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── Sn, Sn, oh, Sn? ── Tony gritava de dentro do banheiro, você revirou os olhos pela milésima vez e se amaldiçoou por ter atendido a ligação dele horas atrás.
── Tony, termina isso logo e saí daí. ── falou séria e ele ficou em silêncio por alguns vários segundos, o que obviamente a alarmou rapidamente. ── Você morreu?
── Você ficaria feliz se isso acontecesse. ── disse o homem debochando do lado de dentro.
── Sendo bem sincera? Nesse momento, sim.
── Você não me ama mais. ── choramingou em um lamento alcoolizado.
── Ah, nos poupe, Tony, sabemos que eu te aturo por causa do alto salário que você me paga todos os meses. ── declarou. Era uma grande e ridícula mentira, principalmente porque você o amava.
── Então eu posso te demitir. ── ele riu diabolicamente com a ideia repentina.
── Na verdade eu que posso te demitir. ── revelou, o silêncio dele te fez rir.
── Como assim?
── Eu sou a presidente da empresa. ── o lembrou. ── Você pode ser o dono, mas quem liga? Sou eu quem mando.
── Engraçadinha. ── riu. ── O mundo tá girando.
── Não, você que tá bêbado.
Tony havia lhe ligado no meio da noite, estava bêbado, super bêbado para ser totalmente sincera. Quando você chegou ele estava vestido com a armadura de Homem de Ferro e caído no meio da garagem em meio a carros luxuosos danificados pelo pouso errado.
Acontece que Tony sempre teve seus problemas com bebidas alcoólicas, tudo piorou depois que Pepper se casou com outro e ganhou sua própria empresa como um presente do novo marido.
── Sn? ── ele a chamou novamente e você suspirou.
── Hum? ── murmurou em resposta.
── Eu amo você. ── seus olhos se abriram em surpresa, mas seu cérebro logo lhe deu um choque de realidade, era o álcool falando.
── Ah, chega, Tony, eu vou entrar aí. ── avisou e então abriu a porta, tendo a visão de Tony debruçado sobre o vaso e com o rosto sujo. ── Que nojo!
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── Ninguém mandou você entrar, eu disse que tava vomitando. ── sendo ingrato o homem falou gesticulando com a mão.
── Mimimimi, ah, seboso! ── fez careta e o imitou, fazendo o mesmo revirar os olhos. ── Chega de piedade de si mesmo, eu não aguento mais.
── Eu disse que te amo. ── ele a lembrou e se sentou escorando na parede gelada. Você riu e jogou o rolo de papel higiênico nele, aquela não era uma conversa para aquele momento.
── E quem disse que eu acredito em bêbados?
── O seu bêbado favorito. ── você riu e negou com a cabeça.
── Não, na minha lista de bêbados favoritos o seu nome nem aparece, Stark.
── Caramba, isso é cruel.
── Sim, agora tira isso e entra no chuveiro, eu não vou mandar duas vezes.
── Mandona! ── Tony murmurou e você fingiu não ouvir, saiu do banheiro e momentos depois o chuveiro foi ligado.
── Eu também amo você, Tony. ── confessou em sussurro só para si, ele não tinha que saber, pelo menos não bêbado daquele jeito.
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