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João pegou dois saquinhos de chá, e falou:

- Bom Carmem... Você não pesquisou muito sobre minha pensão pelo que vi... Mas vou te contar, e você decide se é interessante ou não. Se não for eu mesmo te ajudo a achar outro lugar lar ficar.

- Tả bom.

Fala a moça.

- Bom, eu não sei se você sabe, mas na história existiu várias casas, onde moças eram enviadas para serem bem educadas?

- Acho que já ouvi falar sim.

A moça fala confusa. João tira água fer- vente do fogo falando:

- Bom o primeiro proprietário que foi da minha família abriu a casa especi- almente para isso. Educar moças, Bom a educação variava, de castigos leves, como ficar no canto da parede ou es- crever alguma frase 100 vezes, castigos moderados, que eram umas palmadas, até umas chineladas nas moças e casti- gos mais pesados.

- Conforme o tempo foi passando, a casa ganhou fama, os costumes mudaram um pouco, a casa virou uma pensão para moças, que vinham estudar enferma- gem, e assim sucessivamente.Mas até hoje, as moças recebem os casti- gos. Mas são a pedido das mães.

Carmem olhava com atenção para ele que adoçava o chá. E pergunta:

- Ok... acho que estou entendendo, mas quem aplica essas punições? Esses castigos sei lá?

- Antes era meu avô, depois meu pai, depois eu... No momento eu. As meninas que estão aqui, foram as mães que colocaram, você me parece mais velhas que ela, mas elas são muito novas.

A moça pega a xícara quente dela falando:

- Eu tô entendendo. Eu tenho 22 anos, eu cuido de mim sozinha, olha, eu entendo e se as moças não se incomodam, e as mães concordam não sou ninguém para julgar... Me explica mais.

- Bom. Na minha casa tem regras, que são simples, não pode chegar muito tarde, pois acorda as outras meninas, temos horários de café, almoço e jan- tar não pois algumas de vocês estão estudando. Não gosto de bebidas, então  nada de bebidas aqui, e se for sair para beber não é para chegar bêbada. Não gosto de cigarros também, nada de ficar fumando aqui dentro, e é claro, nada de trazer rapazes, além de manter os quar- tos limpos, arrumados, lavabo, e tam- bém ajudar a manter a casa arrumada. E tem que obedecer a mim quando falo. E também não aceito palavrões dentro de casa.
A moça escutava com muita atenção, tinha pesquisado os preços, ali de fato era muito mais barato, a menina anali- sou a situação, ela fumava e bebia um pouco, mas era só não fazer isso dentro da casa. As regras eram simples, não era impossível segui-las.

-Olha para mim tudo ok. Não tô vendo problemas, eu sou bem organizada e comportada, acho que não vai precisar usar seus métodos comigo.

Carmem então pode escolher um quarto, escolheu o próximo do de João, estava próxima ao banheiro principal, o ano letivo não tinha começado ainda então só tinha duas meninas na casa, Julia e Paula, que foram apresentadas por João na hora do jantar.

Carmem gostou do quarto, era espaçoso, e bem arejado.

Os dias foram passando e as meninas voltando para a pensão, Como João disse eram 12. Além de Carmem, Julia, Paula. Tinham também Ana, Camila, Maria,
Carolina, Lívia, Gabriela, Eduarda, melissa, Jéssica, e por fim Karen. As meninas eram educadas, e foram le- gais com Carmem. A moça era a mais velha.

Realmente conviver com a casa era fácil, e João era um ótimo anfitrião, sempre sorrindo para as meninas, e sendo gentis com elas. Assim se completou 3 semanas que Carmem estava morando ali, e na semana seguinte se iniciariam as aulas. E até então a moça não viu nenhuma outra sendo castigada.

Mas na noite de sexta feira, dois dias antes das aulas iniciarem, a moça estava sentada na sala, quando viu Ana e Maria juntas, elas só andavam Juntas para falar a verdade, as moças iam saindo
pela porta de entrada, quando Carmem escutou:

-Onde as duas vão?

Era João que estava no final do corredor, ela viu as meninas parando e fechando a porta. Carmem ficou atenda, as meninas olharam para ela.

-Nos íamos num barzinho. Porque? João finalmente ficou no ponto de visão de Carmem.

- porque... A mãe de vocês disse para mim que nenhuma das duas poderiam sair. Então sinto muito moças.

confissões de uma garota qualquer Where stories live. Discover now