente, por que o braço dele não se mexia?

Terry, tolamente corajoso ou além de embriagado, riu na cara de Malfoy. — Oh, sim? — E antes que ela tivesse tempo de piscar, o rosto de Boot desabou sobre o dela, esmagando os lábios dele contra os dela. Ela mal teve tempo de reagir quando ele foi jogado de volta na mesa de café, batendo a cabeça contra ela com um forte tapa.

— Oh meu Deus...

— Alguém verifique o pulso dele! — Houve uma enxurrada de atividades enquanto os desgrenhados alunos do oitavo ano cambaleavam para chegar à figura inconsciente de Boot.

— Ele está respirando. — Susan Bones tinha chegado lá primeiro. — Alguém precisa levá-lo para a ala hospitalar. — Olhando em volta, ela percebeu que poderia ser uma das duas pessoas na sala que não estavam sob a influência de álcool.

— Bem... suponho que poderia...

— não, inferno, — Malfoy virou sua cabeça para a dela rápido como um raio. Seus olhos selvagens eram abrangentes e ela ficou momentaneamente surpresa.

— Eu farei isso Hermione. — Ela ouviu a voz calma de Neville em algum lugar atrás dela e ela queria dizer a ele que não, que ela poderia fazer isso. Mas os olhos de Malfoy se estreitaram em fendas prateadas, quase desafiando-a a tentar oferecer novamente. Ela ficou quieta.

O que aconteceu depois disso foi um borrão, alguém ajudou Neville a levitar Boot para a ala hospitalar e algumas pessoas vieram verificar se Hermione estava bem antes que a sala finalmente fosse esvaziada. Ela pretendia encontrar Malfoy, para agradecê-lo, mas ele escapou em algum momento durante o caos. Com um sobressalto, ela percebeu que ele certamente seria expulso. Oh não, ela pensou miseravelmente. Hermione acidentalmente mandou Malfoy de volta para Azkaban.

I'm Begging You To Not Want Me Too | DramioneWhere stories live. Discover now