Capítulo 56- I didn't say it was a truce

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— Se estiverem fazendo algo, parem, estou entrando. – Baela entra e eu saio de cima dele rapidamente.
— Porra, o que você quer? – Aemond pergunta rudemente.
— Tem algo muito errado, o acampamento está tão silencioso, o outro lado está silencioso... Estou sentindo uma sensação estranha, algo está muito errado. – A expressão dela é de preocupação, ela está muito tensa, até tento manter a compostura, mas vejo Aemond tentando esconder o volume em sua calça e não consigo segurar, começo a ter uma crise de risos.
— Perdão... – Baela olha para mim e depois para ele.
— Ah, vocês estavam... Cruzes, eu vou... E-eu... Estou indo embora. – Ela tenta sair, mas eu puxo seu braço.
— Desculpa... Pode falar, você não atrapalhou. – Aemond me lança um olhar, sei que quer dizer "Ah, você jura que ela não atrapalhou?", ela olha para o Aemond, como se estivesse buscando uma resposta para amenizar aquela angústia.
— É sempre estranho quando um lugar que antes era uma zona de morte, que você ouvia gritos, choros e outras coisas, de repente se torne tão silencioso, não deve ser nada demais. – Aemond fala para tentar tranquilizar ela. — Vai descansar, amanhã será um longo dia e talvez esse silêncio nem dure por muito tempo, aproveite... – Ela suspira e sai.
*Valiriano*
— É estranho mesmo... – Aemond me olha. — Esse silêncio no acampamento, me causa um nervoso, uma sensação esquisita, mas achei que fosse só comigo. – Quando ele ia me responder, ouvimos muitos gritos do lado de fora.

*Valiriano*
— Coloca a armadura agora. – Aemond fala e se levanta, se veste rapidamente, ele não coloca a dele.
*Valiriano*
— Coloca a sua também. – Falo enquanto visto ela.
*Valiriano*
— Você primeiro... – Ele está na entrada da tenda, ouço ele gritar o nome de Ormund. Termino de me vestir e saio da tenda.
— Lorde Loral Caron enviou ajuda para Norvos, a casa Caron nos traiu, eles confirmaram que mesmo que tenhamos marcado o encontro, não foi decidida uma trégua, não vão parar de nos atacar... Eles estavam com medo de nos atacar e você reduzir mais o números deles, agora eles repuseram uma parte e estão atacando com tudo ao norte do acampamento. Vou concentrar nossas forças para cessarem esse ataque. – Aemond sai da tenda, já está terminando de colocar o peitoral da armadura, eu o ajudo rapidamente.
— Não, esse é o objetivo, enquanto eles atacam ao norte e nós tentamos defender, ele provavelmente concentrou forças ao oposto para invadir e nos pegar pelas costas. – Vejo Daeron e Baela vindo juntos, ela deve ter corrido para colocar a armadura e chamá-lo.
— Vou subir com Tessarion. – Ele já caminha para o dragão.
— Eu também vou, é bom que não vão conseguir enxergar Storm direito. – Tento ir em direção ao meu dragão, mas Aemond me puxa pelo braço. — Você não invente de me pedir para ficar escondida. – Já falo antes que ele comece.
*Valiriano*
— Não é isso, sei que você não me obedeceria. – Ele sorri e me da um beijo na testa. — Só toma cuidado. – Assinto e corro para Storm.

******

— DAERON! – Começo a gritar, tento chamar a atenção dele, mas não consigo, ele foi atingido por duas flechas, o fogo no campo está sendo apagado pela intensa chuva que começou, não consigo enxergar onde foi atingido, tento fazer Tessarion me obedecer, mas ela continua voando e se debatendo, ela também foi atingida. Vejo Baela, tento sinalizar para que ela tente prensar Tessarion junto comigo, cada uma de um lado, o único problema é que Moondancer é menor que ela, talvez não seja suficiente. Storm começa a ficar agitada demais, um clarão atravessa o céu, consigo ver uma das flechas, ela está na barriga de Daeron e há muito sangue, os relâmpagos se intensificam, seus intervalos estão menores, uma balista passa raspando em Moondancer, fazendo Baela vacilar, a tempestade se intensifica e ela não consegue se manter ali, o dragão de minha irmã quer descer.

Alcanço Tessarion, ela tenta atacar Storm, Daeron está bem preso a sela e parece ter desmaiado, grito o nome dele, mas ele não reage, no meu momento de distração, sinto um impacto no meu peito direito, ouço Storm rugir e se desestabilizar, me inclino para tentar ver o que aconteceu com ela, uma balista acertou sua lateral, ela começa a rugir de dor, o que faz Tessarion se agitar mais ainda, começo a sentir muita dor no peito, uma maldita balista atravessou a minha armadura, começo a tentar afastar Storm, já estou me sentindo fraca, grito ordens para Storm descer, seus rugidos diminuem e ela finalmente começa a descer. Vejo Tessarion se debater muito, outra balista acerta sua cauda, assustando ela, fazendo-a descer, pouso primeiro, me solto e me jogo de cima de Storm, a adrenalina em meu corpo está tão alta que nem parece que estou com algo fincado em meu peito, Tessarion pousa e corro até ela.

De primeira, Tessarion tenta me atacar, mas ela olha para Daeron e o vê ferido, desacordado e deve sentir o cheiro de sangue, então ela me permite subir e retirar ele, faço isso com muita dificuldade, a chuva não para de cair, ouço os barulhos dos choques de espadas a poucos metros de onde estamos, consigo soltar ele, arrasto meu tio para longe do dragão, mesmo com dificuldade consigo chegar perto de uma tenda, sinto uma dor muito forte no meu ferimento, tento entrar na tenda, mas sinto algo pontudo nas minhas costas e uma voz:
— Solta ele e mantenha suas mãos visíveis.

******

Espero que estejam tendo um ótimo dia, porque eu não estou...
QUE ÓDIO DA HBO, JURO.
Vou guardar os meus comentários para depois que o episódio sair no domingo...

The Fate of House Targaryen - Aemond TargaryenOnde histórias criam vida. Descubra agora