𝖤 𝗌𝖾... 𝗍𝗎𝖽𝗈 𝖺𝗊𝗎𝗂𝗅𝗈 𝗇𝖺̃𝗈 𝖿𝗈𝗌𝗌𝖾 𝗎𝗆 𝗌𝗈𝗇𝗁𝗈?
𝘊𝘢𝘴𝘴𝘪𝘦 𝘗𝘰𝘷
𝐐𝐔𝐀𝐍𝐃𝐎 𝐄𝐍𝐓𝐑𝐎 no quarto do gabe, vejo tate segurando uma faca no pescoço dele.
- Tate, para, larga essa faca. - Falo.
- Não posso, estou fazendo isso por você, é minha culpa estar sozinha. - Tate diz.
- Não estou sozinha, minha família está comigo. - Falo.
- Não é o bastante, precisa de alguém. - Ele diz e continua com a faca no pescoço de gabe.
- Não dele. - Falo.
- E o que você quer? - Tate grita.
- Você. - Não grito, mas uso um tom de voz alto.
Ele se vira para mim mas não solta o gabe.
- Me disse para ir embora. - Ele fala.
- Eu estava com raiva, não queria ter dito aquilo. - Falo.
Não era mentira, eu realmente não queria ter dito aquilo.
- Vem aqui. - Chamo o tate e ele solta o gabe.
Ele vem devagar na minha direção e quando chega perto o suficiente, me beija.
Quando ele para, abraço ele colocando meus braços em volta do pescoço dele e tate deita a cabeça no meu ombro.
Faço um sinal com a mão para gabe sair do quarto e ele corre.
Me afasto do tate depois de alguns minutos.
Ele estava chorando, eu odeio quando ele chora.
Saio do quarto e desço as escadas vendo meus pais e violet saindo de casa.
Vou até eles e vejo aquela família indo embora.
- Outras famílias inocentes vão se pudar para cá, pena que não sabem onde estão se metendo. - Minha mãe diz.
- E nós já sabemos o que fazer. - Ben diz e nós vemos o carro deles desaparecer pela rua.
Era natal, estavamos eu, moira, violet e o ben decorando a sala.
Nora deixou o bebê com a minha mãe, já que ela não conseguiria cuidar.
Eu e violet estavamos em cima de uma escada, decorando a parte de cima da árvore.
- Encontrei isso no sótão. - Moira diz erguendo uma caixa para nós duas.
- Esses enfeites são antigos. - Violet fala e eu pego alguns deles colocando na árvore.
- Acredito que são, você entenderá violet, que a palavra "antigo" perde o significado quando a sua existência é um eterno "hoje" - Moira diz, sorri e começa a colocar os enfeites na árvore.
- Estão prontos? - Meu pai pergunta e liga as luzes da árvore. - Já viram algo tão bonito?
Logo mamãe entra na sala com o bebê e encara a árvore.
Quando eu desvio o olhar da árvore, vejo o tate perto de uma porta.
Desço da escada e vou até ele.
- Vem aqui. - Falo chegando perto do mesmo.
- Achei que não me quisesse por perto. - Ele diz.
- Mas, é natal, e contrariando o que eu disse, sinto sua falta. - Falo e estendo minha mão para ele. - Vem.
Tate segura minha mão e eu puxo ele até a sala.
Achei que meu pai fosse ficar bravo mas ele apenas sorriu minimamente para o tate e voltou a olhar para o bebê.
Depois de todas as coisas ruins que passamos nessa casa, finalmente estavamos todos juntos, em família.
E o melhor, estavamos felizes.
YOU ARE READING
𝗕𝗢𝗥𝗡 𝗧𝗢 𝗗𝗜𝗘, 𝘛𝘢𝘵𝘦 𝘓𝘢𝘯𝘨𝘥𝘰𝘯
Fanfiction𝐁𝐎𝐑𝐍 𝐓𝐎 𝐃𝐈𝐄 | Como disse Lana Del Rey "Eu e você, nós nascemos para morrer.", Esse era o destino deles? Ou a cassie não soube diferenciar coisas reais de falsas? "𝖲𝗈 𝖼𝗁𝗈𝗈𝗌𝖾 𝗒𝗈𝗎𝗋 𝗅𝖺𝗌𝗍 𝗐𝗈𝗋𝖽𝗌, 𝗍𝗁𝗂𝗌 𝗂𝗌 𝗍𝗁𝖾 𝗅𝖺𝗌�...