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Já acordei e estou com uma mini dor de cabeça, mas nada de ressaca já que não fiquei bêbada.

Agora são 06:30 e dormi por apenas meia hora, e como acordei não conseguirei dormir de novo. Por isso tomei banho e coloquei meu conjunto da cor cinza um curta-metragem legging suplex liso com o top de alcinha para treinos de academia ou algo assim. Cabelo solto, com o perfume que nunca esqueço de colocar mesmo nos treinos.

Desci as escadas, mas resolvi ver os falecidos na sala já que eles não estariam acordados a essa hora porque quando acordarem estarão de ressaca.

Vejo que eu todos estão jogados. Nathaniel não está aqui, devo ter acordado e não sei onde. Marcos, ele está estendido no chão parecendo que está morrendo. Kira e Alessandra agarradas uma à outra no sofá, que não parece ter se mexido.

Fui até a cozinha e Nathaniel com a cabeça apoiada na grande mesa da cozinha e uma cerveja heineken vazia ao seu lado.

— O que houve aqui? — digo chocada de ver o estado dele e do gato que está dormindo no meio da pia.

— Hum? — murmurou Nathaniel.

Aproximo-me dele o tocando e o chamando:

— Nathi? O que houve?

Ele levanta a cabeça com os olhos fechados e sorrindo leve mas para, por fazer massagem em sua testa.

— Aí minha cabeça. — diz ele agora me olhando um pouco abertos. — Eu vim para cozinha para pegar mais uma cerveja quando você saiu, eu tava com sede.

— Tá, mais porque o gato está dormindo na pia? — pergunto e ele logo olha confuso.

—Ah, suponho que foi pelo fato de eu dar só um pouco de bebida para ele no potinho. Ele ficou "doido" igual o pai correndo por aí, coloquei ele ali e dormimos aqui. — diz Nathaniel me fazendo ficar com os olhos arregalados.

— Você é louco? Bebida para o gato, Nathi. — digo o estapeando.

— Aí desculpa, eu sei. O pior nem foi isso, quando Kira ficou loucona ela confundiu o gato com um peru e o colocou no congelador. A sorte que percebi antes e o salvei. Tá vivo até hoje e o amamos. — diz ele me revelando e me fazendo ficar ainda mais com os olhos arregalados.

— Meu Deus! Esse gato sofre nas mãos de vocês, coitado. — digo perplexa, mas acabo rindo de nervoso. — Congelador? Sério, não parece que vocês são adultos.

— Eu sei, acredito que vou nos internar para não bebermos mais. — diz ele sorrindo leve e se levantado.

— Certamente, agora vá. — digo e ele concorda saindo lento da cozinha.

Pego o gato para ver se está bem o colocando no chão do lado, mas apenas se espreguiça e dorme tranquilamente. Vou até à geladeira pegando uma garrafa de água gelada e já indo na direção à academia que tem aqui.

Coloco a garrafa do lado e aproveitando para amarrar meu cabelo em rabo de cavalo e colocando meus fone bluetooth do airpods para poder escutar uma música enquanto treino.

Alongo-me primeiro para começar bem. Em seguida, vou fazer prancha primeiro e ficar uns 2 minutos. Sim, eu tenho muita resistência com tais coisas.

RED AND BLACK - Vinnie Hacker Where stories live. Discover now