Um Soco Bem Dado

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Dois dias depois, os gêmeos teriam uma apresentação na escola, então fomos, eu e o Tomás, a Carla e o Fernando e o Leo e a Fernanda.  Eles apresentariam uma história sobre como foi a descoberta dos microrganismos e os dois estavam bastante animados pois fariam papeis importantes. 

Tirei várias fotos, estava babando nos meus pequenos. No final, os dois correram para mim e os peguei no colo, dando vários beijos. 

- Para mamãe! Para!! Falou Bernardo rindo. 

Coloquei os dois no chão e eles saíram correndo para abraçar o Tomás. Deixando nossa regra de não ficar exposto ao público, saímos da escola e fomos direto para o shopping depois de pegar a Luna.

Os três estavam animados demais e queriam ir ao parquinho que fomos da outra vez com o Leo. Como a Luna não conhecia, os meninos passaram o caminho todo até lá contando para ela sobre ele. Chegamos ao shopping e primeiro fomos comer, todos tinham vindo direto do trabalho então estávamos famintos.

As crianças quase não tocaram na comida de ansiedade. Com muita insistência o Tomás conseguiu fazê-los comer pelo menos a metade do hamburguer. Assim que terminamos fomos direto para o tal parque. Os meninos pareciam duas pipoquinhas de tanto que pulavam e a Luna, no colo do Fernando, estava encantada com todas luzes e brinquedos.

O Tomás, o Fernando e o Léo compraram ingressos para todos, inclusive para os adultos. No parque tinha brinquedos tanto para criança como só para adultos também. Então nos dividimos. Eu e o Tomás ficamos com as crianças no começo enquanto os outros iam se divertir.

Depois de uns três brinquedos diferentes, trocamos com a Carla e o Fernando.

Eu e o Tomás fomos logo a roda gigante. Eu estava doida para ir lá, ela era enorme. Os meninos iam adorar ir ali, mas como a Luna morria de medo de altura eu os incentivei a ficar com ela e prometi trazê-los outra vez para poderem ir também na roda gigante.

- Sabe que já fiz um adolescente tarado que adorava trazer a namorada na roda gigante para dar uns pegas nela?

Falou o Tomás com uma voz sedutora.

- Não sabia. Mas que safado, eu nunca faria essas coisas!

Falei tentando prender o sorriso. Ele se aproximou mais, passando seu braço pelo meu ombro.

- Não? Que pena. Eu tinha várias ideias para a gente.

E falando isso, colocou a mão livre no meu joelho, fazendo carinho e subindo ela ao mesmo tempo em que colocou meu cabelo para trás da orelha e mordeu de leve. Não consegui segurar um gemido.

- Será que consigo mudar isso?

- Você pode tentar. Falei já completamente distraída pela boca dele no meu pescoço.

Na mesma hora ele me segurou pela nuca, voltando meu rosto na sua direção e me beijando. Sua outra mão continuava na minha perna, subindo aos poucos e me deixando quente. O beijo se intensificou e eu não queria que aquela volta terminasse. E não terminou para minha surpresa, depois de estar subindo pela terceira vez, interrompi o beijo para ver o que estava acontecendo.

- Quantas voltas podemos dar nisso?

- Uma só.  Falou ele enfiando o rosto no meu pescoço.

- Tomás, essa é nossa terceira subida. 

Ele se afastou, com cara de inocente.

- É?

- É Tomás. Será que o cara esqueceu a gente? Nossa, será que ele chamou e não escutamos? Que vergonha!!

De volta para casaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora