001. Evangeline Truss

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Não consigo entender nada sobre filosofia, mesmo que me esforce para entender pelo menos um pouco.

Sinto meu celular vibrar no bolso esquerdo, tiro e olho de relance para as notificações.

Mensagem:

Astridzinha: Evangeline, temos um compr...

Desbloqueio o celular e aperto em sua mensagem.

Desbloqueio o celular e aperto em sua mensagem

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Astridzinha: Evangeline, temos um compromisso

Liz vai fazer um festa halloween na sexta-feira

eu vou, você vai!

Eu:

Quem disse que eu vou?


Astridzinha:

Eu estou dizendo!!

Mordo meus lábios e desligo o celular, volto a olhar o professor de filosofia.

Talvez essa festa seja uma boa ideia, preciso me distrair. Preciso encontrar alguma distração nessa festa.

 Preciso encontrar alguma distração nessa festa

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Ouço o chiado das cigarras lá fora. De frente para a grande janela de vidro, olhando para a vegetação alta, ajusto o espartilho no meu corpo e passo a mão pela minha saia preta.

Caminho em direção à cômoda branca, as três primeiras gavetas têm roupas, mas a última tem um fundo falso. Girando a maçaneta uma vez para a direita e duas para a esquerda, a camada falsa é atravessada, projetando-se a camada verdadeira, onde escondo meus segredos mais cruéis, selvagens.

Abaixando-me, passo a mão sobre a máscara prateada com chifres, ao lado dela, a máscara do gosthface.

-Hum. - murmuro baixinho. - Uni duni tê o escolhido será você. - Sério, exatamente o que eu não queria.

Pego a máscara do gosthface e coloco no rosto, respiro duas vezes para confirmar o que quero.

Isso é o que eu mais quero, eu anseio por isso. Eu não tenho dúvidas!

Certifico-me de que a porta do quarto está trancada, estava destrancada. Merda, alguém poderia ter entrado. Tranco a porta e coloco uma cadeira encostada, caminho até a grande janela e a abro, me jogo.

Sinto-me um pouco tonta depois de cair agachada, meu calcanhar dói um pouco, preciso fazer o mínimo de barulho possível. Ninguém na rua, também, às 02:54 da manhã quem estaria acordado?

Enfio a mão no bolso esquerdo da minha saia e espremo a faca dentro. Vagando pelas ruas, sinto um leve frio entre as minhas pernas, não posso negar, sinto uma leve excitação pelo o que estou prestes a fazer.

 Vagando pelas ruas, sinto um leve frio entre as minhas pernas, não posso negar, sinto uma leve excitação pelo o que estou prestes a fazer

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Eu ainda estou parada, congelada, mais de 5 minutos olhando para ele. Um tolo mesmo. Sinto tanto nojo, tanta raiva que não consigo mantê-la dentro de mim.

Ele deixou uma janela aberta, ele sabia, ele também ansiava por sua própria morte. Thomaz, dormia de barriga para cima.

Tão lindo, mas tão repulsivo.

Lentamente, eu sento em sua barriga, ele acorda no susto. Eu o seguro na cama, colocando minhas mãos em seu pescoço.

- Relaxe Thomaz, apenas aproveite. - afino minha voz um pouco.

Subo um pouco a máscara, não o suficiente para ele ver meu rosto, mesmo escuro, uma fisga de luz entra no quarto.

Beijo seu pescoço e vou subindo até o canto da boca. Sinto-o levar suas mãos até minha cintura e apertar. Eu puxo meu corpo para trás o suficiente para que eu tenha minha bunda em seu pau.

Eu corro minha mão sobre sua barriga, levemente raspando minhas unhas, vou até seu pescoço e aperto. Eu começo a rebolar, esfregando-me contra ele.

Thomaz estava respirando pesadamente, apertando minha cintura e me puxando para ter mais contato, ele está gostando.

Estou excitada, mas não é por isso.

Thomaz geme baixinho, ele estava usando um samba canção e nada mais, eu posso sentir seu pau. Por baixo, eu só usava a saia, não tinha calcinha.

Thomaz estava quase no limite dele e eu também estava no meu, já estava cansada.

Aproximo-me do rosto de Thomaz, mal consigo conter o sorriso.

- Rebola mais gostosa. - Thomaz dá um tapa na minha coxa, começo a me esfregar mais forte.

Ainda com minha mão em seu pescoço, eu aperto mais forte.

- Foi um prazer usar você também, Thomaz. - Seus olhos se arregalam e ele tenta tirar de cima, mas primeiro, eu pego a faca e passo em seu pescoço.

Thomaz consegue me empurrar e cai da cama tentando respirar, pressionando o pescoço. O cheiro de sangue começa a se fazer presente no quarto, sento na cama brincando com a faca.

Essa cena é mais excitante do que qualquer coisa.

Thomaz morrendo engasgado com o próprio sangue parece irônico. O sangue quente em minhas mãos me faz pensar em tantas outras maneiras que eu poderia ter brincado com ele. Mas nenhum tão agradável como este.

Meu corpo mole, minha respiração pesada, irregular, corpo suado, não posso dizer se foi um pesadelo ou um sonho

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Meu corpo mole, minha respiração pesada, irregular, corpo suado, não posso dizer se foi um pesadelo ou um sonho.

Sonho em matar Thomaz, mas pesadelo por ele ter tocado meu corpo, de novo, mais uma vez.

Viro para o lado, são 05h45 de um domingo, eu poderia e teria dormido mais, mas mesmo dormindo, Thomaz consegue me atrapalhar. A hora dele chegará um dia, estou ansiosa por isso.

NOITE DE HALLOWEEN (+18)Where stories live. Discover now