Capítulo 54- I'm trying to be strong...

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Sinto Joffrey me cutucar, olha para ele.
— Você está bem? O ferimento não é sério não, né?
— Ei, está tudo bem, foi só um pequeno machucado. – Meu irmão aperta a minha mão.
— Senti sua falta. – Ele fala e eu me inclino para beijar sua bochecha.
— Eu também senti. – Quando volto a olhar para frente, encontro Aemond com uma cara de nojo para Jace, já meu irmão está com um sorriso cínico no rosto.
Nós bebemos e comemos, mas o clima não estava bom, sem Luke e Aegon, tudo estava estranho, ninguém levantou para dançar, as conversas cessavam rápido demais, meu avô começou a se sentir mal, ele até resistiu por um tempo, mas decidiu se retirar, pedindo que nós aproveitássemos o restante da noite, mas foi só ele sair, que o caos se instaurou.

— Eu só queria que Luke estivesse aqui. – Joffrey fala, percebo o olhar triste que minha mãe direciona ao meu pai, que logo faz um carinho em sua barriga.
Aemond levanta e chega mais próximo de nós dois.
— Não se preocupe, ele vai se sair bem... Quem sabe não está até planejando algo, ele é muito inteligente... – Todos na mesa ficam surpresos com a fala do meu tio, mas ai ele continua. — E também é muito, muito... Forte. – Jace se levanta e bate na mesa.
— Qual é o seu problema? – Aemond ri.
— Eu que deveria te perguntar isso, eu elogiei o seu irmãozinho. – Ele gargalha e isso deixa Jace mais irritado, meu irmão vai até o meu tio, os dois ficam cara a cara.
— Você não consegue respeitar nem o momento, não é? Sua mãe também está mal por causa de seu irmão e você fica nessa. – Joffrey levanta e vai até Jace, tentando tirá-lo de lá.
— Jace, deixa esse idiota para lá. – Meu irmão nega.
— Você ainda não superou mesmo, né? Ele tem tanta raiva por causa disso. – Jace faz algo que não estávamos esperando, ele puxa o tapa olho de Aemond, expondo o olho de safira dele, na mesma hora, meu tio da um soco em Jace, Joffrey vai para cima dele, mas Sor Criston o segura e separa a briga. Eles começam a trocar insultos, meu tio quase bate em Jace de novo.
— Você é insuportável. Será que você não percebe que ninguém te aguenta mais? – Meu irmão fala gritando. — Fiquei impressionado que em Correrrio você não me desferiu insultos, até achei que finalmente tinha visto o quão ridículo e babaca era, mas você não muda, você é um babaca, mimado. – Aemond começa a rir, ele está achando a reação do meu irmão hilária. — Qual é o seu problema? – Aemond chega mais perto dele.
— Meu problema são vocês, os meus sobrinhos... – Ele ri e começa a falar lentamente. — bastardos. Torço para que os Deuses sejam misericordiosos com nossa família e nos livrem logo do bastardinho de merda do seu irmão. – Jace soca Aemond, Sor Criston e Sor Braith separam os dois, Joffrey também tenta partir para cima dele, mas Sor Harrold o segura.
— Já chega, por favor, parem. – Alicent se pronuncia, eles olham para ela. — Não importa as desavenças de vocês, os irmãos de vocês estão correndo risco de vida, parem de agir assim. – Ela se levanta e sai do salão.

Eu quero me levantar e rebater tudo o que Aemond falou, mas não consigo, a única coisa que vem na minha cabeça, é a possibilidade de Luke morrer, fecho os olhos com força para tentar afastar esse pensamento, só que começam a vir imagens da Campina, todas as mortes, todo o sangue derramado no campo de batalha, todas as vidas que... As vidas que eu tirei, meus ouvidos se enchem com o som dos gritos e pedidos por misericórdia e de repente, eu sinto como se não soubesse mais respirar, aquele nó volta a se formar em minha garganta, sinto meus olhos queimarem, abro os olhos e minha visão está escurecendo, tudo parece se fechar.
— Rhaenys, olha para mim, por favor. – Sinto uma mão no meu ombro. — Olha para mim. – A voz é de Baela.
— O que está acontecendo com ela? – Ouço Joffrey perguntar.
— Rhaenys... – As lágrimas não param de cair pelo meu rosto, acho que eu nunca tinha tido um ataque de pânico na frente de tantas pessoas... Sempre tentei me manter forte na frente de outros, só demonstrando minha fraqueza para Baela ou Daeron, mas não dá mais. Consigo virar para Baela, sua expressão é de medo e angústia. — Respira fundo, bem devagar, junto comigo, ok? Eu estou aqui, não vai acontecer nada com o Luke, ele vai ficar bem. – Ela me abraça, minha respiração vai retornando aos poucos. — Está tudo bem. – Depois de alguns minutos, consigo me recuperar, me levanto pronta para sair de lá.
— Vou para o meu quarto... Quero ficar sozinha. – Eu não queria que isso tivesse acontecido na frente deles, não mesmo, mas ouvir Aemond falar daquele jeito... Como se a morte de Luke fosse uma coisa boa, isso foi demais para aguentar. Baela tenta contestar. — Por favor, Baela... Eu quero ficar sozinha. – Ela recua e eu saio de lá o mais rápido possível.

The Fate of House Targaryen - Aemond TargaryenNơi câu chuyện tồn tại. Hãy khám phá bây giờ