08| Amar você será meu fim

Bắt đầu từ đầu
                                    

― Porquê é ridículo, seu idiota! ― Afirmei exasperada. ― Você e eu... isso nunca funcionaria.

― Nem mesmo chegamos a tentar, Lis. ― Argumentou, e quase me vi tentada a ceder. Quase.

― Tem certas coisas que a gente simplesmente sabe, Stone, e outras que a gente simplesmente escolhe não arriscar. E não quero arriscar, não com você.

Ele riu.

Mas a dor estava impressa nos sons que deixavam sua garganta, em seus ombros tensos e nos olhos cintilantes por lágrimas não derramadas. Meu peito afundou.

― Foi por isso que cantou aquela porcaria de música, certo? Não era um pronunciamento, mas um apelo. ― seus olhos marejados chocaram-se contra os meus. ― Você está tão desesperada para me ter longe, com tanto medo de quebrar e se machucar que... nem mesmo consegue ver que já estive no seu lugar uma vez. E que ainda estou pagando pela minha covardia.

Não respondi, não achei que seria capaz de pronunciar qualquer mísera palavra. Ele estava certo. Éramos iguais. No entanto, enquanto meu medo era uma resposta ao seu comportamento frio e grosseiro, os seus motivos nunca foram expostos abertamente e eu não podia lidar com isso no escuro.

― Tudo bem... então, apenas considere isso a droga do seu presente de aniversário adiantado, Scott.

Não sabia se devia me sentir chateada pelo seu tom grosseiro ou culpada pela mágoa que transbordava dos seus olhos vermelhos. Então, fiz o que devia ter feito assim que Dean Stone entrou no auditório, me preparei para ir embora dando cinco passos em sua direção.

― Saia da frente, por favor. ― Pedi, escondendo as mãos atrás das costas para evitar que o rapaz as visse tremendo.

Um sorriso amargo despontou em seus lábios levemente ressecados. Havia uma ferida recém aberta no cantinho esquerdo, que só podia ser notada daquela distância. Dean se moveu para o lado depois de um tempo. Mas, quando eu estava a ponto de girar a maçaneta e deixar o lugar, senti meu pulso preso em um aperto firme. Minhas costas se chocaram contra a porta um segundo depois, e logo seu corpo estava pressionado contra o meu. Tentei me desvencilhar do seu toque, somente, para ter um aperto mais firme contra minha cintura. Seus olhos normalmente castanhos estavam agora escuros por raiva do seu orgulho quebrado, e levemente embaçados pelo mesmo desejo que me consumia.

― Diga que não quer isso, Scott. Diga. ― Exigiu severamente contra o lóbulo da minha orelha. E foi o suficiente para que eu desistisse de lutar.

― Você me quer tanto quanto eu te quero, e essa é a única verdade entre nós. ― Sua voz rouca foi capaz de eriçar cada pelo presente em meu corpo.

― Você está errado. ― Me forcei a dizer, ainda que as palavras houvessem soados fracas e pouco confiáveis.

Estar tão perto dele era como pedir pelo inferno.

― Prove que estou. Diga para mim com todas as letras que sua respiração agitada se deve a essa droga de sala fechada. Diga que seu corpo não está implorando pelo meu agora. Que seus dedos não estão formigando para me tocarem de volta. Apenas diga... ― seus lábios roçaram a pele exposta do meu pescoço, as palavras deixando um rastro quente pelo caminho. E tudo o que consegui fazer foi fechar os olhos e morder o lábio inferior com força para que Dean não me ouvisse ofegar.

Senti seu braço me apertar mais contra ele.

― Não precisa dizer nada, realmente. Eu sei. Eu sinto... ― voltou a dizer depositando um beijo casto um pouco abaixo da minha orelha.

Inferno, preciso sair daqui...

Quero que você seja minha, Lis. Quero tanto que chega a doer. ― sua boca viajou por minha clavícula, depositando beijos e mordidas capazes de me fazer esquecer o próprio nome. Depois subiu pelo meu pescoço até a minha bochecha e umedeci os lábios, esperando ansiosamente pelo momento em que teria sua boca contra a minha.

Sempre | Melhores momentosNơi câu chuyện tồn tại. Hãy khám phá bây giờ